Hoje, sexta-feira, convido os militantes do PSD a deslocarem-se à nossa sede, para exercerem o direito a voto.
Para a Comissão política de Secção, concorre apenas a lista A, encabeçada pela nossa companheira Catarina Tavares, tendo como candidata a vice-presidentes a Dulce Nunes e o Rui Belchior Pereira. Na mesa estará a Cristina Melo.
Pelo que conhecem de mim, escuso de dizer que esta lista tem o meu voto, a minha confiança política e pessoal e que vai guindar o PSD do Seixal a um nível superior.
Para a Comissão Política Distrital, gostaria de dizer que sou, com muito orgulho, mandatário da Lista A, ancabeçada pelo Luís Rodrigues.
A sua capacidade de trabalho, inteligência, capacidade política, honradez e amizade, fazem-me apoiá-lo, indicar a intenção de voto na sua lista e desejar a sua vitória, não obstante a minha amizade e reconhecimento pela capacidade do cabeça-de-lista da lista B - Pedro do Ó Ramos. Mas temos de escolher um e, a minha escolha está feita. E a sua?
Esta sexta-feira, dia 29 de Janeiro, quando estiver a ler o jornal “Comércio do Seixal e Sesimbra” , com os comentários selecionados de todos aqueles que tiverem a amabilidade de os colocar no blogue, será o dia em que se encerrará um ciclo para mim, para a equipa que liderei ao longo dos últimos 2 anos (quase a mesma dos 2 primeiros anos, portanto quase que posso dizer a equipa dos últimos 4 anos) e para o próprio PSD/Seixal
Fala-se muito em que os partidos não se devem fechar sobre si mesmos, não devem discutir assuntos internos na “praça pública” e eu tenho cumprido esse desiderato, no entanto, hoje escrevo especialmente para os militantes e simpatizantes do PSD, assumindo conscientemente o facto de estar a ser lido por simpatizantes, militantes ou votantes noutros partidos.
Sei os riscos que corro. Até consigo antever os comentários dos críticos que, post após post, iniciativa após iniciativa, nunca deixaram de colocar a sua crítica, repetida pela enésima vez, na vã esperança de que se transformasse na mais absoluta e inquestionável verdade.
Antes de mais quero expressar o enorme orgulho em ter liderado os destinos do PSD no concelho do Seixal ao longo dos últimos 4 anos. Orgulho, pelo orgulho de ser social-democrata, assumido, sem ambiguidades, incondicional.
Orgulho por ter trabalhado, admito que nem sempre bem, mas sempre MUITO.
Orgulho por ter obra para deixar. Desde logo a nossa sede. Finalmente nossa e ainda para mais, melhorada.
Orgulho por ter exposto o trabalho autárquico, dos nossos autarcas, como nunca o havia sido até aqui. Admito a subjectividade do julgamente, mas objectivamente ele existiu e foi dado a conhecer a todo o concelho.
Orgulho por ter participado em 3 (três) campanhas eloeitorais, embora com os resultados que se conhecem, ainda assim sendo uma das 3 secções do distrito que apresentou melhores resultados relativos.
Orgulhoso por o PSD/Seixal ter acompanhado todos os dossiers políticos importantes do nosso Concelho nos últimos 4 anos, desde a questão do Hospital, do Plano Pormenor da Torre da Marinha, do Plano Pormenor de Vale dos Chícharos, passando pelo Sapal de Corroios, encerramento dos SAP´s, intervênção nas escolas do concelho, MST, acabamento da alternativa à EN10, questão dos cheiros do aterro sanitário, os buracos, a Quinta dos Lírios, as AUGI´S em Fernão Ferro, Pinhal dos Frades,etc, etc, para além de termos sido eleitos como uma voz respeitada e solicitada pelas populações para fazer chegar junto ao executivo as suas reivindicações, ambições, frustações e reclamações.
Orgulho pela equipa. Desde o Deputado Eng.º Luís Rodrigues, que sempre me/nos apoiou, passando pela actual deputada Dra. Clara Carneiro, inestimável no seu apego às nossas gentes, passando pela Dulce Nunes, candidata pelo PSD na Freguesia de Corroios, pela Dra. Cristina Melo, ex-Presidente da Assembleia de Freguesia de Corroios e minha 1.ª Vice-Presidente, pela ascenção do meu amigo e valoroso advogado, Rui Belchior Pereira, ou pelo promissor Dr. Miguel Martins, ex-Presidente da JSD do Seixal e actual Presidente da JSD do Distrito de Setúbal, ou pelo actual Presidente da JSD da Secção do seixal, jovem advogado, Nuno Gonçalo Poças, ou ainda pelo meu grande amigo Camilo Catanho, ou pela Dra. Catarina Tavares, actual candidata a minha sucessora, pelo defensor das gentes de Fernão Ferro António Ferreira, ou ainda pelos Trabalhadores Social-Democratas Galrinho e José Sena, do Comandante F. Sousa ou ainda pelo Presidente da Mesa da Assembleia da Secção e ex-vereador do PSD, Prof. Manuel Pires, e por tantos outros que o espaço não me permite nomear, a todos o meu obrigado por me terem acompanhado.
Fico igualmente orgulhoso por sair pelo meu pé. Tomei esta decisão em Agosto de 2008, antes das eleições autárquicas e comuniquei-a a toda a equipa. Não é uma decisão que tenha a ver com qualquer facto político. Saio por motivos pessoais (de certa forma conhecidos da generalidade das pessoas) e, sobretudo por me querer dedicar em exclusivo ao Pelouro que me compete. Quero continuar a assumir a bandeira social-democrata, a respeitar quem em nós votou, mas o combate agora é outro, noutro fórum, com outras gentes. Sei que há quem continue o trabalho realizado e tenha capacidade para fazer, até melhor. Acredito nisso!
Aos militantes, simpatizantes e votantes no nosso projecto, quero agradecer todo o apoio recebido. Quero, nesta hora dizer que assim como muitas vezes um político se sente injustiçado com algumas críticas, também sabe estar orgulhoso e lisonjeado com os elogios. E eu não esquecerei jamais, nem umas (críticas), nem outros (elogios), porque ambas me fizeram crescer como homem.
Por fim, orgulhoso porque, apesar de ao longo deste percurso ter integrado vários cargos públicos e políticos, continuo a não me considerar um político. Pelo menos um político tradicional.
Continuo a ostentar uma saudável ingenuidade de que tanto me acusam, opositores e apoiantes, quando elogio adversários, me intitulo amigo de uns, saúdo outros, mantenho um blogue pessoal, que embora extremamente politizado, nunca abdiquei de o assumir como pessoal, com alguns danos colaterais de todos conhecidos.
Os custos a pagar têm sido elevados. Chegam ao desplante de me contarem pormenores da minha vida pessoal (mentiras, claro) que eu desconheço, como se eu fosse um mero actor da mesma. Que estive no lugar X, que aliás, nem conheço, que já vivo com a pessoa y, que isto e aquilo. Até cansa!
Costumo dizer a brincar que um dia destes convidam-me para o meu próprio casamento, com uma noiva inventada à medida de certas mentes. Ao menos escolham-na bem, num local bonito e, não se esqueçam -convidem-me...
Costumo dizer a brincar que um dia destes convidam-me para o meu próprio casamento, com uma noiva inventada à medida de certas mentes. Ao menos escolham-na bem, num local bonito e, não se esqueçam -convidem-me...