quarta-feira, outubro 24, 2007

CARTA ABERTA AO SR. PRIMEIRO-MINISTRO

Em virtude de andar ocupado, deixo-vos um texto publicado em 6 de Maio de 2006, no extinto "Notícias do Seixal".
Como podem verificar, o nosso Primeiro-Ministro faz questão de manter completamente actualizadas, muitas das críticas apontadas nesta carta aberta.
Uma referência para a actualidade, para elogiar publicamente o nosso Primeiro-Ministro pelo sucesso da cimeira de Lisboa e pelo acordo obtido, assim como também ao Sr. Presidente da Comissão Europeu, Dr. Durão Barroso.
Parabéns aos dois. Vamos à carta:
«CARTA ABERTA AO SR. PRIMEIRO-MINISTRO»

Meu Caro José ,

Permite-me a informalidade do tratamento por tu. Acredita que até estou a ser simpático, mais do que mereces; Sempre te confundo com o outro José, sim, esse mesmo, o Mourinho. Mas acredita que tu representas tudo o que é contrário nele. Verdade que ambos são arrogantes. Verdade que ambos até têm boa apresentação, mas enquanto o outro é competente, profissional e apresenta resultados, tu és o maior “bluff” da política portuguesa. Numa coisa tu és muito bom: no Markting político. Mas não te iludas, pois conseguiste iludir o povo um ano, conseguirás mais alguns mas não os vais enganar sempre. O teu mestre (o grande Guterres) também era muito bom em vender ilusões. Vê como acabou!

Prometeste 150.000 postos de trabalho. Prometeste baixar o desemprego. Pois bem, a realidade é a contrária. Os teus próprios ministros já confirmaram que o desemprego ainda vai continuar a subir nos próximos anos. Todos os estudos internacionais dizem o mesmo. Sabes o que se passa com a Alcoa? Sabes que já foram despedidas mais de 1000 trabalhadores no último ano?

Prometeste baixar os impostos, mas o que fizeste? Aumentaste-os. E tudo o indica, voltarás a aumentá-los. Aumentaste impostos indirectos. Aumentaste o IVA afastando imensas empresas e muitos consumidores para Espanha.

Sabes o que custa mais? Aumentaste a carga fiscal sobre todos e todos até aceitaram ser mais uma vez sobrecarregados, a bem de Portugal, mas a dívida pública continuou a aumentar, as exportações a baixarem, as importações a aumentarem, a nossa competitividade a decrescer, Portugal a ser ultrapassado pelos novos países membros da União Europeia e a Grécia e a Irlanda a fugirem-nos em todos os “rankings”, enfim, para que nos pedes tantos sacrifícios? Se eu fosse a tua casa pedir uma comparticipação para arranjar o teu bairro e se tu colaborasses, o que pretenderias algum tempo depois? É isso mesmo que nós também queremos mas que tu não estás a conseguir: progresso.

Prometeste não repetir o infelizmente célebre “no jobs for the boys”, nunca cumprido, mas o que fizeste? Fizeste o que nenhum governo pós 25 de Abril jamais fez: em todos os sectores chave do aparelho do estado colocaste um Socialista. Do Banco de Portugal ao Tribunal de Contas. Afastaste tudo o que não tivesse o “cartãozinho rosa”. É esta a tua noção de justiça?

A uma coisa tiro-te o chapéu, de tudo fazes uma festa. Grandes apresentações são contigo, mesmo que esvaziadas de conteúdo. Atiras-te aos “Lobbys” como ninguém, mas é só fachada. Onde estão as reformas de fundo? Onde está a reforma da justiça? Decidiste reduzir as férias judiciais com base num estudo cheio de erros e incorrecções e todos te apoiaram, mas ainda ninguém percebeu que a reforma não a fizeste. Usaste o chavão das férias dos juízes, mas não alteraste as leis. Não dotaste os tribunais nem as conservatórias. Tudo em ti é SIMPLEX., porque entra nos ouvidos.

Dizes-te socialista, mas não olhas para a classe média, para os idosos, para o interior. Comportaste pior que uma administração de uma empresa, onde quando não há lucro, logo se deslocaliza para onde tiver mão-de-obra mais barata. Esqueces o papel do Estado: simplesmente retiras-te. Fechas escolas no interior, fechas maternidades, hospitais, tudo numa base rígida., sem coração e muitas vezes sem razão. Sabes, nós até compreenderíamos, mas és a mesma pessoa que todas as semanas nos falas do aeroporto da OTA (tanta vezes nos falas disso que até pensei que já estivesse inaugurado), do TGV, foste tu o grande impulsionador do Euro, com a criação de 10 Estádios ultramodernos, muitos dos quais nem são utilizados mais do que uma vez por ano. Para isso há dinheiro?

Quando ganhaste dei-te os parabéns, desejei-te boa sorte, porque quero o melhor para Portugal, mas tens de mudar. Tens condições impar, tens uma maioria parlamentar, três anos de mandato ainda, estabilidade política, um Presidente da Republica conhecedor, interessado em ajudar e colaborante. Queres um conselho? Olha para ele, pergunta-lhe como se faz! Nós fingimos que não ouvimos.



quinta-feira, outubro 18, 2007

Help my friend

Caros amigos e colegas, opositores, bloguers, no fundo, todos:

Advertência, este post nada tem a ver com a política, mas sim com a amizade.

Recebi este e-mail de uma amiga, a propósito de uma pessoa conhecida que, também amiga, muito gostaria de ajudar. Passo a trasncrever:

"É raro explorar as coisas boas do email e a dimensão que o mesmo pode ter...principalmente no que a um APELO diz respeito.
Mas agora (e talvez pela 1ª vez) vos peço por favor para perderem algum do vosso precioso tempo.

A XXX (omiti o nome naturalmente), que em baixo fala na 1ª pessoa, é uma amiga que precisa de nós. E precisa de tão pouco!!

A sua cura definitiva pode estar em alguns de vocês. Não está em mim, infelizmente, que apesar de ser dadora há vários anos, não sou compatível com a XXX.

O processo é muito simples e nesta fase será apenas retirar um pouco de sangue.

Esta é a VOSSA oportunidade de fazer a diferença!!

Amanhã poderá ser um de nós e eu tenho a certeza que a XXX será a 1ª a estar lá para nos ajudar.

Obrigada a todos."

O e-mail da pessoa em causa é este (que conheço, portanto não é um daqueles mails que circulam na net e nem sabemos se é verdade:

"Preciso de fazer um transplante de medula e ainda não encontrei ninguém compatível. Solicito a vossa ajuda.

Quantas vezes perguntámos a alguém – “Posso ajudar?”
Felizmente a maioria das respostas é – “Não obrigado”
A verdade é que podemos sempre ajudar alguém mesmo que nunca o tenhamos visto, que não saibamos o seu nome, idade, raça, ou religião. Desde que nascemos, que somos portadores de um código genético muito próprio, único.

Muitas pessoas associam o ser dador de medula a processos complicados e dolorosos de extracção de medula, o que não é verdade. Existe um processo de colheita semelhante à diálise, onde o sangue sai de um braço, circula através de um aparelho chamado de separador celular, que remove apenas as células necessárias para o transplante, as células progenitoras, e regressa ao outro braço.
Simples indolor;

A verdade é que podemos sempre ajudar alguém mesmo que nunca o tenhamos visto, que não saibamos o seu nome, idade, raça, ou religião. Desde que nascemos, que somos portadores de um código genético muito próprio, único.

O que podemos vir a descobrir, um dia, é que esse nosso código, é muito semelhante ao de alguém, que pode estar na porta ao lado, ou no outro lado do Mundo. Esse alguém pode estar a precisar de nós! A vida dele pode depender da nossa generosidade! De uma forma indolor e despendendo muito pouco tempo, dar vida a alguém que dela necessita!

Apenas 25% dos doentes têm um dador familiar compatível, portanto qualquer um de pode responder aos 75% de hipóteses de cura de um doente .... se alguma vez perguntou onde posso fazer a diferença neste mundo?esta é uma excelente forma!

Temos por hábito deixar todas as nossas grandes decisões para amanhã ..... o que peço é que não o façam, porque:
1) amanhã pode ser tarde demais para alguém ...
2º) amanhã fica sempre para amanhã, que por sua vez fica para amanhã ....Até que pode ser tarde demais para alguém ... ou mesmo para mim.

Como se desenrola o processo:


Vá ao CEDACE (Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão), situado no Hospital Pulido Valente, inscreva-se como dador e recolhem-lhe uma pequena amostra de sangue. Se for compatível com alguém que necessita de si, é como dar sangue .... indolor e salva vidas!

Existem outros locais de recolha, possivelmente mais próximos, com os quais o CEDACE tem protocolos. Escolha o que mais lhe convier.

Desde já agradeço toda a vossa generosidade, mesmo que não venha a ser a beneficiada.

ASS: XXX

Locais de recolha de sangue para estudo de compatibilidade de Medula Óssea


CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO SUL
Alameda das Linhas de Torres, 117
1769-001 LISBOA PORTUGAL
(dentro da cerca do Hospital Pulido Valente)
http://www.chsul.pt/
Email: lusotransplante@chsul.pt
Telf. +351 217 504 100
Fax. +351 217 504 101

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO CEDACE:
Segunda a quinta-feira das 8 ÀS 16 horas
Sexta-feira das 8 às 15 horas

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- Hosp. Amadora Sintra
Serviço de Sangue (4ªs e 5ªs)
Estrada IC19 – Amadora
2720-276 Amadora
Telf. 214 348 200

- Hosp. Santa Luzia (Elvas)
Serviço de Sangue
Rua Mariana Martins
7350-404 Elvas
Telf. 268 637 600

- Hosp. Espírito Santo de Évora
Serviço de Sangue
Largo Senhor Pobreza
7000-811 Évora
Telf. 266 740 100

- Hosp. Distrital de Faro
Serviço de Sangue
Rua Leão Peneda
8000-386 Faro
Telf. 289 892 040

- Centro Hosp. Médio Tejo - Tomar
Serviço de Sangue
Avenida Maria L M Castro
2300-625 Tomar
Telf. 249 320 100

- Centro Hosp. Médio Tejo – Torres Novas
Serviço de Sangue

- Centro Hosp. Barlavento Algarvio
Serviço de Sangue
Portimão – Porto Seco
8500-338 Portimão
Telf. 282 450 300

- Hosp. Litoral Alentejano
Serviço de Sangue
Estrada Nacional, 261

Quinta Gilhardinho
7540-230 Santiago do Cacém
Telf. 269 818 100

- Centro Saúde de Mafra
Rua Doutor Domingos M Pereira
2640-475 Mafra
Telf. 261 818 100

- Clínica Prevenir e Cuidar
Largo Amoreira LRTAF R/C - D
Serra da Amoreira
2620-197 Ramada - Odivelas


Serviço de Sangue
Av. Pedro Alvares Cabral
6000-084 Castelo Branco
Telf. 272 000 200





CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE
Pavilhão “Maria Fernanda”
Rua Roberto Frias
4200-467 Porto
Telf. +351 225 573 470
Fax. +351 225 501 100

_____________________________________________________________________________

- Centro Hosp.Trás-os-montes e Alto Douro
Serviço de Sangue
Avenida Noruega
5000 – 222 Vila Real
Telf. 259 300 500

quinta-feira, outubro 11, 2007

Congresso dos "Laranjinhas"


Começa amanhã o XXX Congreso do meu partido.
O que espero?
Tanto e tão pouco!
Não, não vou entrar na história dos falsos unanimismos, de que devemos estar unidos, de que o nosso opositor está lá fora e é o PS e não as nossas diversas facções, etc e tal.
Simplesmente desejo que na nossa diversidade de ideias, de opiniões, encontremos as soluções adequadas para que este pequeno País (de tamanho), mas enorme (de alma, de história, de grandeza), consiga ultrapassar os seus desafios.
Que não nos ceguemos pelo poder, porque se formos esclarecidos o Povo há-de reconhecer, como sempre reconheceu, a nossa grandiosidade, abnegação e capacidade para gerir os destinos do País.
O Povo é sábio nas suas escolhas e, se se deixou levar atrás das falsas promessas do Partido Socialista, entretanto já percebeu que foi enganado. Não os enganemos também nós, com falsas promessas que nunca cumpriremos. Não embarquemos, como raramente o fizémos, em promessas de SCUTS a custo zero ou baixas de impostos e criação de X postos de trabalho, quando o resultado é o oposto. Não. Sejamos sérios. Sempre sérios que, estou certo, a nossa hora chegará. E muito mais cedo do que muitos julgam!
E você, amigo bloguer, o que espera do congreso do PSD?

segunda-feira, outubro 01, 2007

“Requiem por Marques Mendes”

Semana nova, vida nova no meu partido. Como sabem fui o mandatário concelhio do Dr. Marques Mendes, portanto, pese embora o candidato por mim apoiado tenha ganho no concelho do seixal, não menos verdade é que perdeu por larga margem no país.
Podemos aqui discutir as mil e uma razões que o levaram a perder umas eleições contra um adversário com o estatuto e o passado partidário do Dr. Luís Filipe Menezes, mas uma coisa é certa: os militantes do PSD “intuíram” aquilo que a população (e os militantes também são o “povo”) há muito tinha sentenciado: Com este (o Dr. Marques Mendes) não vamos lá.
Quem priva comigo sabe que eu também tinha essa opinião, embora tivesse a esperança que as pessoas fossem justas. Contradição? Então eu acho que o Dr. Marques Mendes a líder o PSD não ganharia ao PS do Eng.º Sócrates e apoiava-o? Sim, é verdade! E apoiava por duas ou três ordens de razões.
Em primeiro lugar estava a apoiá-lo nesta eleição, contra este candidato e, não contra um outro qualquer. Quer isto dizer que, nestas eleições, eu defendia, e continuo a defender, que entre os dois projectos políticos que ambos apresentavam para o país, o projecto do “Dr. Marques Mendes” apresentava-se mais sólido, mais coerente, mais sério do que o do seu adversário. E eu acredito que a seriedade, que o trabalho, que os valores, mais tarde ou mais cedo se sobrepõem à demagogia (e notem bem, a demagogia a que me refiro não é da do Dr. Menezes, mas sim à do Eng. Sócrates)
Em segundo lugar, por uma questão de justiça: O Dr. Mendes pegou no partido, com este completamente destroçado por uma derrota humilhante, numa situação ímpar e nunca vivida. Tinha tudo contra - o PSD acabara de perder umas eleições pela primeira vez para um PS maioritário, com um líder em estado de graça, com (na altura) as maiores câmaras do país e com o Presidente da Republica nas mãos do PS. Com o controlo de todas as instituições relevantes do país como sejam o Banco de Portugal, o Tribunal de Contas, todos os Institutos Públicos e, até o PGR eles quiseram mudar logo (embora o PM tenha desmentido, as escutas telefónicas ontem publicadas no semanário “SOL” revelam que, uma vez mais, o PM mentiu ao país).
Lembrem-se, façam a justiça de se lembrar, o PSD estava descredibilizado, o povo indicou-o expressamente ao votar como votou, maioritariamente no PS, e foi este “status quo” que o Dr. Mendes encontrou e inverteu. Foi ele que fez o partido ganhar as maiores Câmaras do país, naquela que foi (ainda hoje o Dr. Marcelo R. Sousa o disse) a maior vitória autárquica do partido, desde sempre. E conseguiu uma coisa inédita: eleger um Presidente de Direita, ainda que se desvalorize esse facto por se dar esse mérito, antes de mais ao próprio candidato (o Prof. Cavaco Silva). Esse facto ainda dificultou mais a sua gestão política, face ao “peso político” do novo PR, e à sua gestão séria e, contra-natura a que os portugueses não estão habituados, mas que condicionou grandemente a opinião pública: os portugueses interiorizaram que se o PR apoiava (mas na realidade não apoia politicamente, simplesmente o seu sentido de estado leva-o a querer estabilidade política acima de tudo) o governo, então é porque este estava a governar bem e, que a oposição poderia ser feita pelo próprio PR dispensando-se o PSD.
Mais uma vez, o seu sentido de Estado, não lhe permitiu politizar e explorar esta situação, colocando-se contra o PR como outros o fariam certamente, mas com prejuízos pessoais e políticos grandes para a sua imagem. Estava “encurralado”.
Em terceiro lugar, e eu já me referi a esse facto muitas vezes em crónicas anteriores”, a seriedade, coerência, anti-populismo, demonstrada vezes sem conta ao abdicar dos chamados “acusados” em processos criminais relacionados com a sua gestão camarária. Nesse aspecto o Dr. Marques Mendes deu um exemplo inestimável a Portugal, que eu temo que se perca. Que orgulho senti em ser social-democrata nessa hora! E fê-lo com a coragem própria dos homens com elevação moral: antes de saber se ganharia câmaras, se se afirmaria no partido, correu o risco de perder (como perdeu) Câmaras Municipais como Oeiras, Gondomar e mesmo Lisboa ( ainda com Carmona e não com Santana, embora aqui por outros motivos) arriscou-se a perder a Associação Nacional de Municípios para o PS. Imaginam a coragem que se precisa de ter para se tomar decisões como essa?
Mais tarde cometeu um erro político, que o levou a custar a eleição de sexta-feira, mas como também já disse anteriormente, foi um gesto ímpar na nossa democracia: permitiu-se perder a Câmara Municipal mais importante do País em nome dos valores que defendia. Sou dos que penso que se precipitou, mas respeito muito a sua decisão. E como social-democrata orgulho-me muito que um Presidente do meu partido a tome. Mesmo assim, deixo aqui uma pergunta que o futuro se encarregará de responder: “se se vierem a provar os graves crimes de que o Eng.º Carmona é acusado na sua gestão, como ficaria o líder do partido que o indicou, sabendo dessas acusações e continuando a suportá-lo politicamente? Não sejamos hipócritas: repararam que o processo estando ainda em fase de inquérito as notícias sobre o mesmo praticamente desapareceram dos jornais logo após a demissão do executivo PSD? Mas antes da demissão todos os dias surgiam desenvolvimentos. Acreditam que se o Dr. Mendes o tivesse mantido, que o processo não estaria diariamente nos jornais tornando o resto do mandato num autêntico inferno? Eu não!!!
Por fim, apenas para dizer ao Dr. Mendes o meu muito obrigado, por ter pegado no partido quando mais ninguém o quis fazer, de o ter credibilizado, de ter lutado praticamente sozinho, contra tudo e contra todos. Um bem-haja para si.
Nota Final:
Politicamente é um erro eu fazer a apologia de um derrotado, solidarizando-me com ele, e fazendo-o depois da derrota, período em que habitualmente os ratos fogem do navio, quando até sou o próprio a afirmar que nem sequer achava que com ele íamos lá, mas eu também me norteio por valores e gosto de os expressar publicamente.
Aposto com vocês que a partir de agora a Comunicação social vai começar a valorizar o papel do nosso ex-líder, atacando impiedosamente o novo líder eleito. Prepare-se Dr. Menezes, ainda hoje vi as célebres imagens em que saiu a chorar do congresso em Lisboa. E é só o inicio...
Ao Dr. Menezes desejo um grande mandato, recheado de grandes vitórias políticas. Sou um dos muitos portugueses expectantes com o seu mandato. Boa sorte!