quinta-feira, setembro 15, 2011

Relatos de uma Reunião de Câmara escaldante e Artigo do Vereador do PS/ Seixal Fonseca e Gil

Foi este artigo que incêndiou a Reunião:






10 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Paulo Edson Cunha disse...

Informo o anónimo anterior, que tive de eliminar o comentário, na medida em que poderia configurar matéria para o preenchimento do Crime de Difamação. Caso, queira manter o comentário, aceitarei publicá-lo se me mandar cópia do B.I. ou C.C. e declarar que assume as consequências criminais do que escreveu. Aliás, regra que doravante aplicarei em todos os comentários e na gestão do Blogue.

Cabo Helder disse...

Pois ate agora era o rega bofe. Agora por ameacas de um regulo engravatado de um Junta o menino ficou com medo e pede o BI ou o CC. Sabemos que e advogado mas para pedir a identificacao deve estar a espera de ser promovido a procurador ou juiz. Para mim nem como bofia te o dava.
Medricas

Paulo Edson Cunha disse...

ahahaha, Cabo Hélder, obrigado pelo seu bom humor. Volte sempre

Cabo Helder disse...

Sabe Paulo, apreendi nos textos do nosso querido Fernando Pessoa "A suprema verdade que se pode dizer de uma coisa e que ela e e não e ao mesmo tempo. Por isso, pois, que a essencia do Universo e a contradicao [...], uma afirmacao e tanto mais verdadeira quanto maior contradicao envolve." - medita nisto, dorme meditando e amanha quando acordares poderas equacionar que andas muito mal acompanhado. Quanto aos heteronimos, desculpa mas tem de ser, caso contrario os ortodoxos da foice e do mertelo processam-me.
Abraco

Anónimo disse...

Caro Paulo,
Quanto ao comentário que não publicou, e ao direito de reserva de moderar comentários, não tenho dúvidas que no seu blog se considere no direito de o fazer.
E até mesmo, que identificando o autor acrescido de todos os formalismos que enuncia, ainda assim se recuse a publicá-lo.
Como politico, embora se afirme não politico, seja então pessoa publica que até representa um partido politico...bom...que embrulhada!!!,
Bom...que até tem presença publica e politica não só através deste blog, mas também em convites para cafés aos munícipes com o seu vereador...bom...
como vai resolver a questão nos cafés com os convidados municípes:
-Serão previamente identificados e subscreverão a referida declaração de consequências criminais por eventuais difamações ?
-Terão de informá-lo préviamente das questões que irão levantar, como o farão, tomando as medidas necessárias à salvaguarda de eventuais situações que configurem crimes e irregularidades.?
-E de que numa conversa directa até se fala com o "coração", e será que se espera que o povo anónimo se comporte como um constitucionalista?
-E se mesmo assim "alguma" escapar pela boca fora, será que extractará o respectivo auto de denúncia?

É que depois de ler os comentários... começo a pensar no blog das moscas...e quanto aos cafés duvidosamente algum o receberá, são estabelecimentos comerciais que dificilmente quererão "ficar às moscas".
Um abraço

Anónimo disse...

Tenho para aqui andado a reunir algumas coisas:, e dar uma vista de olhos por alguns assuntos, nomeadamente os das novas comunicações, e extracto :
.
... o que realmente se altera é aquilo que sempre foi verdadeiro- os homens alimentam as suas crenças através das descrenças, transformando a mentira em algo que é verdadeiro - as crenças – mas as que poderes ao serviço de interesses podem controlar são uma coisa, as que não podem controlar, são outra.

...os novos elementos, blogs e redes, apresentam caracteristicas cujos fundamentos talvez se possam descodificar na estrutura arquitetónica do controle carcerário, isto é- quem vê não é visto e quem não vê é visto.-o antipoder, na subversão e na dissimulação.
Se, nós os de bom senso, nos arrepiamos e nem admitimos uma teoria paranóica da conspiração, nos blogs e nas redes – as actuais descrenças e as novas crenças – impõe uma realidade protonóica da conspiração, ou seja, é possível que realmente sejamos governados pela mentira.
Ou também é possível, que destroçados os poderes com que nos habituámos a confiar e viver em sociedades estabilizadas, sejam democracias mais ou menos musculadas, regimes únicos e quejantos, possamos encontrar paralelos na história; os poderes ocultos talvez na actualidade possam ser afinal identificados nas “cities” ; e em outros mundos globais existiram cidades-estado, poderes oligárquicos, verdades que tiveram o homem como o centro do mundo e a medida de todas as coisas...bem entendido, na proporção directa dos seus interesses, caprichos e poderio; ...Na história das sociedades se o ferro cedeu ao aço, o aço cedeu à pólvora ...os mundos sempre foram globais, dependeu sempre do tamanho do mundo.....as descrenças sempre geraram novas crenças....existiram sempre fins de histórias...e nenhuma em que a “natureza” deixasse de “contar”.

AndSof disse...

Pois é! É mto bonito dizer-se o que se quer sem dar a cara e depois quem a dá, que pague pela "língua" dos outros.
Acho mto bem, que peça algum tipo d identificação. Se acham q é por medo, então que os próprios demonstrem que não têm.
Pois ao não ceder a identificação, p o caso d haver problemas legais, é pq os próprios sabem q podem ser prejudicados pelo q disseram. Quem n tiver medo que diga o que quiser e assuma o q disse, quem tem, não culpe os outros dos comentários n serem publicados.

Condessa Mãzarrá disse...

Um dia o circo... ainda pega fogo! Ahahahahaahah...

Anónimo disse...

Nós não nascemos medrosos. Fomos educados para sê-lo. Na escola e no trabalho, aprende-se os fundamentos do medo e do silêncio, para que a dominação se exerça por quem dela dispõe em seu proveito, e se possível multiplicando-a por sobre futuras gerações de medrosos.
No ancient régime, o exercício do poder estava ligado à manifestação pública de força e superioridade do soberano, um regime no qual a visibilidade de poucos era usada para se exercer o poder sobre muitos; o rei imita Deus, manipulando um poder onividente e invisível; a partir do séc.XVI, surgiram mecanismos de controle e disciplina, escalas de valores, que evoluíram nas inter-relações de confiança entre a sociedade e os poderes até às sociedades democráticas, em que a visibilidade passou a ser a dos intereses de muitos diante de poucos.

Só que nas democracias, essas inter-relações se processam em equilíbrios e desiquilíbrios, em estágios evolutivos e involutivos instáveis, mas no que concerne às questões actuais, onde o mecanismo do poder judicial cego por natureza ,que garantia o equilíbrio essencial na sociedade da confiança, esse, nunca teve a possibilidade de resistir a uma desregulamentação e indisciplina generalizada.
A natureza impõe a sua verdade, o medo não é nem nunca foi a causa, mas resulta do posicionamento do poder da força sobre a razão, e em posicionamento sobrevalorizado, apenas pode antever como consequência uma sociedade submissa e silenciosa.
O medo não é a determinante na expressão de um colectivo, mas sim a resultante da dialéctica entre o sistema de alguns que o impõem, o uso em que o contrato significante embora suportado não deixa de ser cumprido pela massa dos indivíduos submetidos, enquanto o forem ou o suportarem.
Tratam-se talvez de alterações, talvez mesmo subverções que alguns querem que se denominem evoluções irreversíveis das escalas de valores das sociedades, o que não resulta num somatório de virtudes; se houver taticamente placebos que se tenham adoptado para ultrapassar essas divergências, quer no plano interno ou externo das comunicações e respectivos conflitos, poderemos encontrá-los no frequente recurso à teoria da justificação- a bondade dos fins justifica os meios-, fatalmente legitimada pelo relativismo-impôr às divergências dos acontecimentos a sua legitimidade, pela admitida prova de terem acontecido.
É claro que para os detentores do poder, querendo perpetuar a situação de desiquilibrio dos mecanismos de controle e disciplina a seu favor, contrapõem o artificio táctico da mensagem da boa consciência, no fazer coincidir fraudelentamente a origem do facto e a sua transformação longínqua, dando à justificação do acto a caução da sua realidade.
Se pelo silêncio da massa anónima pela submissão e pelo medo se determina-se o valor da verdade, justificaria serem banidos da história o estrépido das armas, as diplomacias impiedosas, as duras opressões e coerções violentas, reduzidas na prática ao direito de perpetuar no espaço e no tempo, um “eden” social da “sua “paz”, a do poder musculado de quem dispõe em determinado momento do desiquilibrio favorável da posse dos meios e instrumentos de coacção.