"NOTICIAS DA ZONA" e "SEM MAIS JORNAL"- Crónicas do deputado Luís Rodrigues

Boa tarde, deixo-vos com duas crónicas de opinião do Deputado Luís Rodrigues, esta semana nos jornais NOTICIAS DA ZONA e Sem Mais Jornal , sobre os dois temas relacionados entre si.

Notícias da Zona:
Pergunta: - ' O que pensa sobre o aumento do preço dos bens essenciais, incluindo os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis?


Resposta:
O crescimento dos consumos de muitas matérias primas, tal como o aço, a par do enorme aumento do consumo alimentar em economias como a China e a Índia, têm provocado o aumento da procura a nível mundial com reflexos inflacionistas exponenciais, que as economias ocidentais não souberam até agora encontrar soluções.
Portugal sendo uma pequena economia aberta e muito dependente do preço do petróleo está a sofrer todos os efeitos negativos dessa nova realidade, que não se sabe onde irá parar.
Infelizmente, apesar dos grandes sacrifícios exigidos aos cidadãos nos últimos anos, Portugal tem um problema que agrava estas consequências, pois tem-se afastado cada vez mais do crescimento médio da União Europeia, tornando-o mais vulnerável.
O não reconhecimento atempado por parte do Governo desta questão tem ampliado a crise hipotecando ainda mais o futuro.
Compete ao Governo contribuir para minimizar o impacto da crise e repensar muitas das megalómanias que ainda vão endividar mais o futuro do País.


SEM MAIS-JORNAL
Pergunta: Os agricultores e pescadores da região, têm manifestado grandes preocupações quanto ao futuro, sobretudo pelos constantes aumentos dos preços dos combustíveis.
Em sua opinião, deveria ou não o Governo intervir, por forma minimizar os impactos negativos nestas duas áreas de actividade?


SUBIDA DOS COMBUSTÍVEIS E A AGRICULTURA E AS PESCAS


A.R., 28 Maio de 2008
Resposta:
A agricultura e as pescas são dois sectores da nossa economia que estão a sofrer os efeitos da crise. Infelizmente não são os únicos.
A dimensão da crise está a ser maior do que para os restantes países da União Europeia, porque, apesar dos enormes sacrifícios exigidos aos Portugueses, o PS não conseguiu preparar o tecido económico interno para enfrentar os sinais negativos que há muito a economia vinha transmitindo.
A intenção do Governo/PS de reanimar a economia pela via da despesa em obras megalómanas com investimento não recuperável, é simplesmente um embuste.
Assim, a solução a encontrar deve considerar o quadro global dos sectores económicos e ao mesmo tempo deve ser uma solução que não seja perceptível como a manutenção de um Estado que pode “mexer” nos preços quando muito bem entender, mesmo que seja de uma forma conjuntural e eleitoralista.


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