quinta-feira, agosto 11, 2011

Opinião - JSD/Seixal

Desta feita deixo-vos com um artigo de oipinião de um dos jovens da JSD com um futuro mais promissor, quer na política, quer na sua actividade profissional e que na última campanha para as legislativas foi o nosso director de campanha local.

Espero que gostem:


5 comentários:

Miguel Paulo disse...

Obrigado pela referência Paulo.

Um abraço,
Miguel Marques Paulo

Paulo disse...

Que patetico; isto está a virar um blogue de promoção do Lidl ao contrário ... "cortaram no subsidio de natal, nós promovemos jovens do corte"
Não tem vergonha Paulo?

Ivan disse...

Este ultimo anonimo priva da minha apiniao, não sera mais do aue um "pilha galinhas" do Ceara!

Que bqndeirada

Anónimo disse...

è evidente que o artigo do mocinho não foi comentado..
O moço pensou, logo há que cortar o mal pela raíz- desanca-se o moço.
É tão raro encontrarmos nestas paragens alguma tentativa de um mínimo de esforço intelectual, que seja qual for que tenha sido o resultado, me mereceu o valorar o acto de coragem de alguém ter ousado pensar.
Tá bom...defino melhor: exercitar os neurónios um pouco para além da baixa verborreia que por aí impera, etc, etc.
Em tempo de visões que não vão para além do umbigo, mesmo que discordemos de qualquer que seja o pensamento expresso ou o modo como se processou, a mínima expressão de pensamento...é como um banho de esperança!!!!!

Anónimo disse...

Ao artigo,colocaria sob outro ponto de vista algumas das questões que enuncia, uma recolha de ideias que tenho tentado desenvolver
:"Será que temos medo e desconforto perante a verdade e uma verdadeira compulsão pela mentira? Ou tão pura e simplesmente aprendemos na escola que a politica é um artifício entre a Natureza e a Sociedade; no laboratório a natureza impõe a sua verdade empírica e experimental, mas o que é determinado como verdade é deduzido através de modelos e intersubjectividade, pelo que será verdade enquanto as premissas do modelo possam ser validadas; a realidade é uma dupla mentira, em que a natureza impõe o que é verdadeiro independentemente daquilo que a sociedade, subjectiva e relativamente tenha determinado como regra e estipulado como sua ideologia política.
Ideologia, é o conjunto de ideias, doutrinas e visões de um grupo, orientado para as suas acções sociais e politicas; segundo Marks, um instrumento de dominação que age através do consentimento, de forma prescritiva alienando a consciência humana e mascarando a realidade: outros pensadores consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou acção que mascara o objecto, mostrando apenas a sua aparência e escondendo as suas demais qualidades.
Na ideologia, há um factor importante a considerar- o discurso; para Gramsci, a ideologia não é enganosa ou negativa em si, constituindo qualquer ideário de um grupo de indivíduos; mas para Althusser, que recupera a óptica marxista, a ideologia é materializada nas práticas das instituições — e o discurso, como prática social, seria então “ideologia “.Mas a ideologia é uma resultante de um processo, ou melhor do PARADIGMA,(do grego Parádeigma) literalmente modelo, a representação de um padrão a ser seguido redutoramente; pressupostos filosóficos, matrizes, teorias, métodos e valores que são concebidos como modelo; “... uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, é simultaneamente um conjunto dos procedimentos consagrados, capazes de condenar e excluir indivíduos de suas comunidades de pares” acrescendo”.... como este pode ser compreendido como um conjunto de vícios de pensamento e bloqueios lógico-metafísicos que obrigam os cientistas de uma determinada época a permanecer confinados ao âmbito do que definiram como seu universo de estudo e seu respectivo espectro de conclusões adrentemente admitidas como plausíveis.”; ou ainda”...a outra conseqüência da adopção irrestrita de um paradigma é o estabelecimento de formas específicas de questionar a natureza, limitando e condicionando previamente as respostas que esta nos fornecerá.” alerta já havia o físico Heinsenberg quando mostrou que, nas experiências científicas o que vemos não é a natureza em si, mas a natureza submetida ao nosso modo peculiar de interrogá-la.
Nós não nascemos mentirosos. Fomos educados para sê-lo. Na escola e no trabalho, aprende-se os fundamentos da mentira política e da mentira científica para que possamos aperfeiçoá-los, desenvolvê-los e levá-los adiante, para as futuras gerações de mentirosos.
A natureza impõe a sua verdade, mas voluntária, apaixonada e obsessivemente mentimos e tentamos impôr a nossa artificialidade, em uma outra natureza imanente aos homens, em que sociedade é mais do que a soma de seus elementos-o social e o politico, incapaz de solucionar o dilema, onde apoiando a razão sobre a força e a força sobre a razão, apenas se pode antever como causa, uma natureza selvagem e inútil sem sociedade, e nega à evidência o efeito consequente, uma sociedade artificial e morta sem natureza.