Este era o texto a ser publicado no "Comércio do Seixal e Sesimbra, mas que, infelizmente por um problema electronico foi recebido depois da impressão, portanto não chegou a ser publicado.
Deixo-vos para vossa apreciação e comentários.
Paulatinamente as férias vão acabando e, iniciar-se-á mais um ciclo nas nossas vidas. Quer seja no trabalho, na escola, como novo ano lectivo à porta, nas grelhas televisivas, nos campeonatos desportivos, enfim, a vida retomará o seu ritmo, entretanto suspenso nos últimos dois meses.
Mas este foi também um tempo em que decorreram os Jogos olímpicos, que, como sabem se realizaram na Grécia Antiga no ano 776 a.C., como uma importante celebração e tributo aos deuses. Tendo sido proibidos pelo imperador cristão Teodósio I em 393 da era actual, por serem uma manifestação do paganismo.
Porém, em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos tentando reavivar o espírito das primeiras Olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
Inicialmente, os Jogos eram disputados apenas por atletas amadores. Entretanto, no fim do século XX, a competição foi aberta a atletas profissionais e crianças.Considerar os jogos como um acontecimento meramente lúdico, sem qualquer importância para a vida de um povo é estar completamente alheio à realidade contemporânea. Os Jogos são hoje, o maior encontro entre os povos, espaço de celebração e de confrontação estratégico política e que medem indíces de desenvolvimento dos povos.
O desporto é uma forma de aferir o desenvolvimento de um povo, assim como existem outros medidores desses indíces.
È portanto essencial que Portugal comece a tentar o terreno perdido na educação física, sobretudo nesta era do fast-food, a que Portugal está a aderir rapidamente em detrimento da sua dieta mediterrânica.
È essencial que o desporto escolar seja implementado, de uma vez por todas. Que se criem infra-estruturas para atletas, alunos e simples “atletas de fim-de-semana”.
Do ponto de vista autárquico, é essencial que se olhe para este fenómeno, até à luz das novas transferências de competências do estado para as autarquias, e se lute como o governo central no sentido de dotar os municípios com as correspondentes transferências de verbas também no que respeita a os equipamentos. Sei do que falo, pois numa reunião que tive com a Sra. vereadora de cascais, coordenadora autárquica da educação da área Metropolitana de Lisboa no âmbito da Grande Área metropolitana de Lisboa, fomos informados destas dificuldades e, de que nada disso ainda está garantido.
O Seixal, ou melhor, o nosso executivo que teve o mérito de implementar um importante acontecimento desportivo anual – As Seixalíadas – pode e deve fazer mais.
Pode apostar em ciclovias.
Pode apoiar mais colectividades, sobretudo algumas que se dedicam ao fomento do desporto e que pouca ajuda têm.
Pode, e deve, exigir do Benfica, que cumpra a sua promessa, de proporcionar a utilização do seu espaço a atletas ou alunos do concelho.
Pode e deve, fazer uma verdadeira política de apoio ao desporto, em vez de se limitar a organizar meia dúzia de eventos anuais, meritórios, já se disse, mas insuficientes, para uma prática desportiva que se quer continuada.
Nota: a insegurança aumenta. O Governo assobia para o ar, no concelho o Sr Presidente da Câmara continuará a dizer que temos um concelho Seguro?
Nota 2: No mesmo dia em que Martin Luther King proferiu o célebre discurso “I Have a dream”, o seu sonho foi coroado pela histórica nomeação de barack Obama, como candidato oficial do Partido Democrata. Da minha parte: Força Obama!
Mas este foi também um tempo em que decorreram os Jogos olímpicos, que, como sabem se realizaram na Grécia Antiga no ano 776 a.C., como uma importante celebração e tributo aos deuses. Tendo sido proibidos pelo imperador cristão Teodósio I em 393 da era actual, por serem uma manifestação do paganismo.
Porém, em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos tentando reavivar o espírito das primeiras Olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
Inicialmente, os Jogos eram disputados apenas por atletas amadores. Entretanto, no fim do século XX, a competição foi aberta a atletas profissionais e crianças.Considerar os jogos como um acontecimento meramente lúdico, sem qualquer importância para a vida de um povo é estar completamente alheio à realidade contemporânea. Os Jogos são hoje, o maior encontro entre os povos, espaço de celebração e de confrontação estratégico política e que medem indíces de desenvolvimento dos povos.
O desporto é uma forma de aferir o desenvolvimento de um povo, assim como existem outros medidores desses indíces.
È portanto essencial que Portugal comece a tentar o terreno perdido na educação física, sobretudo nesta era do fast-food, a que Portugal está a aderir rapidamente em detrimento da sua dieta mediterrânica.
È essencial que o desporto escolar seja implementado, de uma vez por todas. Que se criem infra-estruturas para atletas, alunos e simples “atletas de fim-de-semana”.
Do ponto de vista autárquico, é essencial que se olhe para este fenómeno, até à luz das novas transferências de competências do estado para as autarquias, e se lute como o governo central no sentido de dotar os municípios com as correspondentes transferências de verbas também no que respeita a os equipamentos. Sei do que falo, pois numa reunião que tive com a Sra. vereadora de cascais, coordenadora autárquica da educação da área Metropolitana de Lisboa no âmbito da Grande Área metropolitana de Lisboa, fomos informados destas dificuldades e, de que nada disso ainda está garantido.
O Seixal, ou melhor, o nosso executivo que teve o mérito de implementar um importante acontecimento desportivo anual – As Seixalíadas – pode e deve fazer mais.
Pode apostar em ciclovias.
Pode apoiar mais colectividades, sobretudo algumas que se dedicam ao fomento do desporto e que pouca ajuda têm.
Pode, e deve, exigir do Benfica, que cumpra a sua promessa, de proporcionar a utilização do seu espaço a atletas ou alunos do concelho.
Pode e deve, fazer uma verdadeira política de apoio ao desporto, em vez de se limitar a organizar meia dúzia de eventos anuais, meritórios, já se disse, mas insuficientes, para uma prática desportiva que se quer continuada.
Nota: a insegurança aumenta. O Governo assobia para o ar, no concelho o Sr Presidente da Câmara continuará a dizer que temos um concelho Seguro?
Nota 2: No mesmo dia em que Martin Luther King proferiu o célebre discurso “I Have a dream”, o seu sonho foi coroado pela histórica nomeação de barack Obama, como candidato oficial do Partido Democrata. Da minha parte: Força Obama!
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