quarta-feira, outubro 06, 2010

Ainda o Comunicado do STAL - Seixal (Desmentido)

Ponto Prévio: Nada me move contra a delegação do Seixal do STAL.
Por outro lado, conforme tive oportunidade de dizer publicamente, e aos próprios representantes do STAL, estive solidário com a greve do passado mês.
Em terceiro lugar, não assumi qualquer posição pública, em momento algum, em relação à greve.
Em quarto lugar não aderi, ou o contrário, à greve. Limitei-me a tentar ir às minhas instalações sitas no novo edifício da Câmara Municipal, para poder exercer a minha actividade enquanto vereador. Como aliás faço sempre.
Em quinto lugar, se tivesse optado por politicamente estar contra a greve seria um problema político que só a mim, ao PSD e a quem em mim votou diria respeito.
Em sexto lugar, neste caso mais importante, não concertei qualquer posição política com nenhum outro vereador, nomeadamente os Srs. Vereadores do partido Socialista.
Em sétimo lugar, mesmo que tudo isto fosse verdade, não reconheço legitimidade, pertinência ou qualquer tipo de sentido, um sindicato, seja ele qual for, proferir palavras ou qualificações, como as que proferiu em relação a um vereador da Câmara onde exercem as suas funções sindicais. Os sindicatos servem para defender os trabalhadores, não para se imiscuírem na luta política entre pares. Esse papel compete aos partidos políticos e aos seus representantes.
Tudo isso disse a um representante do STAL com quem falei e a quem pedi que, após as explicações que acabei de elencar, fizessem um mea culpa, assumissem que se enganaram quanto ao facto de referirem que eu entrei nas instalações com os vereadores do PS (o que comprovadamente não aconteceu) e que assumissem o seu excesso de linguagem.
Do meu ponto de vista só lhes ficaria bem. Só não se engana quem não trabalha e o STAL no calor da luta de uma jornada de greve, admito que tenha trabalhado muito para os números que alcançou.
Ficaram de me responder após reunirem e, se hoje, desfasadamente no tempo volto a este tema é apenas porque apenas hoje recebi a resposta que passo a transcrever: "Bom dia Sr. Paulo Cunha. Peço desculpa pela demora. A comissão sindical decidiu que a questão em causa não justifica um novo comunicado e que qualquer desmentido deve ser o Sr. a fazê-lo"

Ora, é oque faço, pois após verificar que da parte do STAL não há nem um pedido de desculpa pelos excessos e enganos (embora não tenham reafirmado a razão que poderiam pensar que lhes assistia).

Como a minha avozinha me ensinou que "as atitudes ficam para quem as pratica", mas também que "quem não sente, não é filho de boa gente" aqui fica a estoria deste comunicado (que reproduzo novamente, em baixo) para a posteridade e para que cada um analise por si. Sei que todos perceberão o que pretendo demonstrar...


2 comentários:

Anónimo disse...

Como é que não podia ser uma adesão total se as instalações da cãmara foram seladas, sim seladas, com papeis e os trabalhadores impedidos de entrar?
E todos os trabalhadores da cãmara já sabem que se o fizessem contra a VONTADE destes senhores iria sofrer na pele?
Este STAL é uma vergonha, quando é que eles tornam público os processos em que participaram defendendo trabalhadores contra a cãmara?
NUNCA porque não o fazem!!!!
Só estão lá para mamar e defender os patrões!!!!
E o pior é que aos trabalhadores da cãmara nem sequer é dada a opção de escolherem o sindicato que pretendem!!!

Paulo Edson Cunha disse...

Em relação ao comentário anterior e a todos os que queiram fazer o favor de postar, relembro que o facto de os publicar não implica a minha concordância com os mesmos, pois senão estaria igualmente a concordar com os inúmeros comentários que me criticam a mim próprio.

Neste blogue prevalece a liberdade de opinião, dentro dos limites da ética e da lei.