Rubrica semanal no SEM MAIS JORNAL - PAINEL PARLAMENTO
Tema: Os professores e o processo de avaliação A.R., 20 de Novembro de 2008
PERGUNTA: Considera que se os professores decidirem 'suspender' a participação no processo de avaliação, até que o mesmo seja revisto, devem ser punidos?
Responde o Deputado Luís Rodrigues( PSD):
Penso que todos os cidadãos portugueses, incluindo os professores, entendem que estes últimos devem ser avaliados, tal como cada um de nós nas diversas profissões, seja na função pública ou na actividade privada.No caso específico da Educação, a Sr.ª Ministra foi muitas vezes alertada e avisada, também pelo PSD, que a política do sector estava mal orientada e que deveria ser alterada, nomeadamente nas questões da Avaliação de Professores e no Estatuto do Aluno.A segunda mega manifestação com cerca de 120.000 professores, não era composta só por militantes dos partidos da oposição, mas mesmo assim o Governo tentou e tenta que passe despercebida a contestação.Se o Governo não tiver a capacidade de se entender com os professores será ele o responsável político pelas consequências para cada uma das pessoas e famílias prejudicadas.A Sr. Ministra, que mal pode sair à rua, deve tirar daí as suas conclusões.
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Hoje no "Diário de Notícias", mais uma reportagem sobre o outdoor do PSD Seixal, com imagens do outdoor depois de vandalizado., o que só comprova (uma vez mais) o sucesso desta iniciativa, arrojada assumo e que tem merecido amplo destaque em toda a comunicação social (já passou nos jornais de referência nacionais - D.N: e Visão, rádio - programa da manhã da RFM, internet e jornais locais e distritais.
Podem vandalizar à vontade, mas estas vitórias ninguém nos tira
Deixo-vos o link
Oportunamente colocarei a reportagem por inteiro.
Entretanto, a blogosfera está a mostrar-se solidária connosco.
Veja aqui: http://chapreto.blogs.sapo.pt/80957.html (Blogue do Chá Preto)
A ambos autores dos respectivos blogues, o meu muito obrigado.
Uma nota final para vos informar que, por lapso do jornalista, o meu nome aparece parcialmente errado
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Remeto-vos para o Blogue da JSd Seixal, onde se faz um apelo à participação do programa deste Domingo Clique aqui (http://juventudeseixal.blogspot.com/2008/11/jsd-seixal-convicta-da-necessidade-da.html
3 comentários:
Parece que ao contrário da ideia que alguns detractores quiseram passar nos blogues da JSD e no seu de que esta iniciativa do outdoor era ridicula, foi a imprensa dita séria que veio confirmar a qualidade da sua,ou vossa,estratégia que fez mexer o concelho e está a ter imenso sucesso no País.
No inicio ainda diziam que tinha comprado um jornal local,só para tentarem tirar-lhe o mérito.Agora devia perguntar-lhes se também comprou a visão e o Diário de Notícias e a SIC.
Parabens
Quanto a mim todo o processo está inquinado.
Há trinta anos que os professores ao invés de se organizarem sob uma ordem dos professores , escolheram subordinarem a um sindicato, que numa visão a curto prazo e/ ou mais ou menos utilitarista satisfazia os seus interesses.
Escolheram portanto uma estratégia que determinou estarmos perante um monstro, que numa visão redutora e com todas os inconvenientes que uma apreciação desse tipo possa ter numa pertença análise sobre a avaliação dos professores e dos protagonistas, determinou:
-Os sindicatos defenderam e obtiveram de tal modo a unicidade da visão da classe sob ponto de vista dos direitos de trabalho, que anularam por completo nesta classe qualquer tipo de orientação ou referencial deontológico , na participação conceptual e na sua construção.
-O resultado óbvio, o dito Regulamento de Avaliação dos Professores, é o produto de um processo em que foram determinantes na sua construção, a exigência praticamente única da defesa das garantias laborais, ou seja , do mesmo modo que clamamos por justiça e temos como prática que a culpa morre sempre solteira, clamamos pelo mérito e não pelo mérito próprio porque na prática o realizamos por demérito dos outros, e assim por adiante, e no caso concreto centrando-se o objecto da avaliação da classe em tantas e tais condições de imparcialidade e justiça que o resultado prático se consubtância em coisa nenhuma, como é uso e costume.
No caso concreto dos professores, diz-me a experiência que o resultado da sua actuação sob esta estratégia tem sido lesivo para a classe, visto constatar perdas sucessivas; a saber, a escola tem alterado, sob o meu ponto de vista de pai melhorado muito pela perda sistemática e progressiva da arrogância e soberba de classe que se divorciou da realidade e da comunidade; se demitiu das responsabilidades corporativando-se e tendo como objectivo central a defesa dos seus interesses, que se expressaram sintomaticamente na postura de sistemática de culpar tudo e todos, com consequente perca da autoridade e provocando igual posicionamento de outros componentes do processo educativo, revelados nomeadamente na indisciplina e irresponsabilidade dos estudantes; etc, etc.
A situação que temos pela frente é um resultado, um produto da soma das partes, gerado e determinado por condicionantes e determinantes.
Não importa discutir o produto, mas rever as condicionantes da sua génese, ou então entender que se trata de um processo que irá evoluir e se determinarão alterações no pressupostos das partes que gradualmente descobrirão melhor fundamentação do seu posicionamento conceptual, e como tal tentar encontrar solução imediata ou que utilitáriamente/politicamente satisfaça o imediato, é puro paliativo ou constituirá mais um adiar das soluções.
Depois de ter visto ontem o posicionamento das partes no Prós e Contras :
-Manteria a situação que o operativo da regulamentação, que gerou o monstro inaplicável, foi condicionado pela determinante laboral, para o qual só encontro explicação que se tenha gerado esta problemática existindo concordância nos princípios doutrinários, no eterno complexo de esquerda, que enferma a nossa esquerda democrática.
-Resumidamente, por mais que falassem de concordância com a Avaliação, e parecesse que se falava de uma e só coisa, alguém impunha sublinarmente AVALIAÇÂO HÁ SÓ UMA, A FORMATIVA E MAIS NENHUMA!
Não sei porquanto mais tempo continuaremos a deixarmo-nos enganar com as palavras, quanto mais tempo levaremos a deixar de quando ouvirmos falar de DEMOCRACIA e continuar a pensar que tem o mesmo significado para todos.
Porque para uns é democracia e para uma minoria ditatorial, DEMOCRACIA É SÓ UMA, A PARTICIPATIVA E MAIS NENHUMA!
E dessa da democracia participativa importa decifrar o seu conteúdo- o direito de unicamente dizer a palavra SIM ao que a elite do PCP decidiu(não foi assim há tanto tempo que mascarou no seu programa a DITADURA DO PROLETARIADO em DEMOCRACIA PARTICIPATIVA).
Quanto tempo demorará ainda este processo:
-De nos deixarmos enganar com palavras e continuar condicionados sob o impositivo de um jugo musculado?
Quanto tempo mais necessitaremos para acabar com complexos de esquerda?
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