terça-feira, março 31, 2009

Mais um contributo do PSD Distrital para atenuar a crise

Esta carta foi enviada pelo Presidente da Comissão Política Distrital, Dr. Bruno Vitorino, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal do Seixal.
Deixo-a para vosso conhecimento, análise e comentário
Exmo. Senhor
Presidente da Câmara
Municipal do Seixal
Portugal atravessa momentos difíceis com uma crise económica e financeira que parece longe do seu fim.
Esta crise, que muitos consideram das mais graves de sempre, tem reflexos dramáticos do ponto de vista social.
O Distrito de Setúbal, não obstante muitos e bons exemplos, tem uma estrutura social e um tecido económico frágil, pelo que os efeitos da crise sentem-se de forma mais intensa. As famílias e as empresas atravessam momentos difíceis e exasperantes. Exige-se ao poder político, uma particular sensibilidade social e capacidade de decisão e acção rápida e eficaz, para que as consequências possam ser minimizadas.
Exige-se ao Governo, e com razão, medidas mais eficazes e céleres. Contudo, também o poder político local tem um papel importante a desempenhar.
Sabendo que os recursos das autarquias não são ilimitados é uma questão de opção e de coragem política saber abdicar de um ou outro hábito, em compensação de um conjunto de medidas que sendo da competência das autarquias ajudem, no imediato, e durante o tempo estritamente necessário, quer famílias, quer empresas.
Pequenas medidas podem ajudar a fazer a diferença.
Neste âmbito, podem ser implementadas determinadas medidas com o objectivo de ajudar as famílias e empresas do Concelho, no combate à actual crise económica e social, com efeitos imediatos e para vigorarem enquanto as condições de crise se mantiverem e se considerar importante a sua vigência, a exemplo do que tem sido feito por vários municípios do país.
Deste modo, permitimo-nos propor a V. Exa. a adopção pelo Município de um conjunto de medidas concretas, que nos parecem fazer todo o sentido no actual cenário de crise.
Medidas com incidência directa nas famílias:
- Redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)
- Isenção do pagamento das tarifas municipais de água para pensionistas e idosos, para famílias de baixos rendimentos e redução até 50% para as famílias numerosas;
- Criação do “Ponto Solidário” – loja social destinada à recolha de produtos não perecíveis de 1ª necessidade, roupa e produtos de higiene para serem distribuídos à população mais necessitada;
- Isenção do pagamento de refeições nas escolas básicas para crianças cujos pais se encontrem em situação financeira difícil;
Medidas com incidência nas empresas:
- Nos termos da Lei, privilegiar as empresas locais no fornecimento de bens e serviços ao Município;
- Reduzir ou isentar o pagamento de taxas municipais no corrente biénio, com o objectivo de se fixarem novas empresas e /ou investimentos no Concelho para se criarem novos postos de trabalho;
- Congelar o aumento das taxas de urbanização e edificação e de outras taxas;
Este é um conjunto de medidas, que a par de outras, poderão ser implementadas por Vª Exa. para ajudar a minorar os efeitos da severa crise que o País atravessa. O objectivo desta carta tem esse propósito: apelar à sensibilidade de Vª Exa. para a necessidade do poder político local ter um papel activo na ajuda às famílias e empresas que têm sentido os efeitos da grave recessão que se encontra instalada.
Na expectativa de que tal possa acontecer, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,
Sem outro assunto de momento,
Setúbal, 27 de Março de 2009
O Presidente da Distrital de Setúbal do PSD
Bruno Vitorino

sábado, março 28, 2009

"Deturpações"

Sou naturalmente distraído.

Quem me conhece sabe que sou brutalmente distraído. Por isso, quando vejo alguém a olhar para mim, parto sempre do princípio que é alguém que já conheço, não sabendo de onde, e por isso, para não parecer mal educado, indelicado ou até snob, tento retribuir o cumprimento.

O pior é que nem sempre é um cumprimento, pois com a exposição a que estou sujeito, quer com os outdoors, jornais, revistas e televisão, a verdade é que nem conheço pessoalmente a maioria dessas pessoas e elas estão a olhar para mim porque me estão a reconhecer de algum lado.

Vem isto a propósito da exposição. Confesso que não estou habituado, assim como me habituei ao longo dos últimos anos a escrever crónicas para jornais, revistas e rádio, a escrever posts neste blogue e noutros, onde me convidam, sem nunca me preocupar demasiadamente com o facto de essas palavras serem descontextualizadas.

Entendamo-nos: escrevo o que sinto, o que penso e, sobretudo, para memória futura. Escrevo-o tão convictamente que dou a cara, assino, publico e deixo no blogue, tudo o que escrevo e, tudo o que é publicado sobre mim.

Mais, desafio qualquer pessoa a ir ao arquivo e ver o que escrevi sobre todos os assuntos desde que escrevo para jornais.

Dou-me ao "luxo" de re-publicar coisas escritas há anos, para demonstrar a força e razão das minhas convicções.

Porém, nunca me entendi como o dono da razão e, sempre pugnei, e até desafiei, o contraditório. Durante anos, tenho tido neste blogue, alguns contra-argumentos de elevado valor. Aliás, diria que este blogue tem alguma qualidade, desculpem-me a imodéstia, devido sobretudo à discussão de ideias e conceitos que nele tem sistematicamente acontecido. são os vossos excelentes comentários que têm alimentado este blogue.
O que eu não estava habituado, à semelhança de andar incógnito na rua, era que, desde que fui apresentado como candidato, todas as palavras (disse bem, palavras) que digo, sejam distorcidas, manipuladas, descontextualizadas. e essa realidade é assustadora.

Sei que me vou habituar, assim como hoje em dia me habituo a que olhem para mim na rua e me apontem o dedo por me reconhecerem. O problema é que num caso e noutro, perde-se espontaneidade. Mas admito que é o preço a pagar pela exposição.

No fundo, deixo aqui um alerta a todos os que me lêem: Os elementos do Partido Comunista (e digo estes, porque são os que se acusam) à falta de melhores argumentos, ou melhor, à falta de argumentos para o contraditório, vão aos textos, procurar erros, contradições, etc.

Como, infelizmente para eles, não os encontram, então põem-se a inventar que eu disse, o que não disse.

Também admito que o Blogue "Seixal Sim" precise de alguma publicidade, por isso, num gesto de boa vontade, deixo aqui o link (Aqui), no entanto, aos seus autores, lanço o desafio e repto de, quando quiserem polémica, ou mais leitores, basta dizerem que eu, e o Samuel certamente, também lhes fazemos um link directo nos posts, como fazemos na nossa rubrica do jornal (facto que tanto os incomoda), em vez de tentarem promover a discussão nesse blogue com contra-informação ou mentiras, como é o caso, mas por favor, não mintam, desvirtuam, coloquem palavras na nossa boca. Isso é feio. Anti-democrático, não contribui para o esclarecimento da população. Não dignifica sequer o vosso partido, que tem gente que certamente não aprovará essas práticas desonestas:

Dr. Paulo Silva, concedo-lhe o privilégio de colocar a sua resposta em posts e, assumo fazer um comunicado de imprensa local, se provar o que diz:

Onde viu, ouviu ou leu, que eu e o Samuel apresentámos alguma proposta conjunta sobre o Estádio Municipal ou sobre uma só equipa no Seixal?

A sua frase é esta: "Face a estas afirmações, fez-se luz, ou seja o que Paulo Cunha e Samuel Cruz propõem é a construção de um Estádio destinado à criação de um grande clube de futebol, ou seja o Estádio não seria para os clubes existentes, mas sim para um novo clube a criar… e onde seria esbanjados milhões de euros.O que estes senhores propõem"
O que pretende com isto? lançar a ideia (errada) de que temos uma ideia conjunta. Que a proposta é complementar. Que é pensada em conjunto!

Dr. Paulo Silva, como o tomo por uma pessoa inteligente, que sei que é, e bastante criteriosa nas palavras, fruto da sua intensa actividade política na AM e. sobretudo, da sua profissão, concluo que quando escreveu isto, sabia bem do que estava a falar. Ou então estava de má fé. Estaria?

Onde defendo eu um clube único para o Seixal? Onde me ouviu a mim, ou a algum responsável do PSD Seixal falar ou escrever sobre o Estádio Municipal? Com que legitimidade, o Sr., que é deputado Municipal, logo, tem responsabilidades acrescidas, e é ouvido com todo o respeito, afirma o que acabei de transpor? Pior do que deturpar, como consegue com tanta leviandade lançar a contra-informação desta forma despudorada? E nas nossas "barbas"?

Entendamo-nos: embora se trate de uma crónica de uma revista de desporto, num formato light e descomprometido, acho legítimo questionar-me se de facto penso construir uma grande equipa no Seixal ou se não passou de conversa de circunstância. Agora o que não acho legítimo é afirmar convictamente algo que eu não disse.

Qualquer dia, cumprimento alguém com um "bom dia" e se chover ou fizer muito frio, sou acusado de ter prometido um dia bom e não ter cumprido. pois é, caro Dr. Paulo Silva, ilústre colega, também sei jogar com as palavras.

Fica o desafio e, se quer ter o prazer de me ver retratar publicamente, aceite-o e justifique o que afirma.
Senão, da próxima vez pense duas vezes antes de escrever disparates. Descupe-me, mas não me ocorre nada mais simpático, pois o que escreveu ou é um disparate (todos temos o direito de ser menos felizes, às vezes), ou fruto de pouca inteligência (e já disse que sinceramente não creio que seja o seu caso) ou má-fé. Prefiro a primeira, até pela consideração que me merece.

Um bom fim-de-semana para todos os leitores deste blogue.

sexta-feira, março 27, 2009

Coincidências


Hoje, para descomprimir um pouco, deixo-vos uma crónica que escrevi para a revista "O Praticante", no seu último número, disponível nos cafés, lojas e demais locais.



"Cheguei ligeiramente atrasado. Infelizmente é habitual. Digo infelizmente por sou uma pessoa que estimo muito a pontualidade, mas como sou irremediávelemente optimista e, como marco dezenas de coisas seguidas, acredito piamente que vou conseguir. Cumpro quase sempre, tenho é de andar sempre stressado. E foi por tentar cumprir, que cheguei um pouco atrasado ao jantar, mas muito stressado.
Lugar reservado, mesa central, toda composta, mil desculpas, afogueado, conversas animadas, pronúncia brasileira. De repente, parece-me ser uma voz familiar, olho à esquerda, mesmo à minha frente, eis que é ele. Não resisto. Uma observação nada vulgar em mim: aponto e digo, olha o ...
Como está, sou seu fã! Aliás, curiosamente estive com ele, viajei com ele, não com ele, mas junto a ele quando há coisa de dois anos o Benfica foi jogar a Barcelona. Coincidências do destino ele lá estava na fila de trás da minha. Se tivéssemos combinado não acertaríamos tanto. Regresso de Barcelona, frustados, pois todos sentimos que podíamos ter passado a eliminatória. Recordo-me de termos trocado algumas palvras, quer no estádio, quer quando voltámos a ficar próximos no avião de regresso.
No referido jantar, disse-lhe que foi dos poucos ídolos que tive no desporto. Admirava a sua bravura, o seu profissionalismo, o seu benfiquismo. Disse-lhe que houve duas vezes em que torci ostensivamente contra ele: quando ao serviço do marselha, ele foi igual a ele próprio, viril, agressivo, profissional. Felizmente perdeu. Recordei-lhe. Ele riu. Felizmente. Aquela mão do Vata...lembram-se?
Das últimas hiper-alegrias que tive no velho estádio da luz, completamente esgotado. Fui para lá à tarde, como sempre fazíamos. Levávamos merenda, cartas, rádio e sabe-se lá mais o quê, mas o futebol era vivido com uma paixão, intensidade e prazer que hoje não se consegue descortinar.
Falámos ainda de um Benfica-Porto em que ele e Fernando Couto (outro grande jogador) foram os protagonistas. O Couto foi expulso. Ele sorriu. Lembra-se bem disso. Imagino...
Ainda tivémos tempo de falar do Mourinho, de quem ele foi adjunto, do Benfica actual, de política e, imagine-se...do obama. Pudera, ele virou-se para o vizinho do lado e disse, “Oh cara, esse cara aí parece mesmo o Obama”. O cara aí era mesmo eu. Eu respondi-lhe, “Mozer, é algo que ninguém ainda me tinha dito”. Foi a risada geral. Vocês certamente perceberão porquê.
Falámos de um projecto para fazer um grande clube de futebol no Seixal. Mostrou-se interessado. Disponível até. Ficámos de falar.
A vida é curiosa. Um jantar. Várias pessoas. Temas diversos: futebol, claro, política, concerteza, não estivesse na mesa um ex-presidente da Câmara de Odivelas e um candidato à Câmara do Seixal, Direito, também! Restauração, turismo, áreas de intervenção do meu parceiro de conversa, Angola também, pois ele treinou lá uma equipa. Crise. Uiii, a crise!!! Mudemos de assunto. E mudámos. Mal, por mal, lá voltámos ao nosso Benfica. Prefiro a nostalgia do doce perfume do grande Mozer e Ricardo Gomes. Que dupla de centrais!!!
Terminei dizendo, obrigado Mozer. Até sempre. Havemos de nos reencontrar"

segunda-feira, março 23, 2009

Medidas Propostas PSD Seixal combate crise famílias e empresas do concelho

O PSD, através da Nota de Imprensa que se segue, apresentou um conjunto de medidas concretas para combater a crise nas famílias e empresas do concelho.
Mais, preconizamos que a CDU numa atitude altruísta e reveladora da importância que esta crise tem, nos ajude a defender junto do executivo municipal, a suspensão do boletim Municipal durante os anos de 2009 e 2010, canalizando essas verbas para as medidas ora apresentadas, ou outras que se revelem ir ao encontro das necessidades da população.
Neste aspecto, como em outros, o PSD Seixal, tem uma atitude pragmática, não fundamentalista ou arreigada de conceitos ideológicos, onde, antes de mais nada, está a salvaguarda dos interesses da população e, se a CDU ou outra qualquer força partidária propuser outras medidas que defendam melhor a população, seremos os primeiros a subscrever essas medidas.
Não podemos é ficar parados a ver a aflição de centenas e centenas de famílias!
Não podemos é ignorar que as famílias não comem "Boletins Municipais". Comem Pão!
Não podemos é ignorar que muitas outras verbas estão a ser mal aplicadas e, defenderemos intransigentemente que essas verbas sejam "desviadas" para fins sociais. Medidas excepcionais para uma crise excepcional. Se o executivo não percebe isso, todos nós temos a obrigação de o fazer perceber. Podemos começá-lo por aqui, comentando.
Pode também comentar, como habitualmente, no blogue do Vereador Samuel Cruz, "Rumo a Bombordo" (Aqui).
Bons comentários.
NOTA DE IMPRENSA
A crise económico/financeira reconhecida de todos, tem deixado dezenas de famílias e empresas no limiar da sustentabilidade.
Ao Estado Português cabe aplicar um conjunto de medidas que visem ultrapassar, combater ou simplesmente atenuar essa crise, contudo, ao poder autárquico não deve caber um papel meramente passivo naa observação desta crise sem precedentes na história recente.
Paralelamente o Estado Português dotou as autarquias com um conjunto de medidas, que lhe permitem gerir o orçamento, desde a possibilidade de alteração do IMI, Taxas de Derrama e outras Taxas, como a Publicidade, por exemplo.
Sucede que, contra a posição oportunamente assumida pela oposição, o executivo da Câmara Municipal do Seixal, suportado pelo Partido Comunista e que se arroga de defensor dos trabalhadores, optou por não baixar nem o IMI, nem a Taxa de Derrama, prejudicando gravemente as famílias e as empresas locais.
Simultãneamente esta semana comemora pomposamente a 500.º edição do Boletim Municipal, que custa aos munícipes mais de € 400.000,00 anuais (não incluindo os custos com pessoal) e de para além do mais servir, não como um órgão informativo ao serviço da população, mas como um órgão de propaganda ao serviço da maioria absoluta que o controla.
Pelo exposto, o PSD/Seixal vem exortar o executivo da cãmara Municipal do Seixal a suspender o Boletim Municipal, com efeitos imediatos, poupando-se largos milhares de Euros, que seriam canalizados para Medidas Urgentes de Apoio às Empresas e Famílias mais carênciadas, muitas delas aplicadas já noutras câmaras municipais. A saber:
· Na saúde, comparticipação em medicamentos, pagamento da vacina da gripe, sobretudo a idosos, ajuda em tratamentos e consultas, nomeadamente facilitando os transportes.
· Nos transportes, comparticipação em passes sociais a desempregados, ou famílias com fracos recursos, mediante comprovativo e regras a fixar.
· Na educação, as ajudas às famílias com filhos a estudar, seja em que fase do ensino for, são muitas, e vão das bolsas de estudo aos passes, refeições e livros escolares.
· Nas medidas de apoio mais directo às famílias desfavorecidas encontramos vários fundos constituídos para o efeito, por exemplo, criação de uma loja social para recolher donativos em produtos não perecíveis, recolha de roupa e alimentos para redistribuir pelos mais necessitados, descontos nas farmácias, clínicas, supermercados e comércio local, vales de alimentos de 5, 10 ou 15 euros e criação de cantinas sociais e ainda apoio financeiro ás famílias às famílias comprovadamente carenciadas no casamento e nos nascimentos.
· Agilizar os seus serviços de Acção Social criando, para tal, um Banco de Recursos. Este projecto, que promove e articula várias valências a partir do Gabinete de Acção Social da autarquia, pretende centralizar num só local todos os serviços prestados pelo Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal para que os munícipes possam encontrar assim, nesse local, respostas para todos os seus problemas sociais.O Banco de Recursos irá funcionar nos serviços de Acção Social da autarquia e pretende, assim, centralizar num único local os serviços prestados pelo Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal. Trata-se, portanto, de um projecto que articula as várias valência sociais a partir do Gabinete de Acção Social da autarquia, mas que conta também com o envolvimento e a participação das entidades parceiras da Rede Social. A ideia é proporcionar aos munícipes um local onde possam encontrar todas as respostas para os seus problemas sociais.O objectivo principal deste projecto é, pois, disponibilizar aos cidadãos os recursos materiais e humanos necessários para responder com eficácia aos problemas sociais diagnosticados no concelho, apostando, para tal, numa centralização dos serviços sociais prestados pela Câmara Municipal. Desde o Rendimento Social de Inserção à Acção Social Escolar, Centro Local de Apoio à Integração do Imigrante, do Registo de Cidadãos Comunitários à Rede Social e Habitação Social, são vários os serviços já prestados pela autarquia. Todavia, a Câmara Municipal quer melhorar ainda mais a sua prestação nesta área e deverá implementar, a curto prazo, novas respostas sociais, como a Bolsa de Voluntariado, bem como os outros serviços - a Tele Assistência, a Loja Social e o Apoio Sénior
Seixal, 23 de Março de 2009.
O Presidente da CPS - (Paulo Edson Cunha)

sexta-feira, março 20, 2009

Serviço Público

Para vosso conhecimento, análise e comentário.

Expeça-se
Publique-se
/ /
O Secretário da Mesa

REQUERIMENTO Número /x (.ª)

PERGUNTA Número /x (.ª)
Assunto: PROJECTO DO ARCO RIBEIRINHO SUL- Proposta de plano estratégico
Destinatário: Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional
De: Deputado Luís Rodrigues (GP/PSD)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República,
O Governo liderado por Durão Barroso tomou a iniciativa politica de lançar o projecto integrado de requalificação e revitalização das grandes áreas industriais localizadas na margem esquerda do Rio Tejo, nomeadamente da Margueira (antiga Lisnave), em Almada, da Siderurgia Nacional, no Seixal, e da Quimiparque no Barreiro.
Mais recentemente, este Governo pretendeu relançar esse mesmo projecto e através da Resolução de Concelho de Ministros n.º 137/2008, publicada a 12 de Setembro, nomeou um grupo de trabalho na dependência do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
O grupo de trabalho, constituído por representantes do Ministério das Finanças e da Administração Pública, do Ministério da Defesa Nacional, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, do Ministério da Economia e Inovação, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e da Secretaria de Estado da Administração Local, tinha por missão elaborar, no prazo de 90 dias, uma proposta de plano estratégico.
A 13 de Fevereiro é publicada na comunicação social local informação relativa ao referido plano estratégico que até esta data não é do conhecimento público.
Relativamente à área da antiga Siderurgia Nacional, essa notícia refere que o relatório identifica diversas condicionantes que “dificilmente são conciliáveis”, “como o caso de unidades de indústria pesada instaladas nestas áreas”.
A mesma notícia afirma que a proposta indica factores a considerar futuramente, como a “opção por soluções adequadas do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, social e económica destes territórios, que pode traduzir-se no encerramento ou deslocalização de actividades, pode ampliar a complexidade dos processos negociais bem com condicionar ou comprometer a viabilidade económica das operações”
É importante conhecer as opções estratégicas do Governo para estas áreas industriais, nomeadamente quanto à manutenção ou deslocalização das industrias pesadas da antiga Siderurgia Nacional.
Será que o Governo pretende construir novas urbanizações (habitação) em locais altamente contaminados, nomeadamente o vazadouro III da SN? Esta eventual opção do Governo de construção mais habitação na margem sul em detrimento de industrias estratégicas de âmbito nacional? Será que as autarquias envolvidas aceitam acabar com centenas de postos de trabalho da indústria transformadora que geram riqueza?
Para que o debate sobre a orientação estratégica deste vasto território no centro da Área Metropolitana de Lisboa se realize é importante que o Plano Estratégico seja público.
Sendo uma matéria de grande relevância, considero ser meu dever requerer ao Governo cópia da proposta do Plano Estratégico do Arco Ribeirinho Sul elaborado pelo grupo de trabalho tutelado pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento do Território.
Nestes termos, requere-se ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, ao abrigo das disposições aplicáveis da Constituição da República Portuguesa e do Regimento da Assembleia da República, que seja entregue com a maior urgência cópia da proposta do Plano Estratégico do Arco Ribeirinho Sul elaborado pelo grupo de trabalho interministerial.
Palácio de S. Bento, 11 de Março de 2009
O Deputado
Luís Rodrigues

quinta-feira, março 19, 2009

Feliz dia do Pai

Hoje (há duas horas atrás), pelo contrário, tive aquilo a que se chama um acordar de sonho.
Liberto de pesadelos de outros filmes, levei muitos beijinhos e, enquanto não acordei para a realidade da vida e abri os meus presentes feitos na escola, os meus filhos não me largaram.
Um sorriso enternecido. Um olhar ansioso tentando descortinar se gostei ou não e uma frase mágica...feliz dia do pai.
Já devem ter reparado que adorei. Enfim...

Para quem for Pai, também deixo o meu voto de um dia feliz.

quarta-feira, março 18, 2009

Pesadelo


Tive um pesadelo incrível. Desculpem-me compartilha-lo convosco, mas com quem mais fazer. Não se esqueçam, foi um terrível pesadelo e não corresponde à realidade. Qualquer extrapolação que façam disso, ficará sob a vossa responsabilidade.
De repente era um herói. Bem sei que vos disse que era um pesadelo e não um sonho. Mas sim, era um herói. O problema é que apenas era herói na cabeça dos meus adversários. Eles teciam teses conspirativas ao mais alto nível. Eu era dono de jornais, era o autor dos mais influentes blogues dessa cidade. Sei lá, eles até chegaram a dizer que eu comprei o Balsemão para aparecer nas notícias. Em boa conta me tinham esses adversários. O pior do sonho e que o tornou num pesadelo foi quando eles, temendo a sua própria sombra, decidiram contra-atacar. Engraçado que só contra-ataca quem é atacado, mas não, estes impregnados de falsas certezas decidiram criar novas regras de convivência social.
E eis senão quando nessa cidade longínqua o medo se instalara. As pessoas incomodadas e tementes ao que delas pudessem pensar, não ousavam sair das suas casas. O império estava prestes a ruir. Contudo, num assomo de derradeira demonstração de força, o Rei e Senhor da terra lançara mão do seu último recurso. Difame-se. Difame-se muito, pois com sorte acertaremos em alguma das coisas que dissermos. Não se difame apenas a quem tememos. Difame-se os seus amigos, os amigos dos amigos. Todos que não pensem como nós.
Não se sabe onde a estratégia foi decidida. Se numa magna reunião, se num milenar almoço, mas sabe-se que ela estava implementada. Comecem por ameaçar, eles acobardam-se. Foi assim dito.
Mas não. Os opositores não se deixavam levar por simples ameaças e continuavam fortes e destemidos. Pior. Muito pior, estavam a arregimentar cada vez mais pessoas para a sua parte. Aos poucos todos iam percebendo e isso assustava-os. A ambos os lados. As coisas clarificavam-se.
Todos sabiam que era uma luta desigual: a força da razão contra a razão da força. Há sempre os que temem represálias. É humano. A razão da força por norma prevalece, mas a força da razão acaba sempre por vencer. É uma questão de tempo. Todos o sabemos!
A verdade é que a fase um da estratégia não resultou e passou-se de imediato à fase dois. Difame-se. Identifiquem-se os alvos. Procure-se pontos fracos e toca a disparar. Foi o que se ouviu.
Observadores atentos do fenómeno dizem que costuma resultar. Não se pode ter telhados de vidro. Em bom rigor, não se pode ter telhados sequer. Melhor, se quisermos ser honestos, nem se pode existir. Temos de pedir licença ao Sr. Todo-Poderoso por e para respirar. Ele é magnânimo e concede. Discordar é que não. Isso é subverter o sistema. E se houver quem acredite nessa pessoa? Não, muito arriscado. Dantes ainda se disfarçava, mas agora a vida não está para esses pruridos. Difame-se.
A população incrédula recolheu aos seus humildes casebres. Tudo podia servir de mote. E se nos cruzássemos com algum desses perigosos subversivos?
E se o cumprimentássemos em público? Impensável. Mas e se ele nos cumprimentar? Ora, se o Sr. Juiz Mortágua conhece a tabela com que os árbitros são “comprados” e até o afirma despudoradamente num tribunal, porque não há-de haver uma tabela de sanções para quem for visto com o subversivo agitador?
Da minha parte, estou de acordo. Cumprimentar com um “bacalhau” dá origem a chicotada pública. Dar dois beijinhos, pode ser entendido como um sinal de forte afectividade, denunciador de outro tipo de cumplicidades e isso tem de dar origem a uma pena muito mais severa.
E jornalistas serem apanhadas numa esplanada à hora de almoço com ele? Na minha opinião, no mínimo prisão. Ou então ficarem todos amarrados na praça central a dizer a frase “ Pecámos e vamos para o inferno”.
Não, os jornalistas, essa perigosa classe, pelo menos quando não escreve, filma e relata o que nós queremos, devia reger-se pelo código recentemente aprovado nessa terra. Só falavam com quem a nomenclatura autorizava.
O pior é que estava aberta a caça. Disparava-se contra tudo e todos. E as armas eram desiguais. A razão da força dói. Magoa. Faz mossa. A força da razão perdurará para sempre nas nossas mentes, parece inofensiva mas é temerariamente temida pelos que usam a força da razão. O incrível é que estes temem mais aqueles. Não devia ser ao contrário?
De repente acordei. Percebi que apenas se tratou de um terrível pesadelo, onde tudo valia para alcançar os seus fins. Onde se difamavam terceiros. Onde se tentavam abater inocentes, apenas para fazer ricochete. E já não era qualquer herói. Graças a Deus!
Lívido, transpirado, mas feliz, percebi que no Seixal nada disso acontece.
Pode comentar este texto, ou a actualidade política, até quinta-feira, para ser publicado no "Comércio do Seixal e Sesimbra" a partir de sexta-feira.
Pode também fazê-lo no Blogue "Rumo a Bombordo" do vereador Samuel Cruz (Aqui).

segunda-feira, março 16, 2009

É sempre bom de ouvir

Um blogue serve para estas coisas.
Há os Afonsos, os Tiagos e afins, cujos comentários são respeitosamente publicados e tidos em conta, mesmo quando desvirtuam, alteram, cortam e recortam tudo o que digo e, há as pessoas que sugerem, ajudam, incentivam, requerem.
A todos tenho dado voz, atenção, tentando fazer dessa voz a minha .
Por vezes (muito mais do que imaginava, confesso) recebo e-mails, comentários, ou cartas, como este:

"Caro amigo Paulo Edson Cunha,
Admiro-o.
O meu amigo é uma força da natureza.
Chamam-no do "Obama português".
É algo com que concordo, não é depreciativo, bem pelo contrário.
O Paulo, tal como Barack Obama, representa uma nova forma de fazer Política, virada para o cidadão, lutando por causas e ideiais, em prol do desenvolvimento, progresso e bem estar das pessoas.
Vamos em frente Paulo. Em Outubro irá fazer história, conquistando para o PSD a C.M. do Seixal.
Orgulho-me em pertencer ao mesmo Partido que o seu, o grande PSD.
Apesar de eu ser de Lisboa, e de estar envolvido no combate autárquico aqui da Capital, tenho amigos recenseados no Concelho do Seixal, aos quais irei fazer Campanha por si :)
Um grande bem haja Paulo."


Ricardo lopes.

Resta-me agradecer e tentar ser digno da confiança demonstrada.
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Uma palavra de felicitações para o meu amigo Noronha pela sua nomeação pelo CDS/PP como candidato à Presidência da Câmara Municipal do Seixal. Se não houver movimentos de cidadãos (que eram bem vindos) fica a faltar apenas o candidato do Bloco de Esquerda.
Em breve começarão a aparecer os projectos.
Parabéns Noronha!
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PETIÇÃO Esta Petição tem como objectivo solicitar à Assembleia da República a reapreciação e consequente revogação da componente da Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro, relativa à Mobilidade Especial. Porque a colocação de Funcionários Públicos em situação de mobilidade especial provocou desarticulação de serviços, tornando-os operacionais, de onde resultaram prejuízos para os cidadãos e para o País. Porque os Funcionários Públicos atingidos por esta medida sentem-se, legitimamente, feridos na sua dignidade Humana e Profissional. Porque a Colocação em situação de mobilidade especial originou percas de 1/3 das remunerações e danos morais. Porque a Provedoria de Justiça reconheceu a existência de ilegalidades insanáveis nos processos que culminaram com o afastamento de muitos dos melhores Funcionários Públicos. Importa que a Assembleia da República reaprecie a Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro no que à Mobilidade Especial diz respeito. A Conferência Nacional dos Mobilizados redigiu uma Petição e solicita aos Portugueses a sua assinatura para que seja possível a reposição da legalidade nos processos dos quais resultaram afastamentos injustificados de Funcionários Públicos. Para assinara a Petição utilize o endereço abaixo indicado: http://www.peticao.com.pt/mobilidade-especial Estremoz, 15 de Março de 2009O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Mobilizados

sábado, março 14, 2009

Enfiar a Carapuça

Há uma expressão popular Portuguesa que é "Enfiar a carapuça" que, como todos sabem, se aplica quando alguém se auto-acusa em alguma questão, mesmo que os outros não estivessem a falar de si.
Por outro lado há um senhor que há muito tempo visita este blogue. Não sei se é um Pseudónimo (como não sei dos outros), não sei se é o meu colega da Assembleia Municipal, como dizem, mas sei uma coisa - ele assume-se como comunista, e eu respeito quem assume defender as suas posições e convicções, por isso, sempre o tratei com respeito, muitas vezes com o respeito com que ele não me trata nas suas observações.
Aliás, o jogo é perigoso e desproporcional para mim, porque eu, dando a cara, sufragando um projecto e ideias, se não tiver razão serei penalizado publicamente, enquanto a esse senhor, ou a qualquer outro que não se identifique devidamente, nada acontece, porque nós não poderemos julgar o desconhecido ou fazendo-o, isso é inconsequente.
Então porque entro eu nesse jogo? porque são as regras e os riscos de ter um blogue e por eu ter uma confiança elevada na minha coerência, nas minhas ideias, no meu projecto e, se em algum momento apontar um caminho, ou uma ideia que se constate não ser a melhor para o Seixal, prefiro enganar-me aqui, ser insultado, avaliado, do que guardar essa ideia para mim e mais tarde aplicar directamente à população do Seixal, prejudicando-a. Ou seja, se por receio de sufragar ideias, preferir não as apresentar e apenas aplicar no futuro, nessa altura pode ser tarde de mais para emendar, caso esteja enganado.
Como dizia, todos nós temos verificado a necessidade imperiosa de esse Senhor João Afonso ter protagonismo, quiçá fruto de ser esta a única forma de o ter (falando mal dos outros).
Ora, estou convencido que desta vez conseguiu-o, não sei é se pelos melhores motivos, mas isso é uma opinião minha, que prefiro não a partilhar com terceiros, pois ao contrário do senhor, tento sempre ser correcto. Chamar-lhe-ei, como sempre o fiz, pelo nome que o senhor assina, ao contrário do senhor que me trata por Paulo Obama ou Sr. Obama, o que não o dignifica, pois sabe que o meu nome é Paulo Edson Cunha.
Porque entendo que tem trabalhado tanto em prol do seu partido em busca de algum protagonismo, e porque é fim-de-semana, logo todos estamos mais soltos e distraídos, e também para o Sr. João Afonso realizar o seu sonho de ser vedeta em alguma coisa da vida, passo, com a sua licença a transcrever parte o que disse:
"João Afonso disse...
Se bem percebo o seu post, afirma V. Excª que a gestão CDU no inicio era "robusta" e "credivel", não se inibindo, mesmo, V. Excª de afirmar que a CDU era "uma verdadeira máquina", só que, nas suas palavras a "máquina" foi-se desgastando e por isso defende V. Excª que agora deve ser substituida pela máquina do PSD.".
Passamos a ter um problema. Aos meus filhos, uma menina de 6 anos, que anda no 1.º ano do ensino básico e ao rapaz de 9 anos que anda no 4.º ano, quando lhes estou a ensinar a interpretar um texto e eles se enganam a interpretá-lo, digo-lhes o mesmo que lhe vou dizer a si, Sr. João Afonso: Por favor, vão reler o texto e depois voltem cá.
Sr. João Afonso, por favor releia-o e depois diga-me onde falo da CDU e do PSD, ou em mim. Em que parte do texto isso aparece?
Sr. João Afonso, lamento dizer-lhe, mas o Sr. enganou-se, e eu não lhe levo a mal, porque quando eu falei num carro velho, gasto e que vive apenas de marketing, você, ou o seu subconsciente, levou-o logo a assumir que era a "máquina" comunista. E sobre a história da máquina, nem perco tempo a explicar-lhe, basta ler o comentário do meu companheiro de partido, Dr. Filipe Arede Nunes, no mesmo post.
Acontece que eu não tenho culpa que você pense isso, mas, como lhe disse, eu não falei em CDU. Você é que falou.
E sabe o que é pior para si? é que eu não teria nunca o pedantismo, nem a ousadia de me auto-intitular como sendo a uma máquina nova, robusta, fiável, apresentável. Não me ficaria bem. Não esperava era que fosse você, um comunista assumido a dizê-lo. Obrigado. Sinto-me lisonjeado. Digo-lhe mais, até me sinto mal com tantos elogios da sua parte.
sabe porque digo isto? então vá lá novamente ao texto e diga-me onde eu falo em mim, no meu nome ou no PSD. Você é que no seu subconsciente pensa isso.
E isso, meu caro, é um problema seu e que você vai ter de justificar aos seus camaradas.
Bom fim-de-semana.
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Chamo a vossa particular atenção e simultâneamente agradeço ao(s) autor(es) do blogue "Mudar Fernão Ferro" pelo facto de terem aceite o repto que aqui lancei de contribuírem para a elaboração do nosso programa eleitoral, de forma a torná-lo o mais próximo possível das populações. Com o meu expresso agradecimento, aqui fica o link para esse post:
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Aproveito igualmente para felicitar o nascimento de um novo blogue, associado ao "Jornal do Seixal", com este link : http://jornaldoseixal.blogspot.com/ onde deixei o seguinte comentário, que passo a reproduzir:
"Aos responsáveis do "Jornal do Seixal", do qual sou colaborador desde a primeira hora, quero deixar uma palavra de felicitações pelo blogue, pelo seu grafismo e pelo dinamismo que parece que vai possuir.
Vindo de um órgão de comunicação social local, espera-se isenção, e equidade nas sua apreciações.
Sem embargo da nova linha editorial que aparentemente existe neste jornal, a qual é perfeitamente respeitável, desde que assumida, como outros o devem fazer igualmente, tenho o director do jornal por uma pessoa que, na hora certa, privilegiará a isenção jornalística, em detrimento de outros interesses.
Boa sorte."

quinta-feira, março 12, 2009

Você Tem a noção que se está a fazer História?

Imagine um carro. Daqueles robustos, de marca credível. Com nome. Nas mãos do mesmo dono ao longo de muitos e muitos anos. Aparentemente fiável. Digo aparentemente porque no início aquilo era uma verdadeira máquina. Toda a gente o reconhecia. Melhor do que a própria qualidade que apresentava, tinha uma campanha de marketing que omitia qualquer falha e realçava suas virtudes. Até os apreciadores de outras marcas, de outros modelos, pareciam “convencidos” com as virtudes daquela máquina e se esqueciam eles próprios das falhas por si conhecidas. Diria que pareciam hipnotizados.

A verdade é que o uso excessivo, a confiança exacerbada dos seus utilizadores, diria que quase negligente, o desgaste (diria igualmente que natural) foi aparecendo. Primeiro disfarçado, com o histórico, depois disfarçado com o crédito acumulado, depois ainda disfarçado com o marketing e finalmente disfarçado com “operações de cosmética” de restauro para o carro parecer novo, com a vitalidade de outrora, com a credibilidade de sempre, porém imerecida. Em alguns casos, desesperadamente se disfarçavam essas falhas, sob pena de ser descoberta toda a verdade. Sob pena de todos perceberem aquilo que os seus donos sabiam há muito. O carro estava ultrapassado. Era uma peça de museu. Devia ser preservado, sim. A sua história em muitas coisas não envergonhava quem em nele apostara, mas quando se descobrisse tudo o que aquele carro já não fazia há muito, então talvez se percebesse que aquele carro já não estava a ajudar a quem o servia, mas sim era um obstáculo ao progresso.

Por causa daquele carro, desgastado, sem fiabilidade (ao contrário do que o milagre do marketing ainda apregoava) os seus utilizadores já não arriscavam novos caminhos. Já não queriam melhorar. Não. Tinham medo. Têm medo que o carro avarie. Têm medo de não acompanhar o progresso. Então disfarçavam. Diziam que estavam orgulhosos do seu carro. Que esse carro sempre fora, e continuava a ser o melhor. Mas eles sabem que não. Eles sabem que se os outros descobrirem isso, ninguém mais lhes vai apreciar e confiar. Eles sabem que quando se descobrir, o carro vai ser substituído por um fiável, moderno, robusto, equipado com as melhores tecnologias. Eles sabem que por mais que apregoem que esse carro é novo, logo é muito arriscado embarcar em aventuras com o desconhecido, pior do que não arriscar em substituir o tal carro antigo num carro moderno é termos um carro que de facto já não anda para a frente. Anda às voltas. Roda sobre si mesmo, mas já não nos leva a lado nenhum. Esse carro já fez o seu percurso. Bom ou mau, com momentos melhores e piores, a verdade é que a única coisa que esse carro nos dá é o conforto de pensarmos que ele é tão bom como os publicitários o dizem. O novo carro, por pior que seja (e hoje não se fazem carros maus, pois eles são testados), por pior que eles digam que esse carro é, seguramente anda para a frente, tem força, tem ambição de desbravar novos caminhos, tem fiabilidade por força dos testes a que foi sujeito, aos controlos de qualidade existentes.

Porém, a escolhe é sempre sua. Mas saiba que pode fazer história e apostar no carro certo que o leve direitinho ao futuro.
Comente, hoje, para o "Comércio do Seixal e Sesimbra", aqui, ou no Blogue "Rumo a Bombordo",do Vereador Samuel Cruz

segunda-feira, março 09, 2009

Brilhante resposta

Vinhas disse...
Ao ÀNÓNIMO das 13:46 só me apetece responder com Sócrates (filósofo grego) :

"Se o desonesto conhecesse as vantagens de ser honesto,seria honesto ao menos por desonestidade."


Melhores cumprimentos.Fernando VinhasAutarca PSD Fernão Ferro

domingo, março 08, 2009

CDU/PCP apresenta candidato à Câmara Municipal

Não posso deixar de cumprimentar o Senhor Presidente da Câmara Municipal do Seixal , Alfredo Monteiro, e felicitá-lo pela nomeação interna como candidato à Presidência do Município, pela CDU.
Desejo que seja uma disputa séria, leal, sempre, mas sempre mesmo, com vista a salvaguardar os superiores interesses do Seixal e da sua população e que no final vença quem a população entenda que o poderá fazer da melhor forma.
Apesar de naturalmente querer ganhar, não posso, ainda assim, deixar de lhe desejar felicidades para a sua campanha e que conjuntamente com o outro candidato já conhecido, Samuel Cruz pelo PS, possamos ajudar a alterar o triste fado de sermos o município mais abstencionista do país em eleições autárquicas.
Estou certo que conjuntamente conseguiremos vencer essa batalha!

Porque hoje é o «Dia Internacioanl da Mulher»

Às mulheres,
a mais bela criação de Deus
sem a qual não concebo a existência
curvo-me num respeitoso cumprimento
e desejo um feliz e encantador dia
Pois nisso estamos de acordo, Cristãos, Muçulmanos e Ateus



Poema

Pandora

De repente, o corpo da mulher fulgura,
pupila de deus, punhal ou bico, sede que chama.
Pára em mim e deslumbra — nula possibilidade da lucidez.
Orlando Neves, in "Lamentação em Cáucaso"



A História:

LENDA E REALIDADE
A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito.Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e Françoise Picq, demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, que estaria na origem do 8 de Março, pura e simplesmente não aconteceu (1), não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de orgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira («Uma mentira constantemente repetida acaba por se tornar verdade»).Verdade é que em 1909, um grupo de mulheres socialistas norte-americanas se reuniu num "party’, numa jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de Fevereiro. Ficou então acordado comemorar-se este dia no último domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi cumprido.A fixação do dia 8 de Março apenas ocorreu depois da 3ª Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. A data escolhida foi a do dia da manifestação das mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o regresso dos soldados. Esta manifestação ocorreu no dia 23 de Fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de Março. Só a partir daqui, se pode falar em 8 de Março, embora apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha tomado a dimensão que foi crescendo até à importância que hoje lhe damos.A partir de 1960, essa tradição recomeçou como grande acontecimento internacional, desprovido, pouco e pouco, da sua origem socialista.(1) Se consultarmos o calendário perpétuo e digitarmos o ano de 1857, poderemos verificar que o 8 de Março calhou a um domingo, dia de descanso semanal, pelo que, em princípio, nunca ocorreria uma greve nesse dia. Há quem argumente, no entanto, que, durante o século XIX, a situação da mulher nas fábricas dos Estados Unidos era de tal modo dramática que trabalharia 7 dias por semana.Pesquisa efectuada por Maria Luísa V. Paiva Boléo
CONSAGRAÇÃO DO 8 DE MARÇO COMO O DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Desde 1975, em sinal de apreço pela luta então encetada, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, não existe qualquer diferença entre um homem e uma mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade. Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a duplicação do seu trabalho. Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras.Mas, se no âmbito familiar se assiste a uma rápida mudança, na sociedade em geral a situação da mulher está ainda sujeita a velhas mentalidades que, embora de forma não declarada, cerceiam a sua plena igualdade.O número de mulheres em lugares directivos é ainda diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelentes qualidades para o seu desempenho. Hoje as mulheres estão integradas em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo, apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco.Nos últimos anos, a festa comemorativa do Dia Da Mulher é aproveitada por muitas delas, de todas as idades, para sair de casa e festejar com as amigas, em bares e discotecas, o dia que lhes é dedicado, enquanto os homens ficam em casa a desempenhar as tarefas que, tradicionalmente, lhe são imputadas: arrumar a casa, fazer a comida, tratar dos filhos...Se a sua esposa, irmã, mãe ou avó ainda é daquelas que, não obstante as suas tarefas laborais no exterior, ainda encontra tempo e paciência para que nada lhe falte, o mínimo que poderá fazer será aproveitar este dia para lhes transmitir o seu apreço. Um ramo de flores, mesmo que virtual, será, certamente, bastante apreciado. Mas não se fique por aqui. Eternize este dia, esquecendo mentalidades preconcebidas, colaborando mais com elas nas tarefas diárias e olhando-as de igual para igual em todas as circunstâncias, quer no interior do seu lar, quer no seu local de trabalho. Quando todos assim procedermos, não haverá mais necessidade de um dia dedicado à mulher.

quinta-feira, março 05, 2009

Nota de Imprensa


Deixo para vosso conhecimento, análise e comentário, a Nota de imprensa que o PSD enviou para a comunicação social local.


Nota de Imprensa

O PSD Seixal tomou conhecimento de um texto escrito num jornal local, nomeadamente no “Jornal do Seixal”, numa peça alusiva à candidatura à presidência à Câmara Municipal do Seixal pelo PS, onde são afirmadas um conjunto de falsidades, pelo menos no que reporta ao PSD.

Não sabemos, porque não é referido, se é a posição do PS, se se trata de fontes do jornal, ou se se trata de mero tratamento jornalístico, o que para o efeito pouco importa, uma vez que vimos, por este meio afirmar o seguinte:

I – O PSD Seixal não pretende retirar a maioria absoluta à CDU. O PSD Seixal pretende ganhar as eleições, assim a população lhe confie essa missão.

II – O PSD Seixal tenta ter as melhores relações institucionais com os restantes partidos, tendo um percurso recente de excelente entendimento institucional com o PS Seixal, contudo não tem, nem nunca teve no passado recente qualquer acordo institucional com o PS.

III – Apenas em “bastidores” muito obscuros ou mal informados poderá ter sido recolhida a informação de que o PSD e o PS poderiam apresentar uma lista conjunta à Assembleia da Republica.

P´lo PSD Seixal: ( Paulo Edson Cunha)

segunda-feira, março 02, 2009

Programa Eleitoral para a Câmara Municipal do Seixal

Caros amigos:
O PSD do Seixal e o seu Gabinete de Campanha estão a ultimar o seu Programa Eleitoral Autárquico, no entanto, é meu entendimento, e da Comissão Política, que se um Programa Eleitoral visa servir a População, aquando da sua aplicação prática, então o mesmo não deverá ser apresentado sem antes se dar a oportunidade de ouvir essa mesma população, para a sua realização.
Assim, é com muito prazer que durante o mês de Março do corrente ano, este blogue, assim como os site do PSD Seixal (Aqui), Blogue da JSD (Aqui) e e-mails, quer o meu ( pauloedson.cunha@gmail.com ), quer o da CPS,( cpsseixal@gmail.com ), estão disponíveis para receber as vossas sugestões.
Apenas vos posso prometer, dar especial atenção aos reais anseios da população do Seixal, não esquecendo todos os conselhos, sugestões, avisos, que tenho recolhido neste blogue e por e-mail ao longo de todo este período.
Em posts posteriores, será ao longo de todo o mês feito um link para este post.
Agradeço desde já a vossa participação, que concerteza será profícua.