quarta-feira, janeiro 27, 2010

Fim de um ciclo - Início de outro

Hoje, sexta-feira, convido os militantes do PSD a deslocarem-se à nossa sede, para exercerem o direito a voto.
Para a Comissão política de Secção, concorre apenas a lista A, encabeçada pela nossa companheira Catarina Tavares, tendo como candidata a  vice-presidentes a Dulce Nunes e o Rui Belchior Pereira. Na mesa estará a Cristina Melo.

Pelo que conhecem de mim, escuso de dizer que esta lista tem o meu voto, a minha confiança política e pessoal e que vai guindar o PSD do Seixal a um nível superior.

Para a Comissão Política Distrital, gostaria de dizer que sou, com muito orgulho, mandatário da Lista A, ancabeçada pelo Luís Rodrigues.

A sua capacidade de trabalho, inteligência, capacidade política, honradez e amizade, fazem-me apoiá-lo, indicar a intenção de voto na sua lista e desejar a sua vitória, não obstante a minha amizade e reconhecimento pela capacidade do cabeça-de-lista da lista B - Pedro do Ó Ramos. Mas temos de escolher um e, a minha escolha está feita. E a sua?




Esta sexta-feira, dia 29 de Janeiro, quando estiver a ler o jornal “Comércio do Seixal e Sesimbra” , com os comentários selecionados de todos aqueles que tiverem a amabilidade de os colocar no blogue, será o dia em que se encerrará um ciclo para mim, para a equipa que liderei ao longo dos últimos 2 anos (quase a mesma dos 2 primeiros anos, portanto quase que posso dizer a equipa dos últimos 4 anos) e para o próprio PSD/Seixal

Fala-se muito em que os partidos não se devem fechar sobre si mesmos, não devem discutir assuntos internos na “praça pública” e eu tenho cumprido esse desiderato, no entanto, hoje escrevo especialmente para os militantes e simpatizantes do PSD, assumindo conscientemente o facto de estar a ser lido por simpatizantes, militantes ou votantes noutros partidos.

Sei os riscos que corro. Até consigo antever os comentários dos críticos que, post após post, iniciativa após iniciativa, nunca deixaram de colocar a sua crítica, repetida pela enésima vez, na vã esperança de que se transformasse na mais absoluta e inquestionável verdade.

Antes de mais quero expressar o enorme orgulho em ter liderado os destinos do PSD no concelho do Seixal ao longo dos últimos 4 anos. Orgulho, pelo orgulho de ser social-democrata, assumido, sem ambiguidades, incondicional.

Orgulho por ter trabalhado, admito que nem sempre bem, mas sempre MUITO.

Orgulho por ter obra para deixar. Desde logo a nossa sede. Finalmente nossa e ainda para mais, melhorada.

Orgulho por ter exposto o trabalho autárquico, dos nossos autarcas, como nunca o havia sido até aqui. Admito a subjectividade do julgamente, mas objectivamente ele existiu e foi dado a conhecer a todo o concelho.

Orgulho por ter participado em 3 (três) campanhas eloeitorais, embora com os resultados que se conhecem, ainda assim sendo uma das 3 secções do distrito que apresentou melhores resultados relativos.

Orgulhoso por o PSD/Seixal ter acompanhado todos os dossiers políticos importantes do nosso Concelho nos últimos 4 anos, desde a questão do Hospital, do Plano Pormenor da Torre da Marinha, do Plano Pormenor de Vale dos Chícharos, passando pelo Sapal de Corroios, encerramento dos SAP´s, intervênção nas escolas do concelho, MST, acabamento da alternativa à EN10, questão dos cheiros do aterro sanitário, os buracos, a Quinta dos Lírios, as AUGI´S em Fernão Ferro, Pinhal dos Frades,etc, etc, para além de termos sido eleitos como uma voz respeitada e solicitada pelas populações para fazer chegar junto ao executivo as suas reivindicações, ambições, frustações e reclamações.

Orgulho pela equipa. Desde o Deputado Eng.º Luís Rodrigues, que sempre me/nos apoiou, passando pela actual deputada Dra. Clara Carneiro, inestimável no seu apego às nossas gentes, passando pela Dulce Nunes, candidata pelo PSD na Freguesia de Corroios, pela Dra. Cristina Melo, ex-Presidente da Assembleia de Freguesia de Corroios e minha 1.ª Vice-Presidente, pela ascenção do meu amigo e valoroso advogado, Rui Belchior Pereira, ou pelo promissor Dr. Miguel Martins, ex-Presidente da JSD do Seixal e actual Presidente da JSD do Distrito de Setúbal, ou pelo actual Presidente da JSD da Secção do seixal, jovem advogado, Nuno Gonçalo Poças, ou ainda pelo meu grande amigo Camilo Catanho, ou pela Dra. Catarina Tavares, actual candidata a minha sucessora, pelo defensor das gentes de Fernão Ferro António Ferreira, ou ainda pelos Trabalhadores Social-Democratas Galrinho e José Sena, do Comandante F. Sousa ou ainda pelo Presidente da Mesa da Assembleia da Secção e ex-vereador do PSD, Prof. Manuel Pires, e por tantos outros que o espaço não me permite nomear, a todos o meu obrigado por me terem acompanhado.

Fico igualmente orgulhoso por sair pelo meu pé. Tomei esta decisão em Agosto de 2008, antes das eleições autárquicas e comuniquei-a a toda a equipa. Não é uma decisão que tenha a ver com qualquer facto político. Saio por motivos pessoais (de certa forma conhecidos da generalidade das pessoas) e, sobretudo por me querer dedicar em exclusivo ao Pelouro que me compete. Quero continuar a assumir a bandeira social-democrata, a respeitar quem em nós votou, mas o combate agora é outro, noutro fórum, com outras gentes. Sei que há quem continue o trabalho realizado e tenha capacidade para fazer, até melhor. Acredito nisso!

Aos militantes, simpatizantes e votantes no nosso projecto, quero agradecer todo o apoio recebido. Quero, nesta hora dizer que assim como muitas vezes um político se sente injustiçado com algumas críticas, também sabe estar orgulhoso e lisonjeado com os elogios. E eu não esquecerei jamais, nem umas (críticas), nem outros (elogios), porque ambas me fizeram crescer como homem.

Por fim, orgulhoso porque, apesar de ao longo deste percurso ter integrado vários cargos públicos e  políticos, continuo a não me considerar um político. Pelo menos um político tradicional.

Continuo a ostentar uma saudável ingenuidade de que tanto me acusam, opositores e apoiantes, quando elogio adversários, me intitulo amigo de uns, saúdo outros, mantenho um blogue pessoal, que embora extremamente politizado, nunca abdiquei de o assumir como pessoal, com alguns danos colaterais de todos conhecidos.

Os custos a pagar têm sido elevados. Chegam ao desplante de me contarem pormenores da minha vida pessoal (mentiras, claro) que eu desconheço, como se eu fosse um mero actor da mesma. Que estive no lugar X, que aliás,  nem conheço, que já vivo com a pessoa y, que isto e aquilo. Até cansa!
Costumo dizer a brincar que um dia destes convidam-me para o meu próprio  casamento, com uma noiva inventada à medida de certas mentes. Ao menos escolham-na bem, num local bonito e, não se esqueçam -convidem-me...


segunda-feira, janeiro 25, 2010

O Praticante

A crónica que segue, ainda foi escrita em Outubro de 2009 para a revista "O Praticante", que entretanto só saíu a sua edição em Dezembro de 2009.

Atrasada, mas aqui a publico no blogue. A foto foi tirada com o "King" a seguir a uma vitória do Benfica já desta época e está também na revista.




Muitos dos leitores decerto têm conhecimento que venho de um acto eleitoral do qual fui cabeça de lista por um partido.
Sabem igualmente que nunca usei este espaço para fazer política. Refero-o para melhor enfatizar o meu orgulho de fazer parte desta equipa.

Escrevo para alguns jornais locais. Dei entrevistas. Saí em muitas reportagens no âmbito das eleições e da minha actividade profissional, mas quando vou à Costa de Caparica,, a Sesimbra, a Setúbal ou aqui no Seixal e em muitas outras localidades lá me aparece uma edição do “Praticante” numa repartição publica, num café, numa associação, etc.

E é com profundo orgulho que ao ver essas revistas, constato a excelencia do papel, a diversidade dos assuntos tratados, o cuidado nas reportagens. Constato igualmente o cada vez maior interesse das próprias organizações das provas , que ao invés de outros tempos, são elas que querem promovê-las nesta revista e não a revista a querer promover esses eventos, antes limita-se a querer informar o seu vasto público.

E também percebo que a revista é uma aposta ganhadora. Inovadora. Associada a um clube de carolas, mas coom atletas vencedores. Orgulho-me de pertencer a esta equipa.

Sei que esta publicação já passou o que de pior tinha para passar. 2008 e 2009 foram anos difíceiss para todos. Não se investe em publicidade em períodos de recessão. Mas sei que 2010 augura a retoma e, com ela, o investimento.

E estamos num bom período. Estamos na retoma económica, que paulatinamente vai tomando conta das nossas vidas. Como disse, 2010 será um ano de retoma económica mais firme. E, há mais..

Há uma boa notícia para os agentes económicos...o Benfica.

Há uns anos um Ministro, que sinceramente não me lembro qual, disse que quando o benfica ganhava a economia Portuguesa crescia. É real. Não estou a inventar. Nem sequer estou a exacerbar o meu benfiquismo. Ele disse-o e, pior, estava mesmo convicto do que dizia. Teria estudos que suportassem essa ideia? Não sei, mas percebe-se. As pessoas ficam felizes, logo produzem mais e melhor. Todos sabemos que os Portugueses são uim povo lamechas e sorumbático. Todos sabemos que o nosso nível de vida é mau, os níveis de iletracia são elevados, a produtividade diminuta, o dinheiro no bolso escasso, os êxitos internacionais no âmbito profissional, artísticos ou mesmo desportivos são raros e, por isso, preferimos o fado ao samba, a nostalgia à alegria, a vitória moral e o mal-dizer à vitória suada e estudada.

Por isso criticamos a soberba do Cristiano Ronaldo e do Mourinho, por se acharem os melhores do mundo. Que direito têm eles, simples portuguesinhos, de se acharem os melhores? Os Portugueses nem percebem que eles são mesmo os melhores. Estão entre os melhores e são assim considerados por todo o mundo. Preferimos a doce ilusão e a triste resignação. Não estamos habituados a ganhar, a ser bons, a ser confiantes.

Ah, e vivemos de clubite. Não nos interessa se a nossa equipa ganha por “meio a zero” com um auto-golo que não passou a linha do golo e foi apontado em período de desconto que era injusto. Queremos é ganhar.

Voltando ao Benfica, este Benfica versão Sec. XXI a fazer lembrar o benfica dos tempos do Eusébio (na foto ao lado a seguir a uma das goleadas que temos dado) está a pôr o País em delírio. As pessoas só podem estar felizes. Todos esquecemos as arguras da vida. Já não temos (nós Benfiquistas, claro) vergonha de ir ao café, de ir para o trabalho. Já podemos receber as sms´s a seguir aos jogos. Já não nos gozam. Agora somos nós. Agora vamos levar este País para a frente. Agora vamos comemorar cada goleada com mais meia-hora no trabalho, porque vamos querer olhar para a cara do chefe e dizer-lhe que estamos felizes, que a vida afinal é bela, que queremos dançar merengue ou samba.

Agora vamos querer ir ao café, discutir futebol e ajudar esse ramo de actividade. Agora vamos comprar jornais, porque queremos ler o que dizem do nosso clube e vamos ver televisão, ajudando na publicidade.

2010 vai ser o ano da águia. Da Vitória. Da vitória águia e da vitória deste projecto. Da vitória deste País no mundial do nosso contentamento. Da vitória da nossa economia. Da vitória da esperança...eu acredito. E você?
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Nota: Hoje "parada de estrelas" no jogo contra a pobreza no Estádio da Luz.
Excelente iniciativa benemérita do Benfica. E a favor do Haiti...
Participe.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

E nós, estamos preparados? Comente para o "Comercio..."



Segunda.feira, apercebi-me tarde de mais que estava a perder um programa importante para as minhas funções, mas também enquanto cidadão, para me manter informado sobre uma realidade que infelizmente pode acontecer a qualquer um.

Refiro-me concretamente ao “Prós e Contras” que genericamente versava sobre o que aconteceria em portugal no caso de termos um sismo tão violento como aquele que ocorreu no Haiti.

Como disse, já só apanhei a parte final do debate, mas é uma reflexão que todos nós certamente já fizemos, e que, conforme facilmente compreenderão, eu tenho feito bastante desde que assumi este pelouro.

Ainda estou na fase de reconhecimento das situações, como se costuma dizer “a conhecer os cantos à casa”, contudo já deu para perceber que “a casa está bem arrumada” e que o Seixal oferece, neste âmbito, condições e garantias aos seus munícipes e que é bom que os mesmos tenham conhecimento que efectivemente assim é.

Antes de mais, e para evitar cenários mais alarmistas, proferidos até por ex-responsáveis do executivo, incluindo no supra referido programa, começo por destacar que foi recentemente enviado para a Autoridade Nacional da Protecção Civil o nosso Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil, que foi recentemente aprovado em sede de Serviço Municipal de Protecção Civil e, já com as alterações que essa entidade havia proposto (já no meu mandato, mas com trabalho efectuado pelos meus antecessores).

Devo acrescentar que o Plano Municipal de Protecção Civil é aprovado sob a égide do Sr. Presidente da Câmara Municipal (Director do plano), a quem a lei confere o estatuto de responsável máximo, mas conta com a presença do Vereador do Pelouro e  com a colaboração e intervênção activa de todas as forças vivas da sociedade nesta área, incluindo bombeiros, responsáveis pela saúde, forças de segurança, Polícia Marítima, etc, etc.

Penso que, quando o mundo assiste horrorizado e atónito para a descoordenação de meios no Haiti (um dos Países mais pobres do mundo), quando se questiona sobre a capacidade das suas autoridades responderem e, se têm alguma coisa prevista nessa matéria, que é importante que os responsáveis nacionais, distritais e concelhios venham dizer presente.

Devo acrescentar que há menos de um ano ( e ainda no mandato anterior) ocorreu um largo exercício de simulacro no nosso concelho, onde as autoridades puderam recolher elementos importante que, caso seja necessário (esperemos que nunca isso ocorra) as ajudarão a responder.

Por fim, gostaria de dizer que existe, e tem existido nos últimos anos, uma estratégia de sensibilização e informação pública, sobretudo nos estabelecimentos escolares, estratégia que tem tido enorme adesão por parte do público-alvo, sobretudo crianças e jovens.

Se estamos efectivamente preparados, infelizmente só saberemos se ocorrer, por isso, resta-nos rezar pelas vítimas do Haiti, pelos sobreviventes e, para que tenhamos a sorte de a natureza não nos surpreender com uma catástrofe dessa dimensão e, se tal ocorrer, que todos nós estejamos à altura de responder à medida das nossas responsabilidades.

Comente para o "Comercio do seixal e Sesimbra" e veja os seus comentários publicados na próxima edição.

domingo, janeiro 17, 2010

Geração Muito à Frente



Recebi esta "deliciosa" carta  por e-mail,  (daqueles mails de brincadeira que todos mandamos e recebemos)   que queria compartilhar convosco neste espaço.

Se se riram tanto a lê-lo quanto eu, então começam o vosso domingo mais bem dispostos..

Bom fim-de-semana

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Reunião, obrigação ou massacre?

Reunião de Câmara marcada para as 15h. Pouco tempo depois já lá estávamos, para uma reunião que havia de começar minutos depois.

Período aberto à população. Um munícipe, á saída afirmou "entrei com um problema, saio com dois ou três".

As horas passaram-se. Os argumentos esgrimiram-se. O cansaçõ, por vezes venceu o descernimento. Algumas boas notícias que em breve darei conta. Outras, preocupantes.

16h, 17h, 18h, 19h, 20h ... um café, mas sem intervalo, sentadinhos à mesma e sem interrupção dos trabalhos, 21h, 22h, 23h, ufa,, acabou.

Reunião de Câmara? Sim, claro.

Obrigação de eleito? Obviamente e com muito prazer.

Massacre? um pouco. Somos seres humanos e não máquinas. Estar sentados das 15h às 23h, ininterruptamente, desligados do mundo exterior é dose..

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Amor, loucura ou crime? Comente para o "Comércio..."

Estamos ainda na aurora do ano 2010, da segunda década do milénio, ainda com a cabeça nos balanços do ano transacto e da década 2000-10.

As publicações escritas, radiofónicas, televisivas, blogues, sites, agências, etc, acotovelaram-se a ordenar por grau de importãncia sobre o acontecimento do ano, da década, nacional, internacional, das várias áreas da nossa vida.

Como sabem, sou um ávido consumidor da imprensa, sobretudo escrita, que devoro no meu tempo livre e diversos analistas que falaram e escreveram nesses imensos jornais ou revistas que li, ou programas que vi ou ouvi, referiram o 11 de Setembro como o acontecimento mais marcante da década.

Não podia estar mais de acordo. Alterou-nos a forma como vemos muitas questões. Diria que o mundo perdeu parte da sua inocência nesse fatídico dia.

Na semana passada, um casal, supostamente apaixonado, depois de se despedir num qualquer aeroporto internacional (salvo erro de Londres) resolveu manifestar de uma forma mais intensa as saudades que concerteza sentiriam com a separação e, o homem, num impulso, chamou a sua amada, já depois do check-in, e ambos correram um para o outro, ultrapassaram as barreiras, deram um beijo apaixonado e despediram-se.

Certamente devem estar a pensar o que tem esta história de extraordinária para eu me dar ao trabalho de a contar e vocês tempo a lê-la? Ora, seria uma linda, mas insignificante história de amor, de um casal que tem tanto de impulsivo, quanto de inofensivo, não fosse o facto de esse acto ter alertado as autoridades e ter colocado durante horas o aeroprto em alerta máximo, suspendendo todos os vôos, enquanto não se apurasse que esse beijo não era um indicador de uma despedida de um casal suicida.

Permitam-me que pergunte: para onde caminhamos? já desconfiamos da nossa própria sombra? já não podemos exteriorizar sentimentos? ora bolas, já nem num acto impulsivo, podemos beijar a nossa apaixonada, uma última vez?

Impulsivo, impulsivo, não se pode dizer que tenha sido o comportamnto da Câmara Municipal do Seixal na famosa história do quadro eléctrico da Escola EB n.º 1 da Arrentela, que após desesperante 13 anos, lá conseguiu a proeza de ver instalado o quadro elécrtico que, afinal era possível instalar.

Pelos vistos uma notícia num jornal opera milagres na Câmara Municipal do Seixal e, depois do desespero e alertas de Pais, Professores e Alunos terem literalmente caído em "saco roto", eis que finalmente a solução parece encontrada. Há uma semana abordei a questão, esta mesma semana tencionava deslocar-me à escola juntamente com representantes da Comissão Política do PSD do Seixal, o que se torna desnecessário com a solução do problema, mas como diz o Povo na sua infinita sabedoria popular - Mais vale Tarde do que Nunca!

Mas Sra. Vereadora da Educação, os problemas do Parque Escolar do Seixal não se esgotam no fatídico e famoso Quadro eléctrico. Outras escolas têm graves problemas, destacando esta semana a Escola E.B. n.º 1 dos Morgados que tem problemas idênticos. vamos agir ou reagir? Espero que leia estas palavras e que para a semana em vez de estar aqui a criticá-la, venha elogiar a sua acção ( a bem de todos, principalmente dos alunos, professores e funcionários) neste mesmo espaço.

Por fim, voltemos ao Metro Sul do Tejo. "O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita". A semana passada referia que no dia em que o jornal saísse à rua fazia precisamente 6 meses sobre o fatídico acidente que vitimou um senhor. Perguntava se era preciso mais uma morte no mesmo local (Corroios) para as autoridades actuarem. Não houve uma morte (felizmente), mas um acidente grave, com mais um atropelamento. As autoridades ainda não actuaram...

Continuem a enfiar a cabeça na areia...

Pode comentar, sendo os vossos comentários publicados no "Comércio do Seixal e Sesimbra" entre os comentários escolhidos pela direcção do jornal.

sábado, janeiro 09, 2010

Serviço Publico: Pergunta ao Governos feita pelos Deputados do PSD do Círculo de Setúbal

Expeça-se


Publique-se

/ /

O Secretário da Mesa







☐ REQUERIMENTO Número      /XI (     .ª)

☒ PERGUNTA Número      /XI (     .ª)







Assunto: AUMENTO DE PORTAGENS NA A2 E A12 (Distrito de Setúbal)



Destinatário: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações





Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República





No final de 2009 vieram a público notícias que informavam que as portagens nas autoestradas em Portugal não iriam aumentar, excepto na A2 e na A12, em lances localizados no Distrito de Setúbal.

Este aumento concretizou-se sem que na prática o serviço prestado tenha sofrido qualquer melhoria.



Os utilizadores destas autoestradas, cidadãos e empresas, não se aperceberam de qualquer melhoria, não percebendo porque é que foram os únicos em Portugal a serem discriminados negativamente.



Na resposta o que se verificou foi uma tentativa do Governo em atribuir a responsabilidade desse aumento ao concessionário, enquanto que este atribuiu a responsabilidade ao Governo, aparentemente, por uma renegociação ocorrida entre as partes no final de 2008.



Os utilizadores, apesar de serem a única parte que não teve voz activa na renegociação do contrato, são a parte que via pagar os custos desse negócio.





Esta discriminação negativa parece demonstrar que os cidadãos do Distrito de Setúbal para o Governo são cidadãos de segunda.



Considerando inadmissível esta situação, exige-se a reposição do valor das portagens na A2(Palmela/Setúbal) e A12(Montijo/Pinhal Novo) nos valores anteriores.



Assim, por ser do interesse público, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais em vigor, requere-se ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, as seguintes informações e esclarecimentos:



1- Que diploma legal levou ao aumento das portagens na A2 e na A12 no Distrito de Setúbal?



2- Que responsável governamental assinou esse diploma? Foi publicado em que Diário da República? Qual?



3- De 2009 para 2010 qual o serviço que teve melhorias para o utilizador que sustentam o aumento das portagens?





Palácio de São Bento, 7 de Janeiro de 2010.



Deputado(a)s:

Luis Rodrigues

Fernando Negrão

Mercês Borges

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Mais uma estrela no céu

Se é leitor habitual deste espaço e vem à procura da próxima trica política, da moção, da posição do vereador ou do presidente do PSD/Seixal então peço-lhe o favor de não perder tempo com este post.
Amanhã, com a "cabeça limpa" prometo voltar aos temas que procura.

Hoje estou a escrever para o Carlos, sei que ele me está a ver a fazer este texto. Sei que ele vai ler. Sei que ele vai sentir cada lágrima que derramo por ele. Na vida deixamos poucos amigos. Às vezes, como é o caso, nem somos amigos desde pequenos. Nem sequer nos falávamos frequentemente. mas somos amigos...

Carlos, recebi um e-mail teu este natal, respondi  também por e-mail. Não tivémos, nem tu nem eu a decência de nos despedirmos e eu agradeço-te e aos Deuses por isso. Não saberia o que te dizer...

Carlos, domingo após domingo, ano após ano, lá estávamos no "Barracão" do Alfeite, tu, eu o Xinês, o Crespo, o Avançado, o Augusto, o Melo, o teu irmão, o teu primo e outros, a corrermos... a jogarmos, a vivermos...

Carlos, lembras-te?, quase sempre jogavas na minha equipa, porque éramos amigos, porque nos compreendíamos. Tu, mais do que os outros tinhas paciência para  a minha impaciência, tu rias-te de quando eu te perguntava se tinhas tido uma paragem cerebral a meio da jogada e, tu, Carlos, ainda justificavas. Justificavas sempre e depois eras sempre o meu companheiro da imperial ao fim das mais de 3 horas que os nossos intermináveis jogos duravam. Ríamos com isso. Os profissionais bebem água. Nós não éramos profissionais, não era o que respondias?

Aí Carlos, falávamos da vida, das mulheres, do nosso Benfica, das jogadas, jogadas entre amigos, Carlos, falávamos da vida...

Carlos, não te perdoo não compareceres nunca mais  ao nosso jogo.

Carlos, desde que foste para Leiria quase só nos víamos quando nos encontrávamos no final dos jogos do Benfica e aí tu "desancavas" na nossa equipa e eu, mais tolerante, explicava-te que mesmo que tivésses razão, um benfiquiasta nunca fala mal da sua equipa. E este ano, com este super-Benfica, quis o destino que não falássemos dele. Que não nos tivéssemos visto. Que não brindássemos aos golos do Saviola, do Cardoso, da "Maria Amélia" (Nuno Gomes)...

Carlos, pagava-te uma imperial e uma bifana, lembrava-te os nossos desafios dos tempos do Alfeite e perdíamo-nos a falar sobre a vida...

Carlos,  vais faltar ao próximo jogo do Estádio da Luz. Não te perdoo.

Estava a atender um cliente, o visor do monitor piscou a indicar uma mensagem, olhei despreocupadamente, pensando até ser um comentário para o blogue. Haveria tempo de o colocar, mas a mensagem fez-me estremecer...

Carlos, não tinhas o direito de nos deixar... és muito novo para morrer.

Carlos, eu não deixo. Viverás para sempre no meu coração. Continuaremos a falar das mulheres, continuaremos a beber aquela imperial geladinha e a lembrar os nossos domingos no Alfeite, onde éramos irmãos.

Continuaremos a ir ao benfica, continuarei a contar-te as minhas desventuras políticas. Continuarás a falar-me de Chaves, do trabalho, de política, da vida... mas não permitirei que deixes este mundo...

O mundo sem ti ficará mais pobre...

Uma coisa é certo... esta noite nasceu mais uma estrela no céu!

Desculpa, Carlos, mas tal como no campo, onde nem sempre o passe saía perfeito, não sei fazer melhor. Não consigo fazer melhor, mas tu mereces muito mais. Esta foi a homengaem que te consegui fazer..





Nota: Neste post não aceitarei qualquer comentário de índole política. O Carlos  será enterrado amanhã em Chaves, sua terra natal.

À sua família, em especial ao irmão Luís e ao primo Zeca, também meus amigos do futebol, as minhas sinceras condolências

quarta-feira, janeiro 06, 2010

2010 - O Ano do Contacto - Comente para o "Comércio..."



Há uma coisa que me deixa preocupado. É quando eu penso, "sou do tempo de...". Ora, se sou do tempo do escudo, das k-7´s, dos head-phones, da "Gabriela", do Benfica quase sempre campeão, dos discos a vinil, então, já cá ando ha muito. Ando há tanto que me recordo que foi feito um filme que se chamava 2010 - o ano do contacto, cuja sinopse rezava assim: "Um novo tempo, uma nova odisseia, uma nova oportunidade de enfrentar as questões que se colocaram na destemida missão a Júpiter do ano 2002. Os tripulantes a bordo da Leonov estão a caminho de um encontro com a Discovery, estacionada em órbita fixa. Aquilo que eles não sabem é que estão a caminho, também, de um futuro desconhecido para os humanos, e que o seu destino poderá ficar nas mãos do computador da Discovery que vão reparar, o HAL-9000.

Neste filme intrigante baseado no livro de Arthur C. Clarke que se seguiu a 2001: Odisseia no Espaço, o realizador Peter Hyams (Outland - Atmosfera Zero) consegue manter-nos numa inquietação permanente aproveitando as bases do filme anterior, mas, sem dúvida afirmando-se como um capítulo completamente novo. O ano é 2010. Tempo de descobrirmos que não estamos sós."

Ora, qualquer pessoa da minha geração encarava este livro e filme como verdadeira ficção científica num longínquo ano de 2010, no qual certamente  a vida seria muito diferente.

A verdade é que estamos nesse ano, que parecia inacessível, a vida é diferente de facto, mas nem sempre para melhor. Há outros costumes (até os homossexuais já vão poder casar), outra moeda (Euro em vez do escudo), a democracia está definitivamente implantada, o Porto agora é mais vezes campeão, há CD´s Blu-Ray, o micro-processador, o PC, o Notebook, os telemóveis já não são aqueles monstros que se encaixavam nos carros, mas já cabem na palma da mão, mas ... o comunismo continua no Concelho do Seixal...

É verdade que o Seixal evoluíu nestes anos, conforme foi muito discutido na campanha, mas também, pudera !, quem não evoluíu? a questão que se impõe é se o Seixal evoluíu mais ou menos do que os restantes concelhos?

Hoje, por exemplo já temos o ambicionado Metro Sul do tejo, que há duas ou três décadas era apenas um sonho quase tão distante, quanto o enredo do filme "2010", no entanto, pergunto: como é possível hoje (na próxima sexta-feira, dia 8 de Janeiro, data em que o jornal vai para as bancas) fazerem 6 (seis) meses sobre o acidente que vitimou uma pessoa em Corroios e a situação se manter inalterável, apesar de todos os alertas? As avestruzes é que enfiam a cabeça na areia. Do que estão os senhores responsáveis á espera? Ali, naquele local já se sabe que se morre, já se sabe que é extremamente perigoso, mas... continua tudo igual.

Como é possível ainda não termos uma cobertura de saneamento básico concelhio a 100%?

Como é possível, em pleno ano da graça de 2010, termos professores a deslocarem-se a uma reunião de Câmara para reclamarem com urgência um novo quadro eléctrico e aquecimentos alegando que não há condições para os alunos estudarem com temperaturas baixas?

Estou a falar dos Professores da escola básica N. 1 de Arrentela, Seixal, que disseram que há 13 anos que pedem um quadro eléctrico com capacidade para suportar aquecimentos, recordando que não têm condições para "exigir a crianças de seis anos que trabalhem com 6 e 8 graus às oito da manhã".

Eu estive nessa reunião e, o mais grave é que esses mesmos professores ja se haviam dirigido à Câmara Municipal no mandato anterior. Quanto mais tempo aquelas crianças e aqueles professores vão ficar à espera? 2010 não era uma data tão distante? parece que o realizador Peter Hyams deveria ter filmado sobre 2014 ou 2018 porque no Seixal em 2010 ainda há situaçoes destas...

Podia ficar aqui infinitamente a apontar situações que. do meu ponto de vista, não deveriam ainda ser uma realidade em 2010, mas subverto as regras do jogo e lanço-vos o desafio, prometendo tudo fazer para ajudar a resolver as propostas mais sérias e exequíveis:

O que gostaria de ver resolvido no seu concelho durante o ano de 2010?
Comente neste blogue e será feita uma selecção dos comentários a publicar na próxima edição do "Comércio do Seixal e Sesimbra"