Publicado em Julho na revista "O Praticante". Conforme os acontecimentos vieram confirmar, foi um crónica que se tornou premonitória.
Aos trinta e oito anos, que eu faço por parecerem o melhor conservados possível e, com uma forte lombalgia, que seguramente só desaparecerá depois de ir “à faca”, pressinto que, apesar de tudo, chegou a minha a minha vez.
Sei que sou disputado pelos três grandes. O Vitória já me sondou e até a UEFA não desdenharia ter o meu contributo.
Fui um jogador de futebol de salão sofrível, jogando fim-de-semana após fim-de-semana, ano após ano, sempre entre amigos e com a mágoa de nenhum “olheiro” mais atento me ter “repescado” para a sua equipa; Mas eis que chega a hora da grande vingança - e quando já nada o fazia prever!
Pois é caros amigos, neste momento reúno o principal requisito que um clube de futebol Português necessita: sou advogado.
Bem sei que os há (aos advogados) aos milhares e que sê-lo (advogado) já nada me garante, nem a qualquer um (advogado) mas atendendo à importância que o futebol Português dá aos “casos” jurídicos e ao ritmo que os cria, a minha previsão é que, em breve, teremos o estado Português a abrir novas vagas nas faculdades de direito portuguesas, a Ordem dos Advogados a passar administrativamente os seus estagiários e os clubes a substitui-los por jogadores.
Também, bem sei que os advogados têm fama (às vezes é só fama sem proveito) de cobrarem chorudos honorários, mas atendendo aos milionários ordenados que estão habituados a pagar a obscuros jogadores vindos do Brasil ou do leste Europeu, alguns dos quais nem se quer ficam no clube, sendo logo dispensados na pré-época (como se pode contratar alguém e antes mesmo de começar a época, dispensá-lo?) rapidamente os adeptos farão petições às respectivas direcções para contratarem ainda mais advogados, pois são mais baratos e eficientes.
Tivesse a FPF de futebol um departamento jurídico tão eficaz e certamente a esta hora estriamos a discutir as meias-finais do Euro, pois já estaria intentada, e quase decidida uma providência cautelar a invocar a insanidade mental do nosso ex-treinador, pois só alguém completamente desprovido de bom senso não teria dado ouvidos ao que todos os Alemães disseram antes do jogo começar: que o Schewei qualquer coisa ia marcar ao Ricardo; Que ele não sabia sair aos cruzamentos e que o Paulo Fera o elo mais fraco da defesa. Como podiam eles saber isso antes? Para acertarem assim, só podem ter feito batota (que é corrupção e isso é punido pela UEFA, não é Mr. Platini?) ou então eram tão nossos amigos que resolveram avisar-nos, mas por qualquer inacapcidade do Mr. Scolari, ele não ouviu, não viu ou não percebeu e isso também está previsto na lei, logo, no mínimo o jogo devia repetir-se.
Ao F.C.Porto deixo um aviso. Guardem um pouquinho do dinheiro que gastam a oferecerem-lhes frutinha e galões (mais ou menos claros, ou como eles dizem café com leite, sem café, ou com muito café) a alguns senhores e com o que sobrar contratem mais alguns advogados que vos aconselhem correctamente a recorrer das decisões que vos condenarem como corruptos, porque senão acontece o que aconteceu neste caso, gastam muito mais dinheiro a tentarem dar a volta (sabe-se lá como) a certos decisores, que alteram a decisão conforme o vento sopra.
Ao meu Benfica, também daria grandes conselhos e diria que eram tão sábiso, tão sébiso, que quando o nosso maestro souber, aconselha-me de imediato ao Quique Flores.
Quanto à UEFA, esses então estão absolutamente necessitados de juristas Portugueses, agora que Benfica e Porto entendem que a Federação e Liga são pequenas para a sua disputa e, que a UEFA estranhamente se deixou enredar nestas “guerras”, bem precisados estão de (muitos) advogados.
Aos trinta e oito anos, que eu faço por parecerem o melhor conservados possível e, com uma forte lombalgia, que seguramente só desaparecerá depois de ir “à faca”, pressinto que, apesar de tudo, chegou a minha a minha vez.
Sei que sou disputado pelos três grandes. O Vitória já me sondou e até a UEFA não desdenharia ter o meu contributo.
Fui um jogador de futebol de salão sofrível, jogando fim-de-semana após fim-de-semana, ano após ano, sempre entre amigos e com a mágoa de nenhum “olheiro” mais atento me ter “repescado” para a sua equipa; Mas eis que chega a hora da grande vingança - e quando já nada o fazia prever!
Pois é caros amigos, neste momento reúno o principal requisito que um clube de futebol Português necessita: sou advogado.
Bem sei que os há (aos advogados) aos milhares e que sê-lo (advogado) já nada me garante, nem a qualquer um (advogado) mas atendendo à importância que o futebol Português dá aos “casos” jurídicos e ao ritmo que os cria, a minha previsão é que, em breve, teremos o estado Português a abrir novas vagas nas faculdades de direito portuguesas, a Ordem dos Advogados a passar administrativamente os seus estagiários e os clubes a substitui-los por jogadores.
Também, bem sei que os advogados têm fama (às vezes é só fama sem proveito) de cobrarem chorudos honorários, mas atendendo aos milionários ordenados que estão habituados a pagar a obscuros jogadores vindos do Brasil ou do leste Europeu, alguns dos quais nem se quer ficam no clube, sendo logo dispensados na pré-época (como se pode contratar alguém e antes mesmo de começar a época, dispensá-lo?) rapidamente os adeptos farão petições às respectivas direcções para contratarem ainda mais advogados, pois são mais baratos e eficientes.
Tivesse a FPF de futebol um departamento jurídico tão eficaz e certamente a esta hora estriamos a discutir as meias-finais do Euro, pois já estaria intentada, e quase decidida uma providência cautelar a invocar a insanidade mental do nosso ex-treinador, pois só alguém completamente desprovido de bom senso não teria dado ouvidos ao que todos os Alemães disseram antes do jogo começar: que o Schewei qualquer coisa ia marcar ao Ricardo; Que ele não sabia sair aos cruzamentos e que o Paulo Fera o elo mais fraco da defesa. Como podiam eles saber isso antes? Para acertarem assim, só podem ter feito batota (que é corrupção e isso é punido pela UEFA, não é Mr. Platini?) ou então eram tão nossos amigos que resolveram avisar-nos, mas por qualquer inacapcidade do Mr. Scolari, ele não ouviu, não viu ou não percebeu e isso também está previsto na lei, logo, no mínimo o jogo devia repetir-se.
Ao F.C.Porto deixo um aviso. Guardem um pouquinho do dinheiro que gastam a oferecerem-lhes frutinha e galões (mais ou menos claros, ou como eles dizem café com leite, sem café, ou com muito café) a alguns senhores e com o que sobrar contratem mais alguns advogados que vos aconselhem correctamente a recorrer das decisões que vos condenarem como corruptos, porque senão acontece o que aconteceu neste caso, gastam muito mais dinheiro a tentarem dar a volta (sabe-se lá como) a certos decisores, que alteram a decisão conforme o vento sopra.
Ao meu Benfica, também daria grandes conselhos e diria que eram tão sábiso, tão sébiso, que quando o nosso maestro souber, aconselha-me de imediato ao Quique Flores.
Quanto à UEFA, esses então estão absolutamente necessitados de juristas Portugueses, agora que Benfica e Porto entendem que a Federação e Liga são pequenas para a sua disputa e, que a UEFA estranhamente se deixou enredar nestas “guerras”, bem precisados estão de (muitos) advogados.
1 comentário:
Os Ás de trunfo tem o PSD Seixal, será que já repararam?
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