quarta-feira, dezembro 24, 2008

Natal - Dissertações


Ainda acredito no Pai Natal.
Sim, acredito. E convictamente!
Bem sei que não estando a escrever para crianças, 99,9% dos leitores deste texto pensarão que estou a brincar, que sou inocente, ou que enlouqueci ao afirmar tal coisa.
Mas não. Acredito no Natal. Acredito em tudo o que o Natal simboliza, apesar do que o actual Natal está transformado.
Já não comemoramos o nascimento do Menino Jesus?
Já não comemoramos a festa da família?
Pois bem, como em tudo na vida, o Ser Humano adaptou-se aos tempos modernos e optou. Podia viver no cinismo em que vive grande parte do resto do ano.
Podia até apenas enviar um e-mail, ou um sms para os seus familiares. Num gesto magnânimo, podia até telefonar.
Mas não; Hoje à noite, na consoada (até nisto mantemos a tradição:já se perguntaram porquê consoada e não um jantar?) estaremos junto das nossas famílias, das mulheres ou maridos, filhos, pais, avós, tios e primas.
Hoje à tarde entre rabanadas e filhós, visitaremos alguns amigos, telefonaremos a outros, tudo na firme convicção e com o forte propósito de que eles passem o melhor possível esta data.
Alguns (muitos) dir-me-ão que Natal deveria ser todo o ano. Claro que sim, mas sejamos honestos: seria possível? sabemos que não.
O Ser Humano, aproveitando tradições e costumes, comemorações pagãs, aproveitou esta época do ano para dar. Dar um pouco mais de atenção, de amor, de prendas, de afecto.
Para muitos, infelizmente esta época do ano é de tristeza, de saudade, de recordações dos seus bons natais.
Para outros, sem emprego, sem saúde, sem dinheiro ou sem esperança, acredito que o natal seja um tormento. Para todos eles o meu profundo respeito.
Para mim, a quem a vida dá e tira coisas, pessoas,mantenho a máxima que estabeleci quando tinha 7, 8 ou 9 anos, em que percebi que no dia em que perdesse os meus entes queridos, perderia também o prazer do Natal, da consoada, do bolo-rei, das rabanadas, enfim, do Pai Natal.
Meus amigos, graças a Deus, privilégio que todos os dias agradeço, isso nunca me aconteceu, bem pelo contrário, fui acrescentando, primeiro a minha mulher, sua família, depois os meus dois super-hiper adorados filhos, mais amigos, muitos, pelo que pergunto: como posso eu não acreditar no Pai Natal? que direito tenho eu de não acreditar? que direito tenho eu de não sonhar? Um dia, a vida encarregar-se-á de me demonstrar que o Pai Natal morreu para mim, mas por tudo o que atrás escrevi, logo pela meia-noite (na casa da minha família) lá estarei eu à espera do Pai Natal, juntamente com a minha avó, mãe, tias, primos, mulher e filhos.
E amanhã de manhã, o Pai Natal estará na casa da minha sogra, deixando os presentes no sapatinho, de toda a família (e este ano tenho mais dois sobrinhos, lindos, lindos) rasgando sorrisos no rosto de todos nós.
E você, ainda acredita no pai Natal?

Feliz Natal para todos, são os meus votos sinceros.

4 comentários:

Anónimo disse...

Paulo este texto é o exemplo do excelente ser humano que és, do homem extraordinario que está por detrás daquilo que os outros apenas podem ver em comentários em jornais,aparições em rádios ou notícias sobre ti.
depois de ler este texto,passei a gostar e a acreditar um pouco mais do pai natal.
Um excelente natal para ti,família e amigos. Para todos também um bom natal.

Jorge Pietta disse...

Votos de um Santo Natal e um Próspero Ano de 2009.

Lembrem-se que "Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe por provar o contrário."

Ponto Verde disse...

BOAS FESTAS!

UM BOM ANO!!!!

Anónimo disse...

Para si e família votos de feliz natal.
Desejo que em 2009 os seus desejos de conquistar a Câmara se tornem numa realidade para bem de todos nós.
Yes, We can.
Bjs
Maria