Tive um pesadelo incrível. Desculpem-me compartilha-lo convosco, mas com quem mais fazer. Não se esqueçam, foi um terrível pesadelo e não corresponde à realidade. Qualquer extrapolação que façam disso, ficará sob a vossa responsabilidade.
De repente era um herói. Bem sei que vos disse que era um pesadelo e não um sonho. Mas sim, era um herói. O problema é que apenas era herói na cabeça dos meus adversários. Eles teciam teses conspirativas ao mais alto nível. Eu era dono de jornais, era o autor dos mais influentes blogues dessa cidade. Sei lá, eles até chegaram a dizer que eu comprei o Balsemão para aparecer nas notícias. Em boa conta me tinham esses adversários. O pior do sonho e que o tornou num pesadelo foi quando eles, temendo a sua própria sombra, decidiram contra-atacar. Engraçado que só contra-ataca quem é atacado, mas não, estes impregnados de falsas certezas decidiram criar novas regras de convivência social.
E eis senão quando nessa cidade longínqua o medo se instalara. As pessoas incomodadas e tementes ao que delas pudessem pensar, não ousavam sair das suas casas. O império estava prestes a ruir. Contudo, num assomo de derradeira demonstração de força, o Rei e Senhor da terra lançara mão do seu último recurso. Difame-se. Difame-se muito, pois com sorte acertaremos em alguma das coisas que dissermos. Não se difame apenas a quem tememos. Difame-se os seus amigos, os amigos dos amigos. Todos que não pensem como nós.
Não se sabe onde a estratégia foi decidida. Se numa magna reunião, se num milenar almoço, mas sabe-se que ela estava implementada. Comecem por ameaçar, eles acobardam-se. Foi assim dito.
Mas não. Os opositores não se deixavam levar por simples ameaças e continuavam fortes e destemidos. Pior. Muito pior, estavam a arregimentar cada vez mais pessoas para a sua parte. Aos poucos todos iam percebendo e isso assustava-os. A ambos os lados. As coisas clarificavam-se.
Todos sabiam que era uma luta desigual: a força da razão contra a razão da força. Há sempre os que temem represálias. É humano. A razão da força por norma prevalece, mas a força da razão acaba sempre por vencer. É uma questão de tempo. Todos o sabemos!
A verdade é que a fase um da estratégia não resultou e passou-se de imediato à fase dois. Difame-se. Identifiquem-se os alvos. Procure-se pontos fracos e toca a disparar. Foi o que se ouviu.
Observadores atentos do fenómeno dizem que costuma resultar. Não se pode ter telhados de vidro. Em bom rigor, não se pode ter telhados sequer. Melhor, se quisermos ser honestos, nem se pode existir. Temos de pedir licença ao Sr. Todo-Poderoso por e para respirar. Ele é magnânimo e concede. Discordar é que não. Isso é subverter o sistema. E se houver quem acredite nessa pessoa? Não, muito arriscado. Dantes ainda se disfarçava, mas agora a vida não está para esses pruridos. Difame-se.
A população incrédula recolheu aos seus humildes casebres. Tudo podia servir de mote. E se nos cruzássemos com algum desses perigosos subversivos?
E se o cumprimentássemos em público? Impensável. Mas e se ele nos cumprimentar? Ora, se o Sr. Juiz Mortágua conhece a tabela com que os árbitros são “comprados” e até o afirma despudoradamente num tribunal, porque não há-de haver uma tabela de sanções para quem for visto com o subversivo agitador?
Da minha parte, estou de acordo. Cumprimentar com um “bacalhau” dá origem a chicotada pública. Dar dois beijinhos, pode ser entendido como um sinal de forte afectividade, denunciador de outro tipo de cumplicidades e isso tem de dar origem a uma pena muito mais severa.
E jornalistas serem apanhadas numa esplanada à hora de almoço com ele? Na minha opinião, no mínimo prisão. Ou então ficarem todos amarrados na praça central a dizer a frase “ Pecámos e vamos para o inferno”.
Não, os jornalistas, essa perigosa classe, pelo menos quando não escreve, filma e relata o que nós queremos, devia reger-se pelo código recentemente aprovado nessa terra. Só falavam com quem a nomenclatura autorizava.
O pior é que estava aberta a caça. Disparava-se contra tudo e todos. E as armas eram desiguais. A razão da força dói. Magoa. Faz mossa. A força da razão perdurará para sempre nas nossas mentes, parece inofensiva mas é temerariamente temida pelos que usam a força da razão. O incrível é que estes temem mais aqueles. Não devia ser ao contrário?
De repente acordei. Percebi que apenas se tratou de um terrível pesadelo, onde tudo valia para alcançar os seus fins. Onde se difamavam terceiros. Onde se tentavam abater inocentes, apenas para fazer ricochete. E já não era qualquer herói. Graças a Deus!
Lívido, transpirado, mas feliz, percebi que no Seixal nada disso acontece.
De repente era um herói. Bem sei que vos disse que era um pesadelo e não um sonho. Mas sim, era um herói. O problema é que apenas era herói na cabeça dos meus adversários. Eles teciam teses conspirativas ao mais alto nível. Eu era dono de jornais, era o autor dos mais influentes blogues dessa cidade. Sei lá, eles até chegaram a dizer que eu comprei o Balsemão para aparecer nas notícias. Em boa conta me tinham esses adversários. O pior do sonho e que o tornou num pesadelo foi quando eles, temendo a sua própria sombra, decidiram contra-atacar. Engraçado que só contra-ataca quem é atacado, mas não, estes impregnados de falsas certezas decidiram criar novas regras de convivência social.
E eis senão quando nessa cidade longínqua o medo se instalara. As pessoas incomodadas e tementes ao que delas pudessem pensar, não ousavam sair das suas casas. O império estava prestes a ruir. Contudo, num assomo de derradeira demonstração de força, o Rei e Senhor da terra lançara mão do seu último recurso. Difame-se. Difame-se muito, pois com sorte acertaremos em alguma das coisas que dissermos. Não se difame apenas a quem tememos. Difame-se os seus amigos, os amigos dos amigos. Todos que não pensem como nós.
Não se sabe onde a estratégia foi decidida. Se numa magna reunião, se num milenar almoço, mas sabe-se que ela estava implementada. Comecem por ameaçar, eles acobardam-se. Foi assim dito.
Mas não. Os opositores não se deixavam levar por simples ameaças e continuavam fortes e destemidos. Pior. Muito pior, estavam a arregimentar cada vez mais pessoas para a sua parte. Aos poucos todos iam percebendo e isso assustava-os. A ambos os lados. As coisas clarificavam-se.
Todos sabiam que era uma luta desigual: a força da razão contra a razão da força. Há sempre os que temem represálias. É humano. A razão da força por norma prevalece, mas a força da razão acaba sempre por vencer. É uma questão de tempo. Todos o sabemos!
A verdade é que a fase um da estratégia não resultou e passou-se de imediato à fase dois. Difame-se. Identifiquem-se os alvos. Procure-se pontos fracos e toca a disparar. Foi o que se ouviu.
Observadores atentos do fenómeno dizem que costuma resultar. Não se pode ter telhados de vidro. Em bom rigor, não se pode ter telhados sequer. Melhor, se quisermos ser honestos, nem se pode existir. Temos de pedir licença ao Sr. Todo-Poderoso por e para respirar. Ele é magnânimo e concede. Discordar é que não. Isso é subverter o sistema. E se houver quem acredite nessa pessoa? Não, muito arriscado. Dantes ainda se disfarçava, mas agora a vida não está para esses pruridos. Difame-se.
A população incrédula recolheu aos seus humildes casebres. Tudo podia servir de mote. E se nos cruzássemos com algum desses perigosos subversivos?
E se o cumprimentássemos em público? Impensável. Mas e se ele nos cumprimentar? Ora, se o Sr. Juiz Mortágua conhece a tabela com que os árbitros são “comprados” e até o afirma despudoradamente num tribunal, porque não há-de haver uma tabela de sanções para quem for visto com o subversivo agitador?
Da minha parte, estou de acordo. Cumprimentar com um “bacalhau” dá origem a chicotada pública. Dar dois beijinhos, pode ser entendido como um sinal de forte afectividade, denunciador de outro tipo de cumplicidades e isso tem de dar origem a uma pena muito mais severa.
E jornalistas serem apanhadas numa esplanada à hora de almoço com ele? Na minha opinião, no mínimo prisão. Ou então ficarem todos amarrados na praça central a dizer a frase “ Pecámos e vamos para o inferno”.
Não, os jornalistas, essa perigosa classe, pelo menos quando não escreve, filma e relata o que nós queremos, devia reger-se pelo código recentemente aprovado nessa terra. Só falavam com quem a nomenclatura autorizava.
O pior é que estava aberta a caça. Disparava-se contra tudo e todos. E as armas eram desiguais. A razão da força dói. Magoa. Faz mossa. A força da razão perdurará para sempre nas nossas mentes, parece inofensiva mas é temerariamente temida pelos que usam a força da razão. O incrível é que estes temem mais aqueles. Não devia ser ao contrário?
De repente acordei. Percebi que apenas se tratou de um terrível pesadelo, onde tudo valia para alcançar os seus fins. Onde se difamavam terceiros. Onde se tentavam abater inocentes, apenas para fazer ricochete. E já não era qualquer herói. Graças a Deus!
Lívido, transpirado, mas feliz, percebi que no Seixal nada disso acontece.
Pode comentar este texto, ou a actualidade política, até quinta-feira, para ser publicado no "Comércio do Seixal e Sesimbra" a partir de sexta-feira.
Pode também fazê-lo no Blogue "Rumo a Bombordo" do vereador Samuel Cruz (Aqui).
11 comentários:
Drº Paulo Cunha é evidente que V. Excª quando fala que vai ganhar a Câmara do Seixal está a sonhar e que em Outubro quando tiver uma derrota histórica vai acordar... E aí vai ver que este sonho de ganhar a Câmara do Seixal não passou de um terrivel pesadelo... Por isso este post assemelha-se à sua realidade!
Por ultimo verifico que nem uma palavra sobre o facto da jornalista ter saido da conferência de imprensa a correr para lhe ir contar o que o Alfredo havia dito... Começo agora a entender porque razão a jornalista em causa fez perguntas ao Alfredo sobre a Baia e V. Excª encontrou-se com a mesma junto à Baia, certamente foi para verificarem as ideias do Alfredo e copiarem as mesmas para o vosso programa.
Deste seu amigo
Sem metáforas e estando bem acordado acho que o principal adversário do Paulo não é a CDU ou os cobardes (leia-se afonsinhos desta vida) ..... é a inércia das pessoas.
Se houvesse coerência nos políticos, os responsáveis da CDU não podiam acusar o governo de manhã e afirmar que as pessoas não deviam votar no PS e, na parte da tarde, vir dizer que o Seixal é um mar de rosas e que os poucos que votam deveriam continuar a votar na CDU ..... nos outros é defeito, nos nossos é feitio.
Os Seixalenses têm um passado e têm de se questionar se outros, tal como o Paulo, têm ou não um projecto e capacidade de fazer mais e melhor. O mínimo que podem obter é o que já têm hoje sem nada mudar ..... querem somente os mínimos?
Cumprimentos,
David Veloso
Sobre a Baía??? Voçe ou estava noutra conferência ou tá a confundir os jornalistas!!!
Amigo, isso foi muito sol na moleirinha.
E o marmelo do Joãozinho lá vai vomitando mais disparates nos blogues.
Aagora apaixonou-se pela jornalista do jornal que tanto critica e tá ciumento das conversas privadas desta.
O próximo passo do KGB Seixalense será a escuta de telefones???
Tenham medo, tenham muito medo....
Quem anda a viver pesadelos acordados são os dirigentes da CDU, porque estão a ver que vão perder a CM Seixal que durante anos desgovernaram para o Dr. Paulo Edson.
Rumo á Vitória em 2009!!!
Hoje vou contar uma história que me contaram há muitos anos.História essa que se encaixa aqui na perfeição.
Era uma vez um avô, um neto e um burro, que andavam em viagem pelas aldeias de Portugal. Ao passarem por uma dessas aldeias foram criticados por todos, tudo porque o burro que deveria servir para os transportar ia de "costas direitas" enquanto avô e neto faziam o trajecto a pé. Para acabar com as criticas, avô e neto montaram o dito cujo, e lá seguiram caminho. Na aldeia seguinte, lá surgiu novamente a critica, e desta vez era porque o coitadinho do burro levava peso a mais. Então sem mais demoras o neto desmontou o burro. E fizeram-se ao caminho, contudo, na aldeia seguinte foram de novo criticados porque, quem deveria ir montado no burro deveria ser o neto e não o avô, pois este era mais velho aguentaria melhor o caminho.Então trocaram, o avô passou a ir a pé e o neto montado no burro. No entanto ao passarem por outra aldeia a critica lá surgiu novamente e desta vez era porque, o coitadinho do burro não deveria servir para os transportar. Avô e neto deveriam ir a pé.
Quero com isto dizer Dr. Paulo, que faça o que fizer será sempre criticado mas, não se importe porque, enquanto os cães ladram a caravana laranja passa.
Mantenha o ritmo.
Os comentários do João Afonso revelam das uma ou é infantil ou já está senil. Que coisa descabida a da jornalista só poder contar o que disse o Alfredo sobre a baia se se posicionasse junto à baia. O homem não é parvo nem nada? Com as minhas desculpas Sr. João Afonso pelo parvo mas o Sr. está mesmo a merecer esse adjectivo.
Paulo para heroi, nem da Banda desenhada.
É só rir.
Caro Paulo,
tenho seguido com algum interesse os blogues e os comentários sobre este comentador, que poderá ser ou não um deputado municipal.
E com um pouco de tempo livre, pesquisei também na Internet comentários do mesmo que vêm desde 2006.
Ao somar tudo, fico com uma dúvida: por muito ferrenho partidário que se seja, ninguém pode ser assim tão estúpido na defesa dos interesses do que diz ser o seu partido.
Logo, isto levanta-me uma suspeita: não será este «João Afonso» um qualquer membro de um outro partido mascarado de comunista?
O PCP tem a maioria no concelho, e embora não defendendo ou atacando nenhum partido, não estou a ver que se deixasse sujar por tal sujeito.
Logo, não será esta uma campanha orquestrada para, com argumentos tão baixos e vis como teorias conspiratórias com cheiro a Ditadura, tentar denegrir a imagem do PCP no Seixal?
Fica a minha questão.
Cumprimentos
António Silva
Amigo António Silva dê uma voltinha pelo Seixal Sim e logo encontra respostas.O amigo ou não é frequentador dos blogs do concelho,ou então é distraído.Não leve a mal este meu comentário.
Caro Luís Lopes,
Não, não levo a mal.
Se calhar sou eu quem ainda acredita na bondade dos homens e do PCP.
Já vi o blogue e compreendo o que diz.
Só posso dizer que a ser verdade, é lamentável que um único indivíduo possa sujar assim a imagem daquele que, independentemente da forma como governa a autarquia, é um grande Partido.
Mas em todos os rebanhos há ovehas negras, que podem ou não ser as protegidas dos pastores.
Cumprimentos
António Silva
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