Desde que foi construído até 1989 o muro de Berlim, como ficou conhecido, foi o símbolo da separação dos blocos capitalista e comunista e da «Guerra Fria». Era o ponto máximo da rivalidade das duas potências.
Mas nos fins da década de 80, começou o redespertar das nacionalidades, com a desagregação de alguns países como a Checoslováquia e a Jugoslávia, e também o desejo de reunificação das duas Alemanhas. Os enormes fluxos migratórios da Alemanha de Leste para a Alemanha de Oeste, durante o verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar. Por isso, a 9 de Novembro de 1989, teve que ser autorizada a livre circulação entre as duas partes de Berlim, e como consequência a destruição do muro. Nessa noite os alemães de um e de outro lado da cidade subiram e dançaram em cima dele. Reinava a alegria, todos festejavam, enquanto vários faixas do muro iam sendo cortadas e deitadas abaixo. Nesse momento histórico não se estava apenas a deitar abaixo uma parede: a sua queda do muro de Berlim significava a queda dos regimes comunistas, o fim da Guerra Fria e de toda a tensão mundial e a abertura ao mundo. Na euforia, muita gente não previu as futuras dificuldades por que a Alemanha iria atravessar: fecho de muitas empresas, desemprego, instabilidade, o que viria a despertar movimentos político-sociais, como o neonazi.
E no Seixal, também se comemora?
2 comentários:
Caro Paulo Edson,
Não é de estranhar o silencio ensurdecedor dos habituais bloguistas sobre este assunto?
Não terão eles em consideração a queda de outros muros?
Parece-me que mesmo com uma maioria absoluta, a maioria reinante ainda tem muito medo daquilo que proclama a liberdade por todo o mundo.
Deixo-lhe a proposta para um post, tendo em conta alguns dos discursos que pudemos ouvir nas duas últimas grandes cerimónias que tiveram lugar no concelho, por demais demonstrativas de alguns medos que por aí grassam... mesmo quando passaram trinta e cinco anos sobre 1974...
Anónimo
O nervosismo comunista paira no ar , não se vislumbra coisa boa . Liberdade ! expressão enaltecida por milhares de pessoas com a queda do "muro da vergonha" . Será que o "muro" do Seixal vai abaixo com o stress dos obreiros da CDU/PCP ? . Sussurram de esquina em esquina como se vivessem unicamente para o Partido que lhes dá guarida sem liberdade de expressão contra ordens dos seus "donos" cumprindo o seu veridicto sem poderem contestar livremente, mesmo não estando de acordo .
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