domingo, junho 26, 2011

A "Revolta" by um(a) anónimo(a)

Esta merece o destaque:

Anónimo disse...

"Para a maioria comunista dos edis da nossa praça, continuar a cultivar a imagem que pretendem dar de ser de um rigor que não é mais que aparente e de uma lisura a toda a prova, continua a ser o lema.

Para eles, nos outros só existem incoerências, aliás, sempre encontram graves a estrondosas incoerências nos outros, mas quando lhes são requeridas provas das qualidades que ostentam logo agem como se de blasfémias se tratassem.

Estranhos casos de “fé” destes nossos”comunistas” , quando a ideologia que dizem perfilhar tem uma estrutura muito particular, tão funcional como um vocabulário técnico, uma linguagem que pretende ser uma linguagem do conhecimento.

Interroguemo-nos então pelos motivos que no caso concreto exigem o postulado da ignorância, reconstruindo a situação à duvida de se pôr em causa o seu direito divino de serem impolutos.

É certo, que só pela ignorância podem reconstruir a situação negando aos outros a capacidade de expressar exigências inteligíveis, ou entender as exigências formuladas por outros reconvertendo a realidade, pela incapacidade se manterem no exercício cargos públicos como politicos, outorgando-se como “eleitos” tão sómente beneficiários de direitos em púlpitos que os excluem de deveres e obrigações.

Que comunistas são estes que nos continuam a remeter para a manipulação de ideias de modo a tornar o seu discurso integrado na ordem do dia, e nos fazem pasmar numa VERBORREIA SEM SENTIDO?... e,... ou com que sentido?

  1. Para estes políticos esta retórica é indispensável, sabendo eles que ela se desenvolve em circuito fechado, recorrendo à estratégia de reduzir tudo a um nivelamento das responsabilidades, servindo-se do Estado prisioneiro de processos que obedecem a uma coerência formal.

Quando se não pode ser contra a forma é-se contra o conteúdo.

Mas tenhamos fé, neste caso em concreto e não só das contas autárquicas, mas também acreditemos na lisura e no virtuosismo dos processos que resultaram na transferência de todo o património imobiliário municipal para a posse de privados.

Tenhamos fé em que o “capital” não capturou toda a estrutura criada pela maioria comunista da nossa edilidade, e que ainda nos restam como propriedade municipal, as ruas, os passeios e as “rotundas”... tenhamos fé... e muita...

Até quando nos quererão fazer pensar que tendo fé, poderemos continuar a acreditar...que para circular nas “nossas”estradas municipais, a maioria comunista que nos governa nos dirá que estamos isentos de pagar portagem.



25 de Junho de 2011 11:29"



1 comentário:

Condessa Mãzarrá disse...

Depois de lido com a devida atenção, devo dizer que este comentário mereceu ser destacado e que gostando dele num todo, entre outras gostei da parte: "Para eles, nos outros só existem incoerências, aliás, sempre encontram graves a estrondosas incoerências nos outros, mas quando lhes são requeridas provas das qualidades que ostentam logo agem como se de blasfémias se tratassem.”
E não é que é uma grande verdade que também eu, já tinha defendido. Porque ficam tão irrequietos, quando lhes são pedidas provas do rigor que tanto defendem?
Será que se acham superiores a tal ponto, que pensam não ter de dar “contas” a ninguém, quando eles mesmos são os primeiros a colocar sempre em causa os actos de todos os outros?
É realmente preciso… ter muita fé…
Obrigada Dr. Paulo Cunha, por publicar este comentário e Obrigada Anónimo, por tão bem o ter escrito.