terça-feira, novembro 01, 2011

Estranhezas...

A proposta por mim apresentada à comunicação social para a suspensão do Boletim Municipal teve acolhimento local, regional e nacional.

Estranhamente foi ao nível nacional e regional que a proposta foi mais aplaudida e difundida, mais do que ao nível local; estranheza que se justifica  se tivermos em conta que os jornais locais serão seguramente os mais beneficiados (em todos os aspectos) caso a proposta venha a vingar.

São naturalmente opções editoriais, que devo respeitar, mas que não deixam, de me deixar , se me permitem a redundância, perplexo .

Mais perplexo fiquei, quando vi o texto escrito pelo Sr. Director do "Jornal do Seixal", o qual, numa única atitude, demonstrou não só todo o seu carácter, que me abstenho de comentar, por tão baixo, como ainda os seus critérios enquanto jornalista, prestando-nos, não tenho qualquer dúvida, um exemplo do que é péssimo jornalismo, persecutório e de baixissímo nível.

Não preciso que o senhor director desse jornal goste de mim. Bem vistas as coisas até prefiro que não goste. A única coisa que exijo, como cidadão, é ser respeitado. Senão vejamos os factos:

  • Escrevi a Nota de Imprensa na qualidade de Vereador eleito pelo PSD.  Deixei claro que o fazia nessa qualidade, conforme se pode constatar pela sua leitura.
  • Pedi ao meu adjunto que a enviasse para a comunicação social, enviando-lhe a listagem dos e-mails (ele só tinha com ele os jornais locais).
  • Por lapso, quando enviei o e-mail para o meu adjunto, enviei igualmente para todos os endereços da própria comunicação social. Assim sendo, todos o receberam por mim e perceberam que era um lapso. Todos perceberam e ninguém deu importância ao lapso.
  • Uma única excepção: O Sr. Jorge Henriques Santos (JHS) digno e ufanissímo director do semanário "Jornal do Seixal" que, sabe-se lá com que intuito, transcreveu a parte do e-mail que era para o meu adjunto.
  • Ao Sr. JHS, ironicamente, só tenho a agradecer tê-lo feito, pois ao contrário do que pretendia, todos ficaram a saber a lisura dos meus procedimentos, que não tenho telhados de vidro, que até sou educado quando peço algo e que sou tão trabalhador que eu próprio faço as minhas Notas de Imprensa, não pedindo a terceiros. Diria que às vezes há males que vêm por bem...






("Sem Mais - Sai com "O Expresso"

8 comentários:

AndSof disse...
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Paulo Edson Cunha disse...

Eliminei o comentário anterior porque quero demonstrar a falta de ética pessoal e profissional de quem escreveu e, como escreveu, a crónica referida, não para o ofenderem, sob pena de eu me igualar a quem me fez isso, mas agradeço à mesma o apoio.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Paulo Edson Cunha disse...

Mais um comentário apagado, pelos mesmos motivos do anterior. Caso queira reformular a linguagem, terei todo o prazer em publicar. De qualquer forma obrigado pelo apoio.

MM disse...

Falta de ética profissional e intelectual de facto não ficam bem num profissional, seja de jornalismo, seja de qualquer outra profissão. Isto acontece devido à falta de formação moral e ao despeito, entre outros factores.
Um problema de valores...infelizmente mais comum hoje em dia do que o desejavel.

Anónimo disse...

O que esperar do mero jornalismo pago?

Rui Belchior Pereira disse...

Muito infeliz, de tão infeliz, fica mesmo a dúvida se o incidente se fica a dever a um "lapsus calami" ou se fica apenas a dever-se a uma iniciativa dotada de má-fé, com o único propósito de prejudicar o autor do texto "in casu" o constantemente atacado Paulo Edson.
Ficámos ainda a saber que o Jornal do Seixal não possuí um revisor de texto qualificado e que pelos vistos se limita a colar no seu jornal e nas suas notícias, tudo, literalmente tudo o que lhe é enviado.
Em suma e numa análise objectiva, diria apenas, que se tratou de um episódio lamentável de mau jornalismo.

Santiago disse...

Confrontado com os sucessivos erros gramaticais e outros nesse jornal, o seu excelso director respondeu certa vez que se tratava de um vírus no teclado do computador!
Além dos lautos conhecimentos da língua portuguesa e de jornalismo, junta-se ainda um curso superior em informática ao currículo do indivíduo.