quarta-feira, novembro 14, 2012

Nota de Imprensa - Greve na Câmara Municipal do Seixal


http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=145917


Vereador na Câmara Municipal do Seixal eleito na lista do PSD «Confirmação» de não adesão à greve é discriminatória

Vereador na Câmara Municipal do Seixal eleito na lista do PSD<br>
«Confirmação» de não adesão à greve é discriminatória“O facto de o trabalhador ter que se sujeitar a esta forma de exercício de “confirmação” de não adesão à greve é discriminatória, pois sujeita o trabalhador a uma exposição indesejável e a pressões na medida em que se cria um ambiente de “intimidação”, num “cenário” montado com piquetes de greve à porta do edifício, para que os trabalhadores não se apresentem ao trabalho e sendo assim considerados “grevistas”, contribuindo para as percentagens, que no Seixal rondam quase sempre os 100%;, em dias de greve” – refere em nota de imprensa Paulo Edson Cunha, Vereador na Câmara Municipal do Seixal eleito na lista do PSD.

 
 
 
 
NOTA DE IMPRENSA 


Na qualidade de Vereador na Câmara Municipal do Seixal eleito na lista do PSD e atendendo à greve geral marcada pelos vários sindicatos, de diversos setores profissionais da nossa sociedade para o dia de hoje, incluindo o Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias Locais (STAL) que representa um elevado número de trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal, não posso deixar de referir algumas matérias pertinentes, nomeadamente:
·         Não quero, de forma alguma, frise-se, questionar o direito à greve ou às razões e motivações para o exercício da mesma, que respeito e reconheço por inteiro como um direito inquestionável dos trabalhadores e constitucionalmente consagrado;
·         A Câmara Municipal do Seixal tem tido ao longo da sua história e nos momentos de greve algumas “formas de pressão” inaceitáveis  sobre os seus trabalhadores, que se manifestavam:
·          Numa primeira fase, através da “selagem” das portas, onde os funcionários tinham que retirar o “selo” e consequentemente exporem-se perante os “piquetes” de greve, que assim visitavam, em grupo, os locais de trabalho para “convencer” (pressionar) os funcionários a não trabalhar;
·         Actualmente, com a construção das novas instalações, o “método” passa a ser feito através do encerramento do edifício (na sua totalidade) e segundo a administração, passo a citar “não existe condições de segurança para abrir as instalações e não estão assegurados os serviços essenciais para o edifício poder acolher os funcionários”;
·         Assim, obriga a que os funcionários, que realmente desejem trabalhar e, assim, exercer o seu direito de optar por trabalhar, se desloquem à portaria e sejam “identificados” no sentido de os Recursos Humanos da Câmara Municipal do Seixal possam ter a informação de quem está disponível para trabalhar e não aderiu à greve;
·         O facto de o trabalhador ter que se sujeitar a esta forma de exercício de “confirmação” de não adesão à greve é discriminatória, pois sujeita o trabalhador a uma  exposição indesejável e a pressões na medida em que se cria  um ambiente de “intimidação”, num “cenário” montado  com piquetes de greve à porta do edifício, para que os trabalhadores não se apresentem ao trabalho e sendo assim considerados “grevistas”, contribuindo para as percentagens, que no Seixal rondam quase sempre os 100%;, em dias de greve;
·         Não existindo, assim, alternativas para os trabalhadores que não desejam fazer greve e que nos dias que correm, um dia de desconto no seu ordenado, incluindo o seu subsídio de refeição, torna-se um valor de extrema importância;
·         Resta aos trabalhadores “aceitar” estas formas de pressão, pois está em causa o seu “bem-estar” e o seu futuro, enquanto trabalhador de uma Câmara Municipal de maioria CDU (PCP e Partido os Verdes), que nos seus discursos apresentam-se como os verdadeiros defensores dos direitos dos trabalhadores.   
·         Assim, apresento por esta via pública o meu repúdio pela forma como a administração comunista consegue uma percentagem de adesão falaciosa às Greves  e manifestar o respeito e solidariedade por todos os trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal que apenas estão de greve, porque a isso se sentiram…condicionados.
Não podemos assistir a estas práticas e nada fazer em prol dos que realmente querem trabalhar.

Sem comentários: