Foi esta semana publicada na revista "O praticante", o seguinte artigo:
"Quero, desde já, manifestar o meu mais profundo descontentamento para com a organização das sete novas maravilhas do mundo, pois é absolutamente incompreensível como:
1. Se deram ao trabalho de nomear sete, pois, jamais seria necessário escolher sete, quando uma delas vale pelas sete;
2. Vá lá que emendou a tempo e, num gesto de rara magnanimidade, a organização, quiçá forçada por um apelo à escala global, resolveu “emendar a mão” e escolher como palco do certame, precisamente o monumento de que vos falava – O Estádio do Sport Lisboa e Benfica, mundialmente (eu diria mesmo universalmente, pois parece que em Marte, Júpiter e Neptuno também o conhecem) conhecido por Estádio da Luz;
Face a esta gritante injustiça, que só poderemos atribuir ao facto de Portugal ser um País demasiado pequeno e, à semelhança do festival Eurovisão da canção, dos campeonatos da Europa e do mundo de futebol, e do FMI, da União Europeia e de todas as organizações e competições em que somos sempre prejudicados, ao Estádio da Luz não valeu, portanto, o facto de ser unanimeme e universalmente considerado o maior monumento de sempre.
Fosse o Estádio da Luz e aquele clube cujo nome arrepia só de pronunciar (Benfica, também conhecido por Glorioso), Espanhol, Francês ou Inglês e, não tenhamos dúvidas que estaríamos na eleição mais monótona de que há memória, com um vencedor préviamente anunciado, mas infelizmente estamos mesmo em Portugal.
Parece incrível como se pode colocar monumentos como a Acrópole de Atenas (Grécia), a Pirâmide de Chichen Itza (México), o Coliseu (Itália), a Torre Eiffel (França), a Grande Muralha (China), Machu Picchu (Peru), o templo de Petra (Jordânia), as estátuas da Ilha de Páscoa (Chile), Stonehenge (Reino Unido) e o Taj Mahal (Índia) ao nível desta obra singular.
Ou mesmo comparar o Templo de Angkor (Camboja), Alhambra (Espanha), a Igreja de Santa Sófia (Turquia), o Templo de Kiyomizu (Japão), o Kremlin (Rússia), o Castelo de Neuschwanstein (Alemanha), a Estátua da Liberdade (Estados Unidos), o Cristo Redentor (Brasil), a Ópera House de Sydney (Austrália) e o Timbuktu (Mali) ao nosso lindo estádio é absolutamente insultuoso.
Tivéssemos nós um governo e um presidente a sério e cortaríamos relações diplomáticas com a Suíça e com as nações Unidas e se eles não “vissem a luz” a tempo, penso que deveríamos declarar guerra, pois a organização do concurso que terminará em 7 de julho, em cerimónia no Estádio da Luz, em Lisboa, .pertence a uma fundação, com sede em Zurique.
Parece incrível como uma fundação, a "New 7 Wonders", que foi criada em 2001 pelo filantropo suíço Bernard Weber, com o objectivo de proteger o património da humanidade entre em jogadas baixas deste género. Resta saber se o Pinto da Costa não estará por detrás deste boicote
Sabe-se que mais de 45 milhões de pessoas de diversos países já votaram em seu monumento favorito para se transformar em uma das sete novas maravilhas do mundo, o que para a porta-voz da fundação New 7 Wonders ("As Sete Novas Maravillas"), Tia Viering, representa: "O facto de que gente de praticamente todos os países já tenha participado do concurso é um sinal de que a iniciativa está unindo o mundo inteiro"; Devia ter vergonha, não acham?
O estranho disto tudo é que apesar da iniciativa receber o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura (Unesco) e contar, entre seus especialistas, com o ex-diretor-geral da organização internacional Federico Mayor Zaragoza, conhecidos especialistas em verdadeiras obras de arte à escala planetária, não tenham aproveitado as mais belas, entre as quais, a estátua do Eusébio, incomparavelmente mais bela do que as estátuas da Ilha de Páscoa (Chile),ou as desengonçadas correrias do Mantorras em comparação com o Cristo Redentor, sempre inerte e de braços abertos. Então se formos comparar as muitas obras de arte proporcionadas pelo Simãozinho, ao lado de um velho decrépito e abandonado Coliseu (Itália), estaremos a falar de realidades estratoféricas absolutamente diferentes.
Pensando bem, Sr. Presidente da República, aproveite o facto de comemorar o dia de Camões, de Portugal e das comunidades Portuguesas em pleno deserto de Setúbal e, uma vez que sempre tem a desculpa de estar desidratado sob um sol intenso, declare guerra às Nações Unidas e afirme de vez a voz de Portugal no mundo.
Observação: para quem não me conhece e me tomar por um individuo completamente louco pelo Benfica, quero apenas esclarecer que acertou.., contudo, este artigo é apenas uma brincadeira que visa, antes de mais, chamar a atenção de todos para a cerimónia de transcendental importância que se vai realizar em Portugal (e no estádio da Luz em 07/07/07), facto que deverá honrar todos os Portugueses."
Conforme podem verificar, o tema é consentâneo com o acordado editorialmente com os responsáveis da revista. Espero que gostem!
"Quero, desde já, manifestar o meu mais profundo descontentamento para com a organização das sete novas maravilhas do mundo, pois é absolutamente incompreensível como:
1. Se deram ao trabalho de nomear sete, pois, jamais seria necessário escolher sete, quando uma delas vale pelas sete;
2. Vá lá que emendou a tempo e, num gesto de rara magnanimidade, a organização, quiçá forçada por um apelo à escala global, resolveu “emendar a mão” e escolher como palco do certame, precisamente o monumento de que vos falava – O Estádio do Sport Lisboa e Benfica, mundialmente (eu diria mesmo universalmente, pois parece que em Marte, Júpiter e Neptuno também o conhecem) conhecido por Estádio da Luz;
Face a esta gritante injustiça, que só poderemos atribuir ao facto de Portugal ser um País demasiado pequeno e, à semelhança do festival Eurovisão da canção, dos campeonatos da Europa e do mundo de futebol, e do FMI, da União Europeia e de todas as organizações e competições em que somos sempre prejudicados, ao Estádio da Luz não valeu, portanto, o facto de ser unanimeme e universalmente considerado o maior monumento de sempre.
Fosse o Estádio da Luz e aquele clube cujo nome arrepia só de pronunciar (Benfica, também conhecido por Glorioso), Espanhol, Francês ou Inglês e, não tenhamos dúvidas que estaríamos na eleição mais monótona de que há memória, com um vencedor préviamente anunciado, mas infelizmente estamos mesmo em Portugal.
Parece incrível como se pode colocar monumentos como a Acrópole de Atenas (Grécia), a Pirâmide de Chichen Itza (México), o Coliseu (Itália), a Torre Eiffel (França), a Grande Muralha (China), Machu Picchu (Peru), o templo de Petra (Jordânia), as estátuas da Ilha de Páscoa (Chile), Stonehenge (Reino Unido) e o Taj Mahal (Índia) ao nível desta obra singular.
Ou mesmo comparar o Templo de Angkor (Camboja), Alhambra (Espanha), a Igreja de Santa Sófia (Turquia), o Templo de Kiyomizu (Japão), o Kremlin (Rússia), o Castelo de Neuschwanstein (Alemanha), a Estátua da Liberdade (Estados Unidos), o Cristo Redentor (Brasil), a Ópera House de Sydney (Austrália) e o Timbuktu (Mali) ao nosso lindo estádio é absolutamente insultuoso.
Tivéssemos nós um governo e um presidente a sério e cortaríamos relações diplomáticas com a Suíça e com as nações Unidas e se eles não “vissem a luz” a tempo, penso que deveríamos declarar guerra, pois a organização do concurso que terminará em 7 de julho, em cerimónia no Estádio da Luz, em Lisboa, .pertence a uma fundação, com sede em Zurique.
Parece incrível como uma fundação, a "New 7 Wonders", que foi criada em 2001 pelo filantropo suíço Bernard Weber, com o objectivo de proteger o património da humanidade entre em jogadas baixas deste género. Resta saber se o Pinto da Costa não estará por detrás deste boicote
Sabe-se que mais de 45 milhões de pessoas de diversos países já votaram em seu monumento favorito para se transformar em uma das sete novas maravilhas do mundo, o que para a porta-voz da fundação New 7 Wonders ("As Sete Novas Maravillas"), Tia Viering, representa: "O facto de que gente de praticamente todos os países já tenha participado do concurso é um sinal de que a iniciativa está unindo o mundo inteiro"; Devia ter vergonha, não acham?
O estranho disto tudo é que apesar da iniciativa receber o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura (Unesco) e contar, entre seus especialistas, com o ex-diretor-geral da organização internacional Federico Mayor Zaragoza, conhecidos especialistas em verdadeiras obras de arte à escala planetária, não tenham aproveitado as mais belas, entre as quais, a estátua do Eusébio, incomparavelmente mais bela do que as estátuas da Ilha de Páscoa (Chile),ou as desengonçadas correrias do Mantorras em comparação com o Cristo Redentor, sempre inerte e de braços abertos. Então se formos comparar as muitas obras de arte proporcionadas pelo Simãozinho, ao lado de um velho decrépito e abandonado Coliseu (Itália), estaremos a falar de realidades estratoféricas absolutamente diferentes.
Pensando bem, Sr. Presidente da República, aproveite o facto de comemorar o dia de Camões, de Portugal e das comunidades Portuguesas em pleno deserto de Setúbal e, uma vez que sempre tem a desculpa de estar desidratado sob um sol intenso, declare guerra às Nações Unidas e afirme de vez a voz de Portugal no mundo.
Observação: para quem não me conhece e me tomar por um individuo completamente louco pelo Benfica, quero apenas esclarecer que acertou.., contudo, este artigo é apenas uma brincadeira que visa, antes de mais, chamar a atenção de todos para a cerimónia de transcendental importância que se vai realizar em Portugal (e no estádio da Luz em 07/07/07), facto que deverá honrar todos os Portugueses."
Conforme podem verificar, o tema é consentâneo com o acordado editorialmente com os responsáveis da revista. Espero que gostem!
2 comentários:
Sete maravilhas! Este artigo est� uma perfeita maravilha! A foto tamb�m. Grande est�dio, grande benfica.
MC
Mais uma MARAVILHA:
Vereador do ambiente do Seixal sugere que defensores de zona verde poderiam ter ateado fogo a uma floresta para que não construíssem nela!
ver em www.a-sul.blogspot.com
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