Numa nota, citada pela agência Lusa, a Associação Democrática de Utentes da Ponte 25 de Abril (ADUP) realça que na base desta queixa está o facto de "a Ponte 25 de Abril não ter alternativa", pelo que "o pagamento de portagem desrespeita a garantia que o Estado português deve assegurar aos seus cidadãos de circularem livremente de e para qualquer ponto do território nacional, sem que isso dependa da sua capacidade económica".
A associação realça que, como evidenciou o ex-bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, "a Ponte 25 de Abril é utilizada pela população mais pobre do País". Por isso, realçam que, em comparação com a polémica à volta das SCUTS (vias sem custos para o utilizador), "impõe-se por maioria de razões a abolição de portagem na Ponte 25 de abril, pondo-se fim à cidadania de segunda a que o povo da margem sul tem sido remetido".
Lembrando que, já na altura do aparecimento das SCUT, a ADUP se manifestou contra a possibilidade de estas novas estradas "sacarem dinheiro aos portugueses, a associação refere que pretende ainda "dinamizar junto dos autarcas e comissões de utentes a Frente Nacional Contra portagens" e promover acções de luta contra a portagem da ponte.
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