quarta-feira, março 30, 2011

segunda-feira, março 28, 2011

domingo, março 27, 2011

sábado, março 26, 2011

Paulo Futre apresenta o seu projecto (por Rui Unas)

“Mensageiro da Poesia” – Associação Cultural Poética de Amora - VII Convivio "Dia Mundial da Poesia"

Deixo-vos com um convite que me foi formulado e que me autorizaram a divulgar:


"Caros amigos:




Em nome do Mensageiro da Poesia - Associação Cultural Poética de Amora,convidamo-lo(a) a participar neste evento que se pretende que seja:






- antes de mais uma grande homenagem à POESIA


- um alegre e agradavel, com muitos momentos de Poesia, Fado... surpresas... replecto de Paz e Amizade SINCERA


- um dos meios de divulgação da nossa cultura popular


- um dos meios de expandir, dinamizar e dar a conhecer a nossa Associção...e muito mais!






Inscrevam-se e tragam muitos amigos, será um enorme parazer recebê-los!!!"






A Directora


Natália Fonseca
 
Convite


VII Convívio Dia Mundial da Poesia

“Mensageiro da Poesia” – Associação Cultural Poética de Amora - Convida todos os associados, familiares, amigos,

e amantes da poesia, para um almoço convívio a realizar no dia 27 de Março de 2011 (Domingo), às 12h30,

no Independente Futebol Clube Torrense, Torre da Marinha, Seixal (perto da antiga fábrica de lanifi cios).

Contará habitual sessão de Fados e Poesia, com a actuação do Rancho Folclórico de Vale de Milhaços, Projecto Laços

de (en)cantar; Grupo Coral e Instrumental Laços de Ternura; o músico José Pintor, entre outras agradáveis surpresas.

Contamos com sua presença! Traga um amigo… traga muitos amigos!

Ementa:

Entradas - Rissóis de camarão, Bolinhas de bacalhau, Croquetes, Chourição, Azeitonas, Pão, Queijinhos

Quentes - Creme de Coentros

Bacalhau com Broa, em Cama de Espinafres e Alhinho Rijado e Batatinha a Murro ou Bacalhau à Lagareiro com

batatas a murro ou ainda lombo de porco assado com arroz, e batata.

Sobremesa - Delícia de Arroz Doce aromatizado com Canela

Bebidas - Vinho Branco e Tinto V.P.Q.R.D., Sumo de Laranja, Água Mineral, Café

Preço por pessoa: 11.00€ - Reservas até ao dia 21 de Março 2010

E-mail: mensageiropoesia@gmail.com
Luís Fernandes: 938 484 312 – 969 126 551 - 212 246 702

Nelson Carvalho: 917 273 392
Sabor dos Ventos: 964 693 824 -210 813 391

Nota: No acto da reserva deverá ser indicado o prato pretendido

HUMOR: PROBLEMAS CAUSADOS PELA DESFLORESTAÇÃO :-)))) ?

sexta-feira, março 25, 2011

quinta-feira, março 24, 2011

"Ora Bolas, ó Rasca!" - Jornal "Sem Mais"

Deixo-vos com o meu artigo publicado na última edição do "Jornal Sem Mais",que  integra o jornal "O Expresso" para a margem sul, como sabem.

Nesta crónica tento homenagear a geração "À Rasca" e falo da visita que fiz com o Deputado Luís Rodrigues, os presidentes das concelhias do PSD de Almada e Seixal às Estradas de Portugal, recebidos pela administração e cujo tema foi o IC-32.

Boa leitura:


terça-feira, março 22, 2011

segunda-feira, março 21, 2011

sábado, março 19, 2011

Feliz Dia do Pai



"Ser Pai é claramente a maior, mais difícil, mas mais saborosa, empreitada da minha vida!

sexta-feira, março 18, 2011

Entrevista ao Comércio do Seixal e Sesimbra



 Pode ler aqui

A T E N Ç Ã O
Preia-mar entre 20 e 22 de Março

Festa da Primavera 20 de Março - Pinhal General

segunda-feira, março 14, 2011

"Pimenta na Língua" - Jornal "Comércio do Seixal e Sesimbra"

Caros amigos,

Deixo-vos com a edição desta semana (bem apimentada por sinal) da rubrica "Pimenta na língua" publicada no Jornal "Comércio do Seixal e Sesimbra".

Espero que gostem e... comentem:


domingo, março 13, 2011

Tsunami Japan earthquake 8.9 (CNN 11/03/2011) terremoto no Japão



Todos os dias somos confrontados com notícias de morte, destruição, pânico, epidemias, etc, de tal forma que tal qual o médico, o coveiro, o advogado, ficam (ou têm de ficar) emocionalmente indiferentes às tragédias com que lidam, criando uma "carapaça" para poderem resistir ao sofrimento que profissionalmente os rodeia, todos nós vamos criando uma "carapaça" a essas imagens, forma utilizada para nos defendermos de tanta tragédia.

Penso até que num mecanismo de defesa subconsciente, registamos imagens de sismos, guerra, dor, morte, tal qual como se estivéssemos passivamente a assistir a um filme e esse mecanismo de defesa tende a fazer com que não nos envolvamos demasiado com a notícia em si,  única forma de não sofrermos diariamente com tanta preocupação que grassa por esse mundo fora (pelo menos falo por mim).

A tragédia do Japão, para além de outras considerações que até do ponto de vista profissional (Protecção Civil) tenho de fazer, balanços a que chegarei oportunamente, tem-me permitido assistir horrorizado a tudo o que vejo, mas confesso que devidamente equipado com a "carapaça" que atrás referi.

Essa "carapaça" foi por mim despida há poucos minutos, quando via na televisão um testemunho de uma mãe que sobreviveu ao tsunami e que contava que se agarrou à filha com toda a força que tinha, mas não suportou a pressão e teve de a largar e agora não sabe da filha, sendo quase certo o seu destino.

Meus amigos, não há "carapaça" que resista e qual tsunami de emoções a minha desmoronou de vez...

Já que deste cantinho do mundo nada mais posso fazer, pelo menos orarei por aquela filha e por tanta e tanta gente desaparecida e pela dor e ansiedade dos seus familiares...

sexta-feira, março 11, 2011

A bombeira mais antiga de Portugal no activo está no Seixal

E está nos Bombeiros Mistos do Seixal!


quinta-feira, março 10, 2011

Presidente da Republica - Tomada de Posse










Discurso de Tomada de Posse do Presidente da República

Assembleia da República, Palácio de São Bento, 9 de Março de 2011



Senhor Presidente da Assembleia da República,

Senhor Primeiro-Ministro e Membros do Governo,

Senhoras e Senhores Deputados,

Senhoras e Senhores,

Ao iniciar funções como Presidente da República, quero começar o meu mandato saudando o povo português de uma forma muito calorosa.

Saúdo todos os Portugueses, quer os que vivem no nosso País, no Continente e nas Regiões Autónomas, quer os que engrandecem o nome de Portugal nas comunidades da Diáspora.

Saúdo os Portugueses que me ouvem, mas também aqueles que, através da língua gestual, acompanham a palavra fraterna que lhes quero dirigir neste dia.

De todos serei Presidente.

Serei Presidente dos Portugueses que me honraram com o seu voto mas também daqueles que o não fizeram. É perante todos, sem excepção, que aqui assumo o compromisso solene de cumprir e fazer cumprir a Lei Fundamental da nossa República.

Ao Senhor Presidente da Assembleia da República, que desempenha com grande sentido de Estado a exigente missão de presidir à instituição onde a democracia e o pluralismo se realizam todos os dias, agradeço as palavras que me dirigiu.

Assumo perante vós, Senhores Deputados, o firme e sincero propósito de colaborar com a Assembleia da República, na certeza de que o momento que o País atravessa exige uma especial cooperação entre as diversas instituições democráticas.

Ao Governo e ao Senhor Primeiro-Ministro reitero o compromisso de cooperação que há cinco anos assumi perante os Portugueses. Pela minha parte, pode contar o Governo com uma magistratura activa e firmemente empenhada na salvaguarda dos superiores interesses nacionais.

Enquanto Presidente da República cumprirei escrupulosamente os compromissos que assumi perante os Portugueses no meu manifesto eleitoral. No quadro de todos os poderes que me são conferidos pela Constituição, serei rigorosamente imparcial no tratamento das diversas forças políticas, mantendo neutralidade e equidistância relativamente ao Governo e à oposição.

Irei cooperar com os demais órgãos de soberania para que Portugal ultrapasse as dificuldades do presente e actuarei como elemento moderador das tensões da vida política e como factor de equilíbrio do nosso sistema democrático.

Agradeço a presença nesta cerimónia dos representantes de países amigos, em particular dos países de língua oficial portuguesa. Reconheço no vosso gesto um sinal de apreço por uma nação soberana de muitos séculos, orgulhosa do seu passado e confiante no seu futuro.



Senhor Presidente da Assembleia da República,

Senhoras e Senhores Deputados,

Como sempre tenho afirmado, só um diagnóstico correcto e um discurso de verdade sobre a natureza e a dimensão dos problemas económicos e sociais que Portugal enfrenta permitirão uma resposta adequada, quer pelos poderes públicos quer pelos agentes económicos e sociais e pelos cidadãos em geral. A informação objectiva sobre a situação económica e social do País é um bem público que beneficia a sociedade no seu conjunto, porque estimula comportamentos favoráveis à resolução das dificuldades.

Os indicadores conhecidos são claros. Portugal vive uma situação de emergência económica e financeira, que é já, também, uma situação de emergência social, como tem sido amplamente reconhecido.

Acredito que conseguiremos ultrapassar os problemas actuais se formos capazes de dar uma resposta verdadeiramente colectiva aos desafios que temos à nossa frente, o que exige transparência e um conhecimento rigoroso e completo da situação em que nos encontramos. Como em tudo na vida, para delinearmos o melhor caminho para atingirmos o futuro que ambicionamos, temos de saber de onde partimos.

Nos últimos dez anos, a economia portuguesa cresceu a uma taxa média anual de apenas 0,7%, afastando-se dos nossos parceiros da União Europeia. Esta divergência foi ainda mais evidente no caso do Rendimento Nacional Bruto, que constitui uma medida aproximada do rendimento efectivamente retido pelos Portugueses. O Rendimento Nacional Bruto per capita, em termos reais, cresceu apenas 0,1% ao ano, reflectindo na prática uma década perdida em termos de ganhos de nível de vida.

De acordo com as últimas estimativas do Banco de Portugal, “o crescimento potencial da economia portuguesa, o qual determina a capacidade futura de reembolso do endividamento presente”, é actualmente inferior a 1% e, em 2010, o valor real do investimento ficou cerca de 25% abaixo do nível atingido em 2001.

O défice externo de Portugal tem permanecido em valores perto de 9% do produto, contribuindo, por força do pagamento de juros ao exterior, para a deterioração do saldo da balança de rendimentos, cujo défice anual, de acordo com o Banco de Portugal, se aproxima rapidamente dos 10 mil milhões de euros, privando a nossa economia de recursos fundamentais para o seu desenvolvimento.

Simultaneamente, a taxa de poupança nacional tem vindo a decair, passando de cerca de 20% do produto em 1999 para menos de 10% nos últimos dois anos.

Em 2010, o desemprego atingiu mais de 600 mil pessoas, o que contrasta com cerca de 215 mil em 2001. Nestes dez anos, a taxa de desemprego subiu de 4% para um valor de 11%.

Os dados publicados pela Comissão Europeia indicam que, em 2008, o número de residentes em Portugal que se encontravam em “risco de pobreza ou exclusão social” superava os 2 milhões e 750 mil, o que equivale a cerca de 26% da nossa população. De acordo com as informações qualitativas disponibilizadas pelas instituições que operam no terreno, esta situação ter se á agravado nos últimos dois anos.

A margem de manobra do Estado português para acudir às necessidades de crescimento da economia e para combater os problemas de natureza social encontra-se severamente limitada, como o provam os níveis da despesa pública, da dívida pública e do endividamento do Sector Empresarial do Estado, a que acrescem os encargos futuros com as parcerias público-privadas.

Também a capacidade dos agentes nacionais acederem ao crédito e de financiarem, quer as suas necessidades de capital quer o crescimento da economia, está cada vez mais dificultada. O saldo devedor da Posição de Investimento Internacional, que corresponde ao grau de endividamento líquido da economia, é superior a 100% do produto.

Os mercados continuam a limitar fortemente o recurso ao financiamento por parte do sistema bancário nacional, o que se reflecte num agravamento das restrições de acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas e num aumento das taxas de juro.

Além disso, o financiamento do Estado continua a ser feito a taxas anormalmente elevadas, condicionando o funcionamento do sistema financeiro português e da nossa economia. É elementar perceber que, como escreve o Banco de Portugal no seu último Boletim Económico, e cito, “o actual contexto de elevados prémios de risco da dívida soberana para Portugal implica um serviço da dívida externa acrescido”. Existe, assim, um risco sério de o pagamento de juros ao exterior travar a indispensável redução do desequilíbrio externo, mesmo no caso de um comportamento positivo das exportações.

Vários outros indicadores podiam ser apresentados para confirmar que Portugal se encontra numa situação particularmente difícil.

Neste contexto, surpreende que possa ter passado despercebido nos meios políticos e económicos o alerta lançado pelo Governador do Banco de Portugal, em Janeiro passado, de que, e cito, “são insustentáveis tanto a trajectória da dívida pública como as trajectórias da dívida externa e da Posição de Investimento Internacional do nosso País”.



Senhor Presidente da Assembleia da República,

Senhoras e Senhores Deputados,

Portugal está hoje submetido a uma tenaz orçamental e financeira – o orçamento apertando do lado da procura e o crédito apertando do lado da oferta. Este quadro afectará negativamente o crescimento económico e a qualidade de vida das famílias, a não ser que os responsáveis políticos, económicos e financeiros correspondam, com firmeza e sem ambiguidades, à obrigação que têm de libertar o país desta situação.

Esta é a realidade que não deve ser ignorada e que é minha obrigação deixar bem clara no início do meu segundo mandato como contributo para que a urgência de actuar seja por todos apreendida. A resolução dos problemas exige plena consciencialização da situação em que estamos. É urgente encontrar soluções, retomar o caminho certo e preparar o futuro. Esta é uma tarefa que exigirá um esforço colectivo, para o qual todos somos chamados a contribuir.

Ao Estado cabe definir com clareza as linhas estratégicas de orientação, as prioridades e os principais desígnios para o todo nacional. Estas serão referências essenciais não apenas para o sector público mas também para a iniciativa privada.

Além disso, é imperativo melhorar a qualidade das políticas públicas. Em particular, é fundamental que todas as decisões do Estado sejam devida e atempadamente avaliadas, em termos da sua eficiência económica e social, do seu impacto nas empresas e na competitividade da economia, e das suas consequências financeiras presentes e futuras. Não podemos correr o risco de prosseguir políticas públicas baseadas no instinto ou em mero voluntarismo.

Só com políticas públicas objectivas, consistentes com uma estratégia orçamental sustentável e com princípios favoráveis ao florescimento da iniciativa privada, poderemos atrair investimento para a economia portuguesa e ambicionar um crescimento compatível com as nossas necessidades. Sem crescimento económico, os custos sociais da consolidação orçamental serão insuportáveis.

Neste contexto difícil, impõe se ao Presidente da República que contribua para a definição de linhas de orientação e de rumos para a economia nacional que permitam responder às dificuldades do presente e encarar com esperança os desafios do futuro.

Em coerência com o que tenho defendido e com o que está inscrito no meu manifesto eleitoral, entendo que há princípios muito claros de orientação estratégica que Portugal deve assumir. Face à situação em que o País se encontra, há que actuar simultaneamente no domínio estrutural, visando a resolução dos desequilíbrios que têm afectado a economia portuguesa, e no domínio conjuntural, visando mitigar o impacto negativo da actual crise sobre o emprego, sobre as empresas e sobre os Portugueses mais carenciados.

A nível estrutural, e como há muito venho a insistir, temos de apostar de forma inequívoca nos sectores de bens e serviços transaccionáveis. Só com um aumento da afectação de recursos para a produção competitiva conseguiremos iniciar um novo ciclo de desenvolvimento. Este é um desafio que responsabiliza, em primeiro lugar, o Estado e o sistema financeiro. De resto, é fundamental que os Portugueses assimilem, de forma convicta, a necessidade de produzir mais bens que concorram com a produção estrangeira. Um défice externo elevado e permanente é, por definição, insustentável.

Ainda no âmbito da afectação de recursos, é necessário estimular a poupança interna e travar a concessão indiscriminada de crédito, em especial para fins não produtivos e para sustentar gastos públicos. É imperioso reafectar o crédito disponível para as pequenas e médias empresas criadoras de valor económico e de emprego e para as exportações.

Em paralelo, é essencial traçar um caminho que permita o reforço da nossa competitividade e o aumento da produtividade do trabalho e do capital. A perda de competitividade da economia portuguesa é talvez o sintoma mais grave das nossas fragilidades.

Neste contexto, é crucial a realização de reformas estruturais destinadas a diminuir o peso da despesa pública, a reduzir a presença excessiva do Estado na economia e a melhorar o desempenho e a eficácia da administração pública.

Só com uma gestão rigorosa, determinada e transparente das contas públicas será possível um crescimento económico duradouro, a criação de novos e melhores empregos e a consolidação da credibilidade externa. A sustentabilidade das finanças públicas portuguesas é uma questão iniludível para a confiança dos investidores internacionais. Quando a taxa de juro da dívida pública é superior à taxa de crescimento nominal da economia aumenta a exigência em relação ao saldo primário das contas públicas.

É preciso valorizar a iniciativa empresarial e o conceito de empresa como espaço de diálogo e cooperação entre gestores e trabalhadores, captar e manter investimento de qualidade e aproveitar as vantagens comparativas de que Portugal dispõe.

É crucial aprofundar o potencial competitivo de sectores como a floresta, o mar, a cultura e o lazer, as indústrias criativas, o turismo e a agricultura, onde detemos vantagens naturais diferenciadoras. A redução do défice alimentar é um objectivo que se impõe levar muito a sério, tal como a remoção dos entraves burocráticos ao acesso da iniciativa privada à exploração económica do mar.

O futuro da economia portuguesa depende bastante da capacidade de acrescentar valor, de inovar e de incorporar mais conteúdo tecnológico nos nossos produtos. A interligação entre as empresas e os estabelecimentos de ensino superior e centros de investigação é da maior relevância.

Ainda no plano estrutural, é necessário garantir uma fiscalidade mais simples, transparente e previsível, melhorar a qualidade do investimento em formação e qualificação dos recursos humanos, assim como assegurar mais eficiência, credibilidade e rapidez no funcionamento do sistema de justiça. A justiça desempenha um papel crucial no desenvolvimento económico, como fonte de segurança e de previsibilidade, e funciona como referência para a captação de investimento internacional.



Senhor Presidente da Assembleia da República,

Senhoras e Senhores Deputados,

Na actual situação de emergência impõem-se, também, medidas de alcance conjuntural, que permitam minorar os efeitos imediatos da crise e criar o suporte económico e social necessário às transformações estruturais. Exige-se, em particular, um esforço determinado no sentido de combater o flagelo do desemprego.

A expectativa legítima dos Portugueses é a de que todas as políticas públicas e decisões de investimento tenham em conta o seu impacto no mercado laboral, privilegiando iniciativas que criem emprego ou que permitam a defesa dos postos de trabalho.

Por outro lado, é essencial valorizar o papel das empresas e do empreendedorismo, da mesma forma que se celebra, por exemplo, o sucesso dos nossos atletas na obtenção de títulos internacionais.

É importante reconhecer as empresas e o valor por elas criado, em vez de as perseguir com uma retórica ameaçadora ou com políticas que desincentivam a iniciativa e o risco. No actual contexto, são elas que podem criar novos empregos e dar esperança a uma geração com formação ampla e diversificada e que não consegue entrar no mercado de trabalho. São as empresas que podem dinamizar as exportações e contribuir para a contenção do endividamento externo. Não podemos assistir de braços cruzados à saída de empresas do nosso País. Pelo contrário, temos que pensar seriamente no que é que podemos fazer para atrair mais empresas.

O essencial do investimento rentável e virado para os sectores transaccionáveis vem das empresas privadas. Precisamos de valorizar, em particular, quem tem vontade e coragem de inovar e de investir sem precisar dos apoios do Estado.

É especialmente decisivo atrair os jovens para a iniciativa empresarial. O empreendedorismo jovem é hoje uma realidade em desenvolvimento no nosso país que deve ser apoiada para que surjam muitos mais casos de sucesso. Portugal precisa de uma nova vaga de empreendedores. Empreendedores com autonomia do poder político, que não esperem qualquer tipo de protecção ou de favores, cidadãos empenhados na qualidade e na inovação, dispostos a assumir riscos e a competir no mercado global.

Os nossos autarcas, que saúdo nesta ocasião solene, já compreenderam que o poder local adquiriu um novo perfil, a que correspondem novas exigências.

As autarquias podem assumir um papel fulcral na valorização da iniciativa empresarial, na criação de emprego e, genericamente, na resposta às dificuldades económicas e sociais das respectivas regiões.

Para além do contributo em iniciativas de apoio aos mais carenciados, tenho constatado que existe um número crescente de autarcas que estão a reorientar as suas prioridades para o tecido produtivo e para a valorização económica das suas regiões e dos seus recursos. Este é um caminho de futuro e também aquele que poderá ter um impacto mais rápido na economia nacional.

As iniciativas locais de emprego e os investimentos de proximidade são aqueles que podem produzir resultados de forma mais imediata e que melhor podem ser avaliados, reformulados ou reproduzidos.

Urge remover os obstáculos à reabilitação urbana, cujas potencialidades de criação de emprego e de promoção turística, embora há muito reconhecidas, permanecem em larga medida desaproveitadas.

Não podemos privilegiar grandes investimentos que não temos condições de financiar, que não contribuem para o crescimento da produtividade e que têm um efeito temporário e residual na criação de emprego. Não se trata de abandonar os nossos sonhos e ambições. Trata-se de sermos realistas.

As políticas activas de emprego desempenham também um papel importante no combate ao desemprego. A concertação social tem uma responsabilidade particular na definição de políticas de rápido efeito, avaliando resultados, corrigindo erros e servindo a criação efectiva de emprego.

A inovação e a incorporação de conteúdo tecnológico nos bens que produzimos são essenciais. Contudo, não podemos deixar de ver o potencial e a importância dos chamados sectores tradicionais. As vantagens competitivas adquiridas e aprofundadas por estes sectores, bem como a experiência que já têm do mercado internacional, não podem ser desaproveitadas nem vítimas de preconceitos. Estão em causa sectores tipicamente criadores de emprego, contribuintes positivos para a nossa balança externa e que são, além disso, elementos essenciais de coesão social e territorial.

Aumentar a eficiência e a transparência do Estado e reduzir o peso da despesa pública são prioridades não apenas de natureza estrutural, mas também conjuntural.

Realismo, avaliação rigorosa das decisões, justiça na distribuição dos sacrifícios e melhoria do clima de confiança são exigências impostas pelo presente, mas que devemos também às gerações futuras. O caminho é possível, mas não será fácil nem rápido.

Reitero a minha convicção de que está em causa um esforço colectivo. É importante, por isso, que Governo, Assembleia da República e demais responsáveis políticos assumam uma atitude inclusiva e cooperante, que seja também factor de confiança e de motivação para os nossos cidadãos. A estabilidade política é uma condição que deve ser aproveitada para a resolução efectiva dos problemas do País. Seria desejável que o caminho a seguir fosse consubstanciado num programa estratégico de médio prazo, objecto de um alargado consenso político e social.

Espero que todos os agentes políticos e poderes do Estado e os agentes económicos e financeiros estejam à altura das dificuldades do momento e dêem sentido de futuro aos sacrifícios exigidos aos Portugueses.

Da União Europeia devemos esperar não apenas que assegure a estabilidade e a sustentabilidade da Zona Euro, mas também que desenvolva uma estratégia comum e solidária que promova o crescimento, o emprego e a coesão.



Senhor Presidente da Assembleia da República,

Senhoras e Senhores Deputados,

A nossa sociedade não pode continuar adormecida perante os desafios que o futuro lhe coloca. É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.

O País terá muito a ganhar se os Portugueses, associados das mais diversas formas, participarem mais activamente na vida colectiva, afirmando os seus direitos e deveres de cidadania e fazendo chegar a sua voz aos decisores políticos. Este novo civismo da exigência deve construir-se, acima de tudo, como um civismo de independência face ao Estado.

Em vários sectores da vida nacional, com destaque para o mundo das empresas, emergiram nos últimos anos sinais de uma cultura altamente nociva, assente na criação de laços pouco transparentes de dependência com os poderes públicos, fruto, em parte, das formas de influência e de domínio que o crescimento desmesurado do peso do Estado propicia.

É uma cultura que tem de acabar. Deve ser clara a separação entre a esfera pública das decisões colectivas e a esfera privada dos interesses particulares.

Os cidadãos devem ter a consciência de que é preciso mudar, pondo termo à cultura dominante nas mais diversas áreas. Eles próprios têm de mudar a sua atitude, assumindo de forma activa e determinada um compromisso de futuro que traga de novo a esperança às gerações mais novas.

É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.

Esta é uma tarefa de todos, cada um tem de assumir as suas próprias responsabilidades. É essencial que exista uma união de esforços, em que cada português se sinta parte de um todo mais vasto e realize o quinhão que lhe cabe.

Necessitamos de recentrar a nossa agenda de prioridades, colocando de novo as pessoas no fulcro das preocupações colectivas. Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático. Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo. Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.

A pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz.

No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações.

O exercício de funções públicas deve ser prestigiado pelos melhores, o que exige que as nomeações para os cargos dirigentes da Administração sejam pautadas exclusivamente por critérios de mérito e não pela filiação partidária dos nomeados ou pelas suas simpatias políticas.

A coesão entre as gerações representa um importante activo de que Portugal ainda dispõe. Os jovens não podem ver o seu futuro adiado devido a opções erradas tomadas no presente. É nosso dever impedir que aos jovens seja deixada uma pesada herança, feita de dívidas, de encargos futuros, de desemprego ou de investimento improdutivo.

O exemplo que temos de dar às gerações mais novas é o exemplo de uma cultura onde o mérito, a competência, o trabalho e a ética de serviço público sejam valorizados. Entre as novas gerações, Portugal dispõe de recursos humanos altamente qualificados. Se nada fizermos, os nossos melhores jovens irão fixar-se no estrangeiro, processo que, aliás, já começa a tornar-se visível.

É fundamental que a sociedade portuguesa seja despertada para a necessidade de um novo modo de acção política que consiga atrair os jovens e os cidadãos mais qualificados. O afastamento dos jovens em relação à actividade política não significa desinteresse pelos destinos do País; o que acontece, isso sim, é que muitos jovens não se revêem na actual forma de fazer política nem confiam que, a manter-se o actual estado de coisas, Portugal seja um espaço capaz de realizar as suas legítimas ambições. Precisamos de gestos fortes que permitam recuperar a confiança dos jovens nos governantes e nas instituições.

Seria extremamente positivo que os jovens se assumissem como protagonistas da mudança, participando de forma construtiva, e que as instituições da nossa democracia manifestassem abertura para receber o seu contributo. A geração mais jovem deve ser vista como parte da solução dos nossos problemas.

Numa sociedade que valoriza o mérito, a educação é o elemento-chave da mobilidade social. Aqueles que dispõem de menores recursos, mas que revelem méritos e capacidades, têm de ser apoiados, para que não se aprofundem situações intoleráveis de desigualdade entre os Portugueses.

Temos de despertar toda a sociedade para a importância do investimento na excelência da nossa educação. Todos os estabelecimentos de ensino que se destaquem pelos seus resultados têm de merecer o reconhecimento da sociedade e do Estado. Só assim se cumprirá o ideal de premiar o mérito que norteou a nossa República centenária.



Senhor Presidente da Assembleia da República,

Senhoras e Senhores Deputados,

Ao tomar posse como Presidente da República, estou firmemente convicto de que existem razões de esperança para o nosso País.

Ao longo da sua História, Portugal viveu dificuldades e, com coragem, determinação e vontade de vencer, foi capaz de ultrapassá-las.

Logo a seguir à revolução do 25 de Abril, a sociedade civil deu uma prova excepcional da sua vitalidade na forma como acolheu, sem convulsões, quase um milhão de Portugueses que regressaram de África, em condições extremamente difíceis. Graças ao apoio das famílias e de diversas instituições, a sua integração no País processou-se sem sobressaltos de maior, apoiada naquela que é uma das melhores qualidades do nosso povo: a capacidade que revela para, nas horas difíceis, dar provas de um espírito de solidariedade e de entreajuda que é absolutamente extraordinário. Esse espírito é nosso, é único, é o espírito de Portugal.

Todos os dias, encontramos esse espírito solidário nas diversas campanhas de apoio aos mais desfavorecidos. Os jovens participam nessas campanhas como voluntários, aos milhares. Sem nada pedirem em troca, sem pensarem em cargos ou proveitos para si próprios. Aos jovens, que nos dão tantas lições de vida, quero deixar aqui, neste dia, o testemunho da minha admiração mais profunda.

Temos jovens talentosos que ombreiam com os melhores do mundo, em inovação empresarial, em qualidade académica e científica, em criatividade artística e cultural. Há uma nova geração que ganha sucessivos prémios nas mais diversas áreas da investigação, que assume papéis de liderança nos mais variados projectos, que participa com grande entusiasmo e admirável generosidade em acções de voluntariado social ou nas campanhas de defesa do ambiente.

Os nossos jovens movem-se hoje à escala planetária com uma facilidade que nos surpreende. Cidadãos do mundo, familiarizados com as novas tecnologias e a sociedade em rede, dispõem de um capital de conhecimento e de uma vontade de inovação que são admiráveis. Muitos dos académicos, investigadores, profissionais de sucesso e jovens empresários que trabalham no estrangeiro aspiram a regressar ao seu país, desde que possuam condições para aqui fazerem florescer as suas capacidades. Temos de aproveitar o enorme potencial desta nova geração e é nela que deposito a esperança de um Portugal melhor.

Foi especialmente a pensar nos jovens que decidi recandidatar-me à Presidência da República. A eles dediquei a vitória que os Portugueses me deram. Agora, no momento em que tomo posse como Presidente da República, faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso País!

Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo. Mostrem a todos que é possível viver num País mais justo e mais desenvolvido, com uma cultura cívica e política mais sadia, mais limpa, mais digna. Mostrem às outras gerações que não se acomodam nem se resignam.

Sonhem mais alto, acreditem na esperança de um tempo melhor. Acreditem em Portugal, porque esta é a vossa terra. É aqui que temos de construir um País à altura das nossas ambições. Estou certo de que, todos juntos, iremos vencer.

Obrigado.



Comemorações do Dia Mundial da Protecção Civil - Seixal na Imprensa



Jornal "Notícias do Seixal"


Jornal "Comércio do Seixal e Sesimbra"


Jornal "Sem Mais" publicado com o "Expresso"

quarta-feira, março 09, 2011

Pimenta na Língua




Publicado no "Comércio do Seixal e Sesimbra" na Sexta-eira, dia 5 Março.

terça-feira, março 08, 2011

Feliz Dia Internacional da Mulher - "A Mulher"

A Mulher




í“ Mulher! Como és fraca e como és forte!


Como sabes ser doce e desgraçada!


Como sabes fingir quando em teu peito






A tua alma se estorce amargurada!




Quantas morrem saudosa duma imagem.




Adorada que amaram doidamente!




Quantas e quantas almas endoidecem



Enquanto a boca rir alegremente!




Quanta paixão e amor í s vezes têm


Sem nunca o confessarem a ninguém


Doce alma de dor e sofrimento!


Paixão que faria a felicidade.
Panisguinha

Dum rei; amor de sonho e de saudade,

Que se esvai e que foge num lamento!


Autor: Florbela Espanca

 
 
Quem acompanha este Blogue, sabe que nunca me esqueci de homenagear as mulheres, naquele que é o seu  Dia.
 
Saberão certamente, que sei por experiência própria o valor e a importância das mulheres, pois fui educado precisamente por duas grandes mulheres: a minha mãe e a minha avó.
 
Sabem que tenho uma afilhada de que me orgulho muito.
 
Sabem que tenho uma  filha que pretendo que seja uma grande mulher no futuro. Luto por isso!
 
Sabem que tenho muito orgulho na minha namorada (na foto e a quem especialmente dedico o lindíssimo poema da Florbela Espanca), cujo fascínio ultrapassa, em muito, as suas linhas perfeitas do rosto e reconheço nela uma profissional dedicada, uma mãe exemplar e uma representante das mulheres e da juventude no cargo que ocupa e que recentemente foi reeleita na UGT (Presidente da Comissão da Juventude da UGT).
 
Sabem que luto pela dignificação das mulheres, seja na minha qualidade de advogado, de cidadão com responsabilidades políticas, de ex-director de um Centro de Emprego ou simplesmente de amigo.
 
Por isso tudo,  a todas as Mulheres:
 
Feliz Dia Internacional da Mulher

domingo, março 06, 2011

Serviço Público: Candidaturas abertas: Imigrantes Solidários - Programa de Interajuda para Profissionais Qualificados

Candidaturas abertas: Imigrantes Solidários - Programa de Interajuda para Profissionais Qualificados



Estão abertas as candidaturas ao Programa “Imigrantes Solidários – Interajuda para Profissionais Qualificados” no período de 1 a 15 de Março. O projecto-piloto lançado pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) em Março de 2010 tem como objectivo apoiar a integração sócio-profissional de imigrantes com qualificações superiores em diversas áreas de formação.

O Programa prevê o financiamento de despesas relacionadas com o processo de equivalência, nomeadamente ao nível das traduções e autenticações de documentos, inscrições nas faculdades e ordens profissionais, e na aquisição de livros técnicos e apoio na procura activa de emprego nas áreas de formação respectivas.

Numa primeira fase, o Programa “Imigrantes Solidários” irá acompanhar o grupo de imigrantes qualificados, desde o pedido de equivalência de habilitações até ao ingresso no mercado de trabalho qualificado. Numa segunda fase, cada profissional integrado deverá reembolsar o programa do apoio financeiro que lhe foi atribuído durante o seu processo de equivalência, para que esse valor possa ser reinvestido num próximo beneficiário do programa.

Os imigrantes entretanto integrados no mercado de trabalho deverão disponibilizar-se para partilhar conhecimentos e experiências com os futuros beneficiários do programa, criando-se uma Rede de Solidariedade.

Podem candidatar-se ao programa os imigrantes qualificados que se encontrem a residir legalmente em Portugal, que comprovem possuir habilitações académicas nas respectivas áreas e que apresentem toda a documentação exigida.

Todos os interessados devem dirigir-se às instalações do Serviço Jesuíta aos Refugiados, que fica em Lisboa, na Rua 8 ao Alto do Lumiar, nº59, ou alternativamente contactar o JRS através dos seguintes contactos: tel. 21 755 27 90/ 93 877 75 76, joana.louro@jrsportugal.pt, claudia.macedo@jrsportugal.pt, www.jrsportugal.pt

Serviço Público: Mensagem do Sr. Governador Civil de Setúbal


Mensagem do Sr. Governador Civil de Setúbal (03.02.2011)



A sinistralidade rodoviária continua a representar para todos nós um drama que importa combater com determinação e empenhamento. O Distrito de Setúbal teve uma redução da sinistralidade no último ano, sendo um dos distritos com melhor resultado no conjunto do País. Esse esforço deve-se, fundamentalmente, ao importante trabalho no terreno que as forças de segurança, PSP e GNR, desenvolveram no nosso território. É de toda a justeza sublinhar o papel que os agentes da Polícia de Segurança Pública e os guardas da Guarda Nacional Republicana tiveram na melhoria dos resultados obtidos. Por outro lado, importa salientar o trabalho desenvolvido pelas Autarquias Locais e pelas Estradas de Portugal no sentido de se melhorarem as infra-estruturas rodoviárias e de se criarem condições para um ambiente rodoviário mais seguro.

O comportamento de todos nós, condutores e peões, é fundamental para contrariar esta autêntica “guerra civil” que representam as estradas e ruas das nossas cidades e vilas. Precisamos da colaboração de todos para que a cidadania se cumpra, no respeito pelos outros e por nós próprios.

O Distrito de Setúbal é um território fundamental na ligação a Sul e na ligação à Europa, cruzando-se todos os dias cidadãos oriundos das mais diversas partes. Mas para além do trânsito gerado pela passagem no nosso território temos, também, resultado da densidade populacional, um imenso trânsito diário que interage com as zonas industriais do Distrito e com Lisboa. Setúbal é, por isso, um distrito de grande valor estratégico na comunicabilidade territorial do nosso País. Todos os esforços serão, sempre, poucos enquanto vidas humanas forem vítimas da má prática e da má utilização das nossas rodovias. O nosso esforço vai continuar este ano, com o objectivo de reduzirmos as vítimas da sinistralidade rodoviária.

Iremos, este ano, reforçar as acções com a Escola Móvel de Trânsito, com vista à formação dos mais novos, para melhorar a sua prestação enquanto cidadãos participantes no ambiente rodoviário. Promoveremos com a colaboração das forças de segurança, GNR e PSP, acções de sensibilização para os públicos seniores do nosso distrito, com particular atenção para o atravessamento das vias, já que os atropelamentos são um dos problemas de maior acuidade com que nos deparamos em matéria de segurança rodoviária. Desenvolveremos acções de rua em parceria com outras entidades do Distrito, nomeadamente autarquias, Câmaras Municipais e Juntas de Freguesias, associações e clubes com vista à sensibilização de todos sobre o uso do cinto de segurança, os sistemas de retenção para o transporte de crianças, o consumo do álcool e de substâncias psicotrópicas, bem como sobre os excessos de velocidade e as manobras perigosas.

Faremos, aqui no nosso site, a monitorização dos dados estatísticos referentes aos acidentes rodoviários e solicitaremos às Autarquias a sua prestimosa colaboração para este combate. Acreditamos que a redução da sinistralidade depende de todos e de cada um de nós.

O Direito à Cidadania passa, também, pelo dever de sabermos respeitar os outros e garantir que o nosso Distrito seja um espaço seguro!

Contamos consigo!


O Governador Civil

Manuel Malheiros

sábado, março 05, 2011

Zum, zum, zum, tocá rufar!

Repasso e divulgoeste e-mail neste espaço, com uma palavra de muita simpatia para os "Tocá Rufar", pois solidarizo-me com todos os representantes e membros dos "Tocá a Rufar" após a perda que esta instituição que tanto tem dado ao Seixal sofreu esta semana.


O bombo de luto é um bombo que luta.


A 1 de Março de 2011 pelas 15h ardeu o TamborQFala... sobre isto não resta mais que um pesado silêncio. Foi tão rápido, tão rápido que nos deixou sem palavras nem credo: o que vamos ser agora? O que vamos respirar a partir de agora? O que vamos sentir?



E logo começámos a ouvir os tambores. Sim, entre as labaredas soaram, em vez de lamentos, música! Eram os bombos que morriam lutando, gritando para que não desistíssemos nunca.



Não vamos desdizê-los: no próximo Domingo há ensaio! Não faltem (tragam os instrumentos que tiverem, que poucos sobraram)! O Tocá Rufar renascerá assim graças aos bombos que nos inspiram.



Agora é o momento:

Entreguem-se! Revelem-se! Superem-se!

De todo o lado chegam mensagens de apoio e ânimo. Obrigado, queridos amigos, sabem tão bem as vossas palavras. Contamos convosco!

O melhor modo de nos ajudarem é também divulgar o sucedido pelo maior número de pessoas possível e gritar bem alto que vamos continuar e lutar para renascer e fazermos sempre cada vez melhor.

Agora é preciso descansar e recuperar forças... Amanhã o acordar vai doer muito, mas serão dores de crescimento. A parada é alta, se o nosso objectivo parece incomensurável, a nossa determinação será irrepreensível. Nós somos o Tocá Rufar!

Zum, zum, zum, tocá rufar!

Zum, zum, zum, tocá rufar!

E toca e toca, zum, zum, a rufar!

E toca e toca, zum, zum, a rufar!

Tocá Rufar - Da mesma forma que a Fénix renasceu das cinzas, nós também o faremos!! Divulguem

quinta-feira, março 03, 2011

terça-feira, março 01, 2011

Prestação de Contas Janeiro/Fevereiro in "Noticias do Seixal"

Hoje - Dia Mundial da Protecção Civil






"Dia 1 de Março celebra-se o Dia Mundial da Protecção Civil e a efeméride será assinalada um pouco por todo o País, através da realização de diversas actividades.


Todos os anos, a Organização Internacional de Protecção Civil (OIPC) destaca a importância dos cidadãos e a sua intervenção conjunta com outros agentes de diversas áreas sociais, em prol do bem das populações.
Neste sentido, a OIPC incita à realização de actividades pelas diversas entidades, bem como à sensibilização para uma nova cultura de prevenção e segurança." in: ANPC

No dia 1 de Março o Município do Seixal, no âmbito das Comemorações do Dia Mundial da Protecção civil, testa o seu novo Plano Municipal de Emergência.

Trata-se de um exercício municipal planeado e conduzido com a finalidade de testar e exercitar o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil do Seixal, baseado no Cenário 4 definido no referido plano – Cheias e Inundações provocadas por uma situação meteorológica adversa que provocará igualmente outros tipos de incidentes em várias zonas do concelho.

Mais tarde, pelas 17h30, no restaurante Cacilheiro do Tejo, na Baía do Seixal, realização de um Encontro/Debate sobre o tema "O papel da mulher na Protecção Civil", terá igualmente lugar uma exposição bibliografica sobre o tema. 
Volunteer fire brigade Northeim.jpg

Volunteer fire brigade Melsungen (Northern Hesse) 1.jpg

No Seixal nos Serviços Municipais de Protecção Civil trabalhamos a pensar em responder, quando solicitados para tal.
Esperamos ser dignos da vossa confiança, esperando igualmente estar preparados se necessário.
Para isso, exercícios como o de hoje são imprescindíveis!

Debates/homenagens como a que fazemos à tarde são também imprescindíveis, pois são os nossos agentes da Protecção Civil (em sentido amplo) que estão/estarão presentes quando necessário, por isso é justa a homenagem e debate que se faz, no caso, associando-nos ao tema lançado pela Organização Internacional de Protecção Civil (OIPC) que este ano homenageia o papel da mulher na história da Protecção Civil.