O PSD-Seixal organizou no passado dia 27 de Maio um Rally-Paper pelas ruas do Seixal. A iniciativa de cariz recreativo e político pretendeu mostrar a militantes e simpatizantes do partido alguns dos que consideram ser pontos negativos do Concelho. A actividade culminou com um churrasco e entrega de prémios na quinta de Duarte Rodrigues, pai do deputado do PSD Luís Rodrigues.
O Rally-Paper organizado pelo PSD teve como finalidade central conduzir os participantes pelo percurso dos “pontos negros” no Concelho do Seixal, nomeadamente nos aspectos ambientais e urbanísticos. Contudo, não apenas com o sentido de ser uma acção critica à governação da CDU, mas também de mobilizar e unir os militantes, segundo revelou ao JS, Paulo Edson, presidente do Núcleo laranja do Seixal.
Há cerca de 12 anos que não se realizava uma actividade do género na estrutura local do PSD, tendo participado neste Rally, 65/70 pessoas em doze viaturas. Marques Mendes, o líder social-democrata, havia também confirmado a presença, mas devido às eleições na Câmara de Lisboa, acabou por desmarcar.
O Jornal do Seixal foi convidado para acompanhar a prova e tomou lugar na viatura do presidente da concelhia laranja, Paulo Edson Cunha. A aventura começou junto à Moviplus e seguiu para o Amora Futebol Clube. Alguns quilómetros à frente somos alertados: “não aceleres! Estás na Estrada do Talaminho”, lê-se no percurso. Curva contra curva, seguimos com cautela. A estrada é estreita, não se vê bem o que vem no sentido oposto e as raízes das árvores já rebentaram à muito o piso. Passada a Quinta da Princesa, “na rotunda, segue em direcção às quintas até à outra rotunda. Para onde vais se passares o viaduto no sentido Norte-Sul?”. Pergunta difícil. Observando com atenção reparamos que o viaduto não leva a lado nenhum. Ele existe, é um facto, mas não está concluído. Obra que ficou interrompida pelo processo do abate de sobreiros na Quinta da Princesa.
O regulamento guia-nos pelas 7 rotundas de Corroios em direcção ao Bairro da Quinta das Lagoas. Para trás fica um viaduto, frequentemente entupido por camiões que ali ficam encravados. “Antes da bandeira do Benfica, quantas caixas do correio existem?” Duzentas e sessenta e uma. Ou seja, na Quinta das Lagoas moram cerca de duzentas e sessenta e uma famílias. Não parecem muitas, mas há que ter em conta que é apenas um amontoado de barracas, aparentando não oferecer condições mínimas de habitabilidade. Restará saber quantos
membros tem cada família e quantas aqui há ainda que não têm caixa de correio.
“Sempre em frente, até à louça. Vira à esquerda e contorna o ferreiro. Não sonhes em ir em frente! Com a A2 à tua esquerda vais no bom caminho”. Estamos na estrada que leva ao HK, «aquela que, segundo Paulo Silva, da CDU, não tem buracos, tem altos», disse Paulo Edson.
O Rally-Paper organizado pelo PSD teve como finalidade central conduzir os participantes pelo percurso dos “pontos negros” no Concelho do Seixal, nomeadamente nos aspectos ambientais e urbanísticos. Contudo, não apenas com o sentido de ser uma acção critica à governação da CDU, mas também de mobilizar e unir os militantes, segundo revelou ao JS, Paulo Edson, presidente do Núcleo laranja do Seixal.
Há cerca de 12 anos que não se realizava uma actividade do género na estrutura local do PSD, tendo participado neste Rally, 65/70 pessoas em doze viaturas. Marques Mendes, o líder social-democrata, havia também confirmado a presença, mas devido às eleições na Câmara de Lisboa, acabou por desmarcar.
O Jornal do Seixal foi convidado para acompanhar a prova e tomou lugar na viatura do presidente da concelhia laranja, Paulo Edson Cunha. A aventura começou junto à Moviplus e seguiu para o Amora Futebol Clube. Alguns quilómetros à frente somos alertados: “não aceleres! Estás na Estrada do Talaminho”, lê-se no percurso. Curva contra curva, seguimos com cautela. A estrada é estreita, não se vê bem o que vem no sentido oposto e as raízes das árvores já rebentaram à muito o piso. Passada a Quinta da Princesa, “na rotunda, segue em direcção às quintas até à outra rotunda. Para onde vais se passares o viaduto no sentido Norte-Sul?”. Pergunta difícil. Observando com atenção reparamos que o viaduto não leva a lado nenhum. Ele existe, é um facto, mas não está concluído. Obra que ficou interrompida pelo processo do abate de sobreiros na Quinta da Princesa.
O regulamento guia-nos pelas 7 rotundas de Corroios em direcção ao Bairro da Quinta das Lagoas. Para trás fica um viaduto, frequentemente entupido por camiões que ali ficam encravados. “Antes da bandeira do Benfica, quantas caixas do correio existem?” Duzentas e sessenta e uma. Ou seja, na Quinta das Lagoas moram cerca de duzentas e sessenta e uma famílias. Não parecem muitas, mas há que ter em conta que é apenas um amontoado de barracas, aparentando não oferecer condições mínimas de habitabilidade. Restará saber quantos
membros tem cada família e quantas aqui há ainda que não têm caixa de correio.
“Sempre em frente, até à louça. Vira à esquerda e contorna o ferreiro. Não sonhes em ir em frente! Com a A2 à tua esquerda vais no bom caminho”. Estamos na estrada que leva ao HK, «aquela que, segundo Paulo Silva, da CDU, não tem buracos, tem altos», disse Paulo Edson.
Somos então encaminhados para a Travessa de Vale de Chícharos, vulgo Bairro da Jamaica, deixando para trás mais um “comboio” de rotundas. A Torre de Babel recebe os visitantes. A degradação salta à vista. Paulo Cunha fala na necessidade de realojar rapidamente estas famílias, no seu ponto de vista outro dos Pontos Negros locais.
As indicações levam-nos a outra freguesia. Passamos a Flor da Mata, a Quinta das Laranjeiras e vai-se descobrir um trilho a que alguém achou por bem chamar Avenida do Seixal. «Devia ter trazido o jipe», diz o nosso cicerone ao olhar para o estado da estrada. «Afinal o Paulo Silva tinha razão porque a estrada do HK em comparação com esta parece uma auto-estrada do século XXII», afirma ironicamente. “Tenta tirar uma foto do piso, mas sem buracos!” pedia o “rod book”. Eles tentaram mas a tarefa era quase impossível.
“Sempre na mesma Avenida, mas já no alcatrão, vira para o mercado. Pergunta onde fica o cemitério de Fernão Ferro”. Assim fizemos, mas apesar de o presidente desta Junta de Freguesia ter escolhido um em muitos modelos de toda a Península Ibérica, uma moradora disse que não existe cemitério em Fernão Ferro, embora muita gente neste dia lhe tivesse feito esta pergunta.
Somos então encaminhados para a LUSOCIDER. Ir até lá seria fácil, não fosse o percurso predefinido pela organização: “passa ao lado da entrada Norte A do mercado e vira à esquerda. No primeiro STOP segue para a direita, segue até à rotunda onde viras à direita e passa pelos arquitectos”. Passámos pelo mercado uma, duas, três, tantas vezes que perdemos a conta. No STOP virámos à direita, à esquerda, voltámos a virar à direita e nada de rotunda. Ao contrário de Corroios e da Cruz de Pau, as rotundas não abundam em Fernão Ferro. Com excepção das “rotundas galgáveis dos Redondos”.
A última parte do Rally começa um bocado à toa, junto à Siderurgia Nacional. Deparamo-nos com inúmeras hortas nas imediações deste complexo. Paulo Cunha mostra-se preocupado com o facto de os alimentos cultivados nestes terrenos serem comercializados no mercado. «São terrenos completamente contaminados. Está prevista a construção de um complexo habitacional de luxo com 3000 fogos. Pedimos à Câmara que nos apresentasse estudos de impacto populacional, mas não houve resposta», afirma. O regulamento pede uma foto da “lagoa azul”. Nome curioso, uma vez que se trata de uma poça de detritos industriais, abrir a janela do carro para a fotografar já foi desagradável por o cheiro a carvão ser tão intenso. Daqui seguimos em direcção ao almoço. Estava prevista uma passagem pela marginal, com observação de alguns aspectos da Baía do Seixal, mas que teve que ser cortada devido ao Agita Seixal, que decorria no mesmo dia.
As indicações levam-nos a outra freguesia. Passamos a Flor da Mata, a Quinta das Laranjeiras e vai-se descobrir um trilho a que alguém achou por bem chamar Avenida do Seixal. «Devia ter trazido o jipe», diz o nosso cicerone ao olhar para o estado da estrada. «Afinal o Paulo Silva tinha razão porque a estrada do HK em comparação com esta parece uma auto-estrada do século XXII», afirma ironicamente. “Tenta tirar uma foto do piso, mas sem buracos!” pedia o “rod book”. Eles tentaram mas a tarefa era quase impossível.
“Sempre na mesma Avenida, mas já no alcatrão, vira para o mercado. Pergunta onde fica o cemitério de Fernão Ferro”. Assim fizemos, mas apesar de o presidente desta Junta de Freguesia ter escolhido um em muitos modelos de toda a Península Ibérica, uma moradora disse que não existe cemitério em Fernão Ferro, embora muita gente neste dia lhe tivesse feito esta pergunta.
Somos então encaminhados para a LUSOCIDER. Ir até lá seria fácil, não fosse o percurso predefinido pela organização: “passa ao lado da entrada Norte A do mercado e vira à esquerda. No primeiro STOP segue para a direita, segue até à rotunda onde viras à direita e passa pelos arquitectos”. Passámos pelo mercado uma, duas, três, tantas vezes que perdemos a conta. No STOP virámos à direita, à esquerda, voltámos a virar à direita e nada de rotunda. Ao contrário de Corroios e da Cruz de Pau, as rotundas não abundam em Fernão Ferro. Com excepção das “rotundas galgáveis dos Redondos”.
A última parte do Rally começa um bocado à toa, junto à Siderurgia Nacional. Deparamo-nos com inúmeras hortas nas imediações deste complexo. Paulo Cunha mostra-se preocupado com o facto de os alimentos cultivados nestes terrenos serem comercializados no mercado. «São terrenos completamente contaminados. Está prevista a construção de um complexo habitacional de luxo com 3000 fogos. Pedimos à Câmara que nos apresentasse estudos de impacto populacional, mas não houve resposta», afirma. O regulamento pede uma foto da “lagoa azul”. Nome curioso, uma vez que se trata de uma poça de detritos industriais, abrir a janela do carro para a fotografar já foi desagradável por o cheiro a carvão ser tão intenso. Daqui seguimos em direcção ao almoço. Estava prevista uma passagem pela marginal, com observação de alguns aspectos da Baía do Seixal, mas que teve que ser cortada devido ao Agita Seixal, que decorria no mesmo dia.
Um almoço campestre na quinta de Duarte Rodrigues, onde alguém ironizou de “sardinhas com laranjas”. Em ambiente pautado pela boa disposição, discutiu-se política, futebol, assuntos familiares e de tudo um pouco até, até ao difícil apuramento dos resultados para a entrega de prémios, cujos primeiros lugares couberam ás equipas de: Vasco e Olga (1º) e Luís Rodrigues (2º).
Foram ainda homenageados três militantes locais do PSD, pelo seu contributo à aquisição da sede local. Terminando esta jornada laranja com lembranças para todos e um dia bem passado.
Foram ainda homenageados três militantes locais do PSD, pelo seu contributo à aquisição da sede local. Terminando esta jornada laranja com lembranças para todos e um dia bem passado.
Publicado por Cátia Fazenda in "Jornal do Seixal" em 09-06-2007
2 comentários:
Felicito-te pelo sucesso do evento. És o máximo. Continua sempre com essa tua força e criatividade em tudo o que fazes.
MC
Um percurso a ser incluido à escolha num dos eventos:
- Turismo no Seixal
- Seixal Saudável
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