Hoje vou escrever um post algo diferente.
Quem vem a este blogue à procura da última posição política, minha ou do PSD, e apenas disso, desta vez poderá até optar por nem ler este post. Poderá sempre responder ao desafio do post anterior, ou esperar por amanhã ou depois, onde certamente retomarei a actividade política.
Hoje faço um post a pedido de uma amiga ( A "Dorinha").
Obrigou-me a prometer que o fazia e, eu, mais uma vez, qual pagador de promessas, cá estou a cumprir. Aqui vai:
O Desafio
Na vida passamos momentos imemoriais, alguns de tal transcendência, como seja o nascimento dos nossos filhos, mortes de entes queridos, casamentos, baptizados, etc, outros de bem menor importância, mas igualmente marcantes nas memórias que levaremos deste mundo.
Sob um tempo magnífico e dentro de uma água, transparente, límpida, paredes meias com peixinhos e algas medicinais e a uma temperatura que convidava a perpetuar aquele banho, aqueles mergulhos, a bem mais do que as quase duas horas que ele já durava, foi lançado o desafio que qualquer um de nós lançaria: tira-me uma fotografia.
Não! Que o momento é solene, a paisagem é paradisíaca, o horizonte assemelha-se bem mais longínquo do que a visão alcança, a história e o misticismo do local convida a actos heróicos de forma a perpetuarmos no tempo a importância do local, inscrevendo o nosso nome no mesmo, portanto, logo ali ficou estabelecido que NÃO. Não podia ser uma simples fotografia, pois que nenhuma máquina do mundo saberia descrever visualmente o local, o momento, o beijo presenciado, a amizade que se respirava, com o aroma próprio que ela exala.
Não! O desafio foi o mais injusto possível: Nas mesmas águas onde Jorge Amado escreveu das páginas mais bonitas que a literatura universal já leu. Onde Portugueses se instalaram desalojando em tempos idos os índios, onde os escravos se banharam, criando coisas tão fantásticas como o Axé, o Samba ou a Capoieira, onde gerações e gerações dos Garcia D´Ávila ajudaram os Portugueses, primeiro a lutarem contra Índios, Holandeses, Italianos, Franceses e mais tarde, contra os próprios Portugueses, quando se assumiram como Brasileiros renegando a pátria mãe, desse local fantástico com o peso histórico que carrega, eu não poderia nunca aceitar tal incumbência.
Por isso Dorinha, este texto perpetua o teu beijo ao teu marido, perpetua, a nossa amizade, perpetua aquela água magnifica, como nunca a sentimos, perpetua aquele luar imenso, aquelas estrelas que doravante nos guiarão, perpetua até as duas caipiroscas (ou tropicálias? ou caipifrutas?) que bebeste e te inspiraram tanto, mas NÃO, este texto jamais poderá ter a ousadia de querer descrever tão sublime momento”
Na vida passamos momentos imemoriais, alguns de tal transcendência, como seja o nascimento dos nossos filhos, mortes de entes queridos, casamentos, baptizados, etc, outros de bem menor importância, mas igualmente marcantes nas memórias que levaremos deste mundo.
Sob um tempo magnífico e dentro de uma água, transparente, límpida, paredes meias com peixinhos e algas medicinais e a uma temperatura que convidava a perpetuar aquele banho, aqueles mergulhos, a bem mais do que as quase duas horas que ele já durava, foi lançado o desafio que qualquer um de nós lançaria: tira-me uma fotografia.
Não! Que o momento é solene, a paisagem é paradisíaca, o horizonte assemelha-se bem mais longínquo do que a visão alcança, a história e o misticismo do local convida a actos heróicos de forma a perpetuarmos no tempo a importância do local, inscrevendo o nosso nome no mesmo, portanto, logo ali ficou estabelecido que NÃO. Não podia ser uma simples fotografia, pois que nenhuma máquina do mundo saberia descrever visualmente o local, o momento, o beijo presenciado, a amizade que se respirava, com o aroma próprio que ela exala.
Não! O desafio foi o mais injusto possível: Nas mesmas águas onde Jorge Amado escreveu das páginas mais bonitas que a literatura universal já leu. Onde Portugueses se instalaram desalojando em tempos idos os índios, onde os escravos se banharam, criando coisas tão fantásticas como o Axé, o Samba ou a Capoieira, onde gerações e gerações dos Garcia D´Ávila ajudaram os Portugueses, primeiro a lutarem contra Índios, Holandeses, Italianos, Franceses e mais tarde, contra os próprios Portugueses, quando se assumiram como Brasileiros renegando a pátria mãe, desse local fantástico com o peso histórico que carrega, eu não poderia nunca aceitar tal incumbência.
Por isso Dorinha, este texto perpetua o teu beijo ao teu marido, perpetua, a nossa amizade, perpetua aquela água magnifica, como nunca a sentimos, perpetua aquele luar imenso, aquelas estrelas que doravante nos guiarão, perpetua até as duas caipiroscas (ou tropicálias? ou caipifrutas?) que bebeste e te inspiraram tanto, mas NÃO, este texto jamais poderá ter a ousadia de querer descrever tão sublime momento”