domingo, junho 28, 2009

Euromilhões




Está desde esta semana na rua, uma revista que está progressiva e rapidamente a crescer de qualidade e importância e que muito me orgulho de escrever para ela há muitos números.



Trata-se da revista de desporto "O praticante", cuja versão online poderá ser vista através deste link: http://www.yudu.com/library/13353/davidsilva-s-Library



Espero que leiam, gostem e comentem .



Boa semana







"Agora que o mundo está boquiaberto com a valor completamente “pornográfico” que foi pago pelo Real Madrid ao Manchester United, apenas os dois Clubes mais ricos do mundo segundo a prestigiada consultora “Delloitte” , o Benfica prepara-se para vender o defesa central Luisão (na foto com o meu filho), que é, do meu ponto de vista, a par com o Nuno Gomes, um dos dois únicos e actuais símbolos do Benfica ainda em actividade,
Um exercício curioso, apenas para tentarmos relativizar as coisas, sempre díriamos que os 93 milhões de euros gastos na compra do passe do Cristiano Ronaldo,foi precisamente a verba de receita arrecadada pelo munícipio do seixal em 2008, ou se quisermos ser mais rigorosos, € 92.444.556,00.
Jorge Valdano, ex-jogador de futebol, ex-treinador, actual dirigente do Real Madrid, mas também um dos principais pensadores do fenómeno futebolístico à escala global costuma dizer que “um jogador vale o que derem por ele”. Ora, esta verdade que aparentemente pode ser catalogada como verdadeiramente “Lapalissiana”, e mais próprio do jargão futebolês a que seguramente estamos habituados, mais não é do que uma constatação pragmática do fenómeno social.
Vejamos, quanto não gastou o Real Madrid na época passada com as contratações milionárias efectuadas? Seguramente mais do que com os cem milhões de euros gastos com o nosso Cristiano. Se ao valor do passe desportivo dos jogadores somarmos os seus milionários salários, então concluíremos que esses jogadores custaram uma verdadeira fortuna mas não amortizaram o investimento em si realizado, desvalorizando o seu passe desportivo em futuras transferências e, pior, não amortizaram desportivamente com o seu contributo e, consequentemente, desvalorizaram o valor de mercado do próprio clube, que vive de vitórias, logo, também o seu merchadising, direitos televisivos, participação em torneios e prémios por participação na milionária liga dos campeões, etc, etc.
No final da época 2009.2010, faremos as contas e logo veremos se o orgulhosamente nosso Cristiano justificou o dinheiro que se pagou pelo seu passe desportivo, ou não.
Dir-lhe-ei também que essa verba é quase tanto quanto vai custar-nos, a nós seixalenses, o novo Edíficio Municipal, que não tarda nada, estará a ser inaugurado com toda a pompa e circunstância, apanágio de quem gere os nossos destinos. Nesse caso, temo que sem qualquer amortização funcional que justifique o investimento. Uma coisa é comprarmos um jogador que dá retorno garantido, outra é comprarmos um jogador duvidoso pelo preço de um Ronaldo ou de um Messi e isso é o que o nosso executivo camarário está a fazer neste caso.
Pior, muito pior, faz como certos dirigentes desportivos que contratam direitos televisivos para dois ou três mandatos depois do seu, hipotecando o futuro. É bom que todos percebamos que este executivo fez um contrato que hipoteca os próximos 20 anos, ou seja, 5 mandatos.
Por outro lado, sempre vos digo que há pessoas que têm uma boa ideia, enriquecem, ou prestigiam-se com ela, e depois não percebem que o mundo à sua volta evolui e que, até podemos manter a génese dessa ideia, mas é necessário inovar, apostar noutras valências, expandir o risco e a inovação. E no campo desportivo, o concelho do Seixal, depois da inovação que foram as Seixalíadas, pouco ou nada fez
Estou certo que, aproveitando a relação privilegiada com o Benfica, através da disponibilização do terreno na nossa autarquia, com o “acordo de cavalheiros” que existia para os Seixalenses beneficiarem desse espaço, ou de uma outra forma, mais ou menos imaginativa, que se for eleito Presidente da Câmara Municipal do Seixal, vou, em nome da autarquia, aproveitar todas as benesses possíveis que se possam retirar da nossa parceria com esse grandioso clube.
O Benfica, clube do meu coração, teria muitas vantagens em rodar alguns dos seus atletas, incluindo júniores, em épocas de transição, num clube como o Seixal ou o Amora, ou até nos dois, pois o factor proximidade permitiria uma observação mais atenta dos seus departamentos técnicos. Em termos de logística, para os próprios jogadores, as vantagens são tão evidentes que me escuso a comentar.
Só não vê quem não quer!

sábado, junho 27, 2009

Oportuninade

Publicado no "Jornal do seixal".
Diga-se que é a segunda parte de uma crónica aí publicada há cerca de três semanas.



Aproximam-se eleições autárquicas.
Aproximam-se obras de ocasião, promessas, umas mais vãs e inconsequentes do que outras.

Da nossa parte, o compromisso é prometermos aquilo que temos proposto nas Assembleias Municipais. Que temos justificado nas discussões dos orçamentos.

Queremos que as pessoas percebam que existe um orçamento muito grande e que podemos aplicar esse dinheiro de muitas maneiras possíveis. Que há muitas formas de gerir os dinheiros públicos e que a nossa não é igual à que a CDU tem seguido.

Digam-me uma grande obra realizada pela CDU no concelho neste último mandato? Sim, não há. O Edifício da Câmara? Sobre isso já falarei a seguir.

Prometemos, porque temos condições de cumprir, baixar o montante a pagar pelo IMI. A Taxa cobrada na factura da água, absurdamente elevada, será revista.

Perguntam-me, de onde virá o dinheiro? A resposta parecendo complicada é extremamente simples: eficácia na gestão dos dinheiros públicos.
Temos um dos orçamentos maiores em termos nacionais. Somos o oitavo município na receita do IRS (se calhar não sabiam deste dado), mas somos uns péssimos gastadores, com o orçamento com o pessoal a absorver quase 50% dessa receita e, pasme-se com números assustadores a pagar em horas extraordinárias.

Vamos pagar 125 milhões de euros (já imaginou o que a Câmara Municipal poderia fazer com esse dinheiro?) no novo edifício da Câmara, um péssimo acto de gestão, que para além do mais, vai desertificar a freguesia do Seixal.

Do Boletim Municipal, nem sequer me vou alongar, mas 500.000 € por ano, mais custos indirectos é muito dinheiro, que pode ser aplicado nos nossos projectos.

O Metro Sul do Tejo tem de passar rapidamente pela Cruz de Pau (pelo menos), mas antes, há que pressionar para se fazer uma estação no talaminho, já que estão lá todas as estruturas já montadas e é possível isso suceder. Evitava-se assim o caos em que Corroios hoje em dia está transformado. Há que resolver o problema do estacionamento no concelho. Há que resolver o problema do trânsito, sobretudo em Corroios e no fogueteiro, cuja solução muito ajudaria as nossas famílias.

É preciso as pessoas perceberem que esta equipa que gere a Câmara há mais de 30 anos, até faz coisas boas, até que não é má de todo em muitos aspectos, mas hoje em dias tem meios financeiros para fazer muito mais. Muito Melhor. Tem de se resolver de uma vez por todas a questão da Baía do seixal, da mobilidade, do ambiente, de criar ciclovias, de criar emprego, de atrair indústria, de se deixar de preocupar apenas em construir desenfreadamente, de não acabar com tudo o que é verde (eu que sou do Benfica, ponho-me a cismar se eles serão anti-sportingiistas, pois parecem apostados em destruir todos os jardins do concelho). É preciso tratar da limpeza do nosso concelho, desbaratizar e desratizar em muitas zonas. É preciso mudar, porque o Seixal Merece Melhor

Nota: Uma palavra de solidariedade para os trabalhadores da Pioneer cujo despedimento colectivo se anuncia para Outubro. O PSD Seixal está atento e apresentará medidas para minorar a perda destas famílias, assim como fez para a Alcoa e a Siderurgia e todos os despedimentos de que vai tendo conhecimento.
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A todos quantos, mais uma vez, demonstraram consideração, apreço e confiança no nosso trabalho enquanto partido da noposição no Seixal, o meu muito obrigado em nome da Comissão Política do Seixal do PSD.

Falo naturalmente da votação online que decorreu no Blogue "Por cá tudo na mesma" em que à pergunta "O trabalho realizado pelo PPD/PSD partido Social Democrata no Concelho do Seixal é:", os resultados foram os seguintes:

51 (62%)
Bom
51 (62%)

Suficiente
1 (1%)

Poderia fazer melhor
9 (11%)

Mau
20 (24%)

Obrigado a todos

sexta-feira, junho 26, 2009

Que Hospital para o Seixal?

O texto que escrevi e que a seguir vos transcrevo neste espaço, pode ser igualmente visto no jornal semanário "SOL", na página 42, na rubrica "Escrita em Dia.


"Quando elegemos alguém para nos representar na Assembleia da
República, Câmara ou Assembleia Municipal ou para uma simples colectividade o
objectivo é que essas pessoas representem os nossos pontos de vista, as nossas
necessidades, os nossos anseios.
Por esse motivo recuso-me a entender a
posição do Governo face à construção do Hospital do Seixal.
Sejamos claros,
os estudos apontam para a necessidade imperiosa de uma larga faixa da população
da margem sul do Tejo ter acesso pleno a cuidados de saúde, que neste momento
não são assegurados na sua plenitude aos munícipes de Almada, Seixal e
Sesimbra.
A Constituição da República Portuguesa também consagra a defesa do
mesmo princípio aos seus cidadãos.
A população residente, o tecido social,
empresarial, os partidos políticos locais e todas as demais entidades existentes
encontram este denominador comum nas suas aspirações. Por que o fazem? Por
bairrismo? Por despeito? Por política? Não, fazem-no (fazemos) por necessidade,
por ser justo, por ter sido prometido, por a oferta disponível ser claramente
insatisfatória.
Não termos uma bomba de gasolina, um supermercado, até uma
farmácia ou um posto ATM à porta de casa é desagradável, mas não custa vidas.
Por isso não é essa a nossa causa. Não ter um hospital ou pelo menos acesso ao
mesmo em condições consideradas razoáveis, pode custar a vida das pessoas.
Estamos a falar numa das zonas mais populosas do país. Não podemos nem devemos
esquecermo-nos quando abordamos este tema.
O Governo, seja quem for que o
estiver a representar, tem também a obrigação de ser justo e equitativo na
relação entre contribuinte e receptor de benefícios e, se é verdade que essa
correlação não tem de ser absolutamente proporcional, também não é correcto que
a mesa franja da população que sendo uma das que mais contribui com os seus
impostos, seja precisamente aquela que vê as suas necessidades absolutamente
defraudadas. É impensável que se aposte cegamente em TGV´s, empreitada
absolutamente faraónica quando sabemos que, por exemplo o concelho do Seixal
precisa, nesta área, de uma muito especial atenção porque quase um quarto da sua
população ainda está sem médico de família (cerca de 50.000 cidadãos sem acesso
a cuidados).
Não devemos nunca ignorar que o partido do governo prometeu o
hospital para o Seixal, e não cumpriu.E sabemos que o fez apenas para satisfazer
a muita pressão local, o concelho é muito populoso e já havia (de anos
anteriores) um estudo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do
Tejo que revelava carências nesta área dos cuidados hospitalares, sobretudo nos
concelhos do Seixal e Sesimbra.
Era, portanto, uma decisão politicamente
correcta e que ia acalmando os ânimos enquanto durasse essa expectativa nas
populações locais; sempre o actual governo fez crer que de um “verdadeiro”
hospital se trataria, um hospital que aliviasse a pressão e a quase ruptura que
se vive no Garcia d’Orta, em Almada, um hospital que correspondesse aos reais
anseios das populações utentes que respondesse em consultas externas,
internamentos…quem sabe, até urgências!
O PSD no Seixal, através dos seus
representantes foi alertando para isto e a nossa especialista na matéria, Dra.
Clara Carneiro, foi taxativa em relação a este ponto: não concordava com a
tipologia que se adivinhava para o Hospital do Seixal. O tempo veio dar-lhe
razão e o despacho (publicado a 31 de Agosto de 2006) veio criar o grupo de
trabalho que iria definir o tipo de hospital adequado!
Entretanto, a Ministra
da Saúde Ana Jorge anunciou recentemente, em comunicado publicado no Portal da
Saúde, a tipologia para o novo hospital, no qual refere que “as bases para o
desenvolvimento do novo hospital assentarão na adopção de um conceito inovador,
já com desenvolvimentos noutros países europeus…”concretizando que “ hospital do
Seixal será direccionado par a prestação de cuidados de ambulatório, sem
internamento, cujo perfil deverá integrar consultas externas diferenciadas…
unidade de cirurgia de ambulatório”. Apontando esta unidade hospitalar como em
termos de complementaridade e proximidade com os Hospitais: Garcia da Orta –
Almada; N.Srª do Rosário no Barreiro e Centro Hospitalar de Setúbal”.
O tempo
deu-nos razão, mas trocamos de bom grado essa razão e, por isso, esperamos que
até ao fim desta legislatura possamos vir aqui assumir que afinal enganámo-nos e
o Governo acabou por ser sensível às reais necessidades das populações do
Seixal, Almada e Sesimbra, tão causticadas por um único hospital (Garcia d´Orta)
completamente esgotado em capacidade, recursos financeiros e
humanos."

quinta-feira, junho 25, 2009

VENDER OMELETES SEM OVOS

Deixo-vos com uma crónica publicada na comunicação social local, pelo nosso candidato à freguesia da Arrentela, meu amigo e colega e ex-delegado distrital da Inatal, Dr. Manuel Soares Silva.
Como habitualmente, espero que leiam e comentem
VENDER OMELETES SEM OVOS

Quem quiser fazer jogging, correr ou passear na pedonal da baía, nomeadamente entre a Ponte da Fraternidade e a Misericórdia do Seixal, deve, além de roupa e calçado adequado, ser portador de uma garrafa de água, evitar os ciclistas e ter atenção para não cair em nenhum dos inúmeros buracos das obras que, ao que parece, aguardam a chegada do período eleitoral e do frenético corte das fitas.
Pela saúde, convívio e qualidade de vida, reconheço a mais valia daquele equipamento, o qual permite aos seixalenses e que nos visita, percorrer a pé um dos mais belos, embora desaproveitados, locais existentes no concelho e, nomeadamente, na freguesia da Arrentela.
Agora, tenho dúvidas que, ainda mais com o tempo a aquecer, pense assim quem, precisando de consumir água durante o percurso, seja obrigado a carregar uma garrafa de casa, uma vez que em todo o percurso, dispõe de apenas um bebedouro para se refrescar.
Fizessem os senhores autarcas eleitos pela CDU na Câmara e na Junta de Freguesia da Arrentela tal percurso e reconheceriam mais uma das falhas da sua gestão, tanto mais que bastaria um terço da água desperdiçada no alcatrão da marginal, aquando da rega da relva, para ver satisfeita tal necessidade.
Será uma das primeiras medidas da gestão PSD na Junta de Freguesia da Arrentela, a implantação de diversos pontos de água para consumo ao longo da pedonal da Arrentela.
Mais, além de arfar de sede, vêem-se os peões obrigados a atenção redobrada para contornar os ciclistas que ali também circulam.
De igual forma, também os ciclistas têm de ter atenção redobrada para não abalroarem os peões.
A culpa não é de nenhum deles, mas daqueles que, tendo pensado tal equipamento e imaginando que no mesmo circulariam pessoas e bicicletas, não pensaram em criar uma ciclovia no mesmo.
Em suma, a culpa é novamente da gestão CDU camarária que não pensou no bem estar dos seus munícipes.
Assim, outra das primeiras medidas da gestão PSD na freguesia da Arrentela é delimitar uma faixa na pedonal para ciclovia.
Por último e ao longo, mais acentuadamente, do último ano, é ainda obrigação dos utentes da pedonal ter o cuidado de não cair em qualquer um dos buracos existentes ao longo da mesma, fruto dos intermináveis trabalhos de obra que assolam a mesma, nomeadamente, junto da Quinta da Fidalga e Cavaquinhas.
Todos sabemos que, a lentidão exasperante dos trabalhos, se deve a meros aspectos eleitoralistas, aguardando que a sua conclusão coincida com as inaugurações de fim de mandato.
Agora, é inadmissível que os autarcas eleitos sujeitem os seus munícipes ao calendário eleitoral, apenas para obtenção de louros e votos em urna.
A qualidade de vida dos seixalenses e dos seus equipamentos e infra-estruturas urbanas não permitem tais compassos e ideais.
Como candidato do PSD à Junta de Freguesia da Arrentela deixo a promessa de que a qualidade de vida dos arrentelenses e a o melhoramento das infra-estruturas da freguesia serão uma das preocupações e acções constantes e não apenas relegadas para final de mandato e período eleitoral.
A todos os que pretendam ver para crer, têm no voto a sua oportunidade.
Saudações arrentelenses,

segunda-feira, junho 22, 2009

Vitória de Pirro

Este artigo de opinião, saíu esta semana no "Comércio do Seixal e Sesimbra"

Ainda sou do tempo em que (frase terrível para quem a pronuncia, pois faz-nos parecer mais velhos) em que jogávamos à bola na rua, numa qualquer avenida íngreme em que parávamos cada vez que passava um carro e que havia aquela figura sinistra do “dono da bola”.
O dono da bola tinha sempre que jogar, mesmo que fosse o pior jogador (e não é que era mesmo?).Pior, o “dono da bola” nunca perdia. Escolhia a melhor equipa, moldava as regras à sua maneira e, se mesmo assim perdesse, arranjava uma forma de dizer que tinha ganho.
Nesse tempo (também não foi assim há tanto) na televisão (a preto e branco) éramos brindados com uma figura que também nunca perdia (mesmo que levasse a mais copiosa derrota face aos seus objectivos) e essa figura era o Secretário-Geral do PCP (ou APU), (ou CDU), ou seja lá qual for o nome em que na altura se apresentavam e a seguir a cada acto eleitoral, lá tínhamos o Dr. Álvaro Cunhal a transformar qualquer derrota na mais festejada vitória , com tal convicção,que até nos baralhava.
Isso vem a propósito das leituras que certas pessoas têm feito dos resultados eleitorais das últimas eleições europeias no concelho do seixal. O PS perdeu as eleições. Perdeu-as em termos nacionais, como aliás o seu Secretário-Geral e nosso Primeiro-Ministro assumiu e perdeu-as no Distrito e no Concelho do Seixal.
O respeito que tenho pelos seus representantes locais apenas se reforçou pela sua conduta posterior, mas alguns membros desse partido, querendo ser “mais Papistas que o Papa” em que com um comportamento típico dos acima descritos “donos da Bola” conseguiram transformar uma clamorosa derrota numa vitória. Sejamos claros, o PS nem uma vitória moral obteve. Senão vejamos, o PS perdeu no Concelho do Seixal 7 725 votos, face a 2004, ou seja perdeu cerca de 40% dos votos. Mesmos nas três freguesias que o PS ganhou (Amora, Corroios e Fernão Ferro), perdeu 5651 votos. Nalgumas delas (Amora e Corroios) a percentagem de perdas é mesmo superior às da média do Concelho.
Onde está a vitória? Só se for uma vitória de Pirro (Vitória pírrica ou vitória de Pirro é uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis.Esta expressão tem origem em Pirro, general grego que, tendo vencido a Batalha de Ásculo contra os Romanos com um número considerável de baixas, ao receber os parabéns pela vitória tirada a ferros, teria dito, preocupado: "Mais uma vitória como esta, e estou perdido.")...
A CDU subiu muito pouco, podendo dizer-se que manteve a votação anterior e, se ganhou em termos absolutos, isso ficou a dever-se à clamorosa derrota do PS.
Quem teve uma vertiginosa subida, que acompanhou a subida nacional foi o Bloco de Esquerda que passou de 3.406 votos para 6.943. os meus parabéns para os seus responsáveis.
Mas o PSD, ao contrário do que alguns iluminados querem fazer crer, foi um partido que subiu cerca de 3000 votos, pois, se é verdade que teve sensivelmente a mesma votação de há quatro anos, deve relevar-se o facto de há quatro anos ter concorrido em coligação com o CDS/PP e desta vez sozinho. Se somarmos os votos dos dois partidos (única equação possível), então concluiremos que o PSD foi o grande vencedor neste concelho com mais 3.000 (três mil) votos do que há quatro anos.
Assim, tal como fazia na minha meninice, para o “dono da bola” permitir-me jogar no dia seguinte, fingia que tinha perdido o jogo que afinal ganhara e, portanto, mantendo a tradição, os meus parabéns aos senhores do PS que dizem ter ganho estas eleições.
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ÚLTIMA HORA:
PSD Apresentou queixa na Comissão Nacional de Eleições sobre pórtico nas Festas do Seixal e vai questionar executivo na Assembleia Municipal.
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sexta-feira, junho 19, 2009

Inauguração sede campanha, novo outdoor e blogue campanha







Vamos por partes:






  1. Desde hoje, os caros militantes, candidatos, amigos, simpatizantes, menos simpatizantes, srs jornalistas e quem mais quiser, tem ao seu dispor um blogue da campanha autárquica denominado "O Seixal Merece melhor" cujo endereço é: http://seixalmerecemelhor.blogspot.com/ Espero que o visitem, se informem sobre o andamento da campanha, se proponha como participante da mesma (uma vez que se quer abrangente) e participe.



  2. Por outro lado, deu-se inauguração da sede de campanha (que funcionará na Rua Movimento das Forças Armadas, n.º 11 - Amora, ou seja, no mesmo espaço onde é a actual sede do PSD Seixal. Nessa inauguração, que foi um estrondoso êxito, com a sede totalmente cheia, pretendendo-se dar a conhecer aos militantes, simpatizantes e amigos um espaço onde estivessem disponíveis informações sobre a campanha, os candidatos, onde aceitemos informações, sugestões, pessoas que simplesmente queiram participar. Serão todos bem vindos.



  3. Finalmente, foi inaugurado o novo outdoor, que se situa na sede de campanha.



As imagens, certamente falarão melhor do que todas estas palavras. A todos os que participarem neste momento, o meu muito obrigado em nome do PSd e da candidatura.

quarta-feira, junho 17, 2009

Uma mentira repetida muitas vezes pode passar a ser verdade? (comente para o "Comércio..."

Foi apresentado no passado dia 4 de Junho, tendo sido rejeitado (Favor – PPD/PSD, PCP, CDS-PP, BE, PEV e Deputados não inscritos; Contra – PS) oProjecto de Resolução n.º 488/X/4.ª (PCP), Sobre o perfil do novo Hospital no Seixal, foi votado a 4 de Junho de 2009.
Entretanto, a Ministra da Saúde Ana Jorge anunciou ontem em comunicado publicado no Portal da Saúde, a tipologia para o novo hospital, no qual refere que “as bases para o desenvolvimento do novo hospital assentarão na adopção de um conceito inovador, já com desenvolvimentos noutros países europeus…”concretizando que “ hospital do Seixal será direccionado par a prestação de cuidados de ambulatório, sem internamento, cujo perfil deverá integrar consultas externas diferenciadas… unidade de cirurgia de ambulatório”. Apontando esta unidade hospitalar como em termos de complementaridade e proximidade com os Hospitais: Garcia da Orta – Almada; N.Srª do Rosário no Barreiro e Centro Hospitalar de Setúbal”.
O PSD/Seixal que conta nas suas fileiras com uma das maiores autoridades nacionais nesta área, Dra. Clara Carneiro, antiga "ministra-sombra" para a área da saúde quando o actual Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso estava na oposição, e actual vogal da Assembleia Municipal do Seixal e candidata como n.º 2 na lista à Câmara Municipal, tem, desde a primeira hora afirmado que é contra esta tipologia do hospital.
Deixo-vos a sua posição publica, assumida em Outubro de 2008, que infelizmente não perdeu actualidade:
…e um hospital para o Seixal

O partido do governo prometeu muito, prometeu demasiadas coisas que não cumpriu e, no “pacote”, também vinha um hospital para o Seixal.
Não gosto de atirar pedras só por atirar, todos os governos vão tendo telhados de vidro, mas há promessas… e promessas.
Este governo prometeu um hospital para o Seixal, porque sim!
Havia muita pressão local, o concelho é muito populoso e já havia (de anos anteriores) um estudo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que revelava carências nesta área dos cuidados hospitalares, sobretudo nos concelhos do Seixal e Sesimbra. Era, portanto, uma decisão politicamente correcta e ia acalmando os ânimos enquanto durasse essa expectativa nas populações locais; sempre o actual governo fez crer que de um “verdadeiro” hospital se trataria, um hospital que aliviasse a pressão e a quase ruptura que se vive no Garcia d’Orta, em Almada, um hospital que correspondesse aos reais anseios das populações utentes que respondesse em consultas externas, internamentos…quem sabe, até urgências!
Mas isto nunca foi dito…isto foi deixado silenciosamente à intuição dos principais interessados e é exactamente este o ponto que eu critico.
Qualquer governo responsável quando promete, neste caso um hospital, já tem que saber se faz falta, porque faz falta, quais as áreas mais carenciadas, que patologias prevalecem nessa comunidade, enfim que tipologia de hospital vai apresentar no acto da promessa. Aqui foi ao contrário: primeiro a promessa, depois o despacho (publicado a 31 de Agosto de 2006) a criar o grupo de trabalho que iria definir o tipo de hospital adequado!
Por isso, eu nunca acreditei nesta promessa.
Por isso, eu sei que fui “mal olhada” quando fui a única a abster-me na compreensível euforia duma Assembleia Municipal do Seixal, mesmo pelos meus colegas da bancada do PSD.
Infelizmente não estava errada, não aceito que se ludibriem aspirações tão sentidas, afinal o hospital parece que seria só para cirurgias ambulatórias ou para hospital de retaguarda.
Já lá vão dois anos, agora promete-se que até final de 2008 se conhecerá o perfil do hospital e o cronograma da sua instalação.
Aguardemos! Outra campanha eleitoral já por aí se desenha, mas as jornadas de sensibilização e de informação das populações voltam esta semana, em força, para a rua.
O que sabemos é que as tendências da Saúde se desenham obrigatoriamente para os cuidados de proximidade, para o médico de família, para a prevenção das doenças e não para a diferenciação dos cuidados hospitalares.
O concelho do Seixal precisa, nesta área, de uma muito especial atenção porque quase um quarto da sua população ainda está sem médico de família, temos cerca de 50.000 cidadãos sem acesso a cuidados médicos programados e esta situação é que é realmente insustentável.
Já temos no concelho, penso, seis unidades de saúde familiares (USF’s), que cobrem cerca de 72.000 utentes, as listas de utentes por médico foram, assim, alargadas, mas não chega porque dois SAP’s foram encerrados, numa lógica de rearranjo de horas de consulta que ficou muito aquém das necessidades da população residente.
Sem cobrir um apoio de medicina preventiva é claro que o que sobra de recursos às pessoas é a corrida às urgências hospitalares…e é exactamente isto que não pode acontecer, os hospitais são diferenciados, são de medicina de tecnologia sofisticada, são para as verdadeiras urgências, não são para suprir deficiências de medicina familiar que os “entopem”, em prejuízo da doença grave que, inevitavelmente, aí tem que acorrer.
A grande aposta, o grande esforço político tem que se centrar e rapidamente na procura de resposta e de soluções para as pessoas que têm o direito de ver o seu médico a acompanhá-las ao longo da vida, tal como têm o direito a ser assistidas por ele no dia em que adoecem.
Enquanto tal não acontecer, não há hospitais que cheguem!

Ora, a CDU tem repetidamente dito que o PSD é contra o hospital do Seixal, na vã esperança de que se o disser muitas vezes, essa mentira se transforme em verdade e que a população acredite nessa falsa verdade.
Devo acrescentar, mais uma vez, o muito trabalho que os nossos deputados têm feito nesta área, no fórum próprio, assim como eu próprio que sou o representante do PSD na Comissão do Hospital, tendo participado activamente em todas as iniciativas de apelo à sua construção.
Agradeço os vossos comentários, para posterior publicação no jornal "Comércio do Seixal e Sesimbra" e, como sempre, poderão fazê-lo igualmente no Blogue "Rumo a Bombordo", do adversário, candidato pelo PS e amigo Samuel Cruz (Aqui)

terça-feira, junho 16, 2009

Esquizofrenia e a dupla realidade em Fernão Ferro

Desta vez, deixo-vos, para vosso conhecimento, análise e comentário, um artigo de opinião do nosso candidato à Presidência da Junta de Freguesia de Fernão Ferro, Franklim Vinhas, o qual foi publicado na última edição do "Jornal do Seixal".

Esquizofrenia e a dupla realidade em Fernão Ferro


Esquizofrenia é uma patologia grave, em que há uma distorção do comportamento ou da percepção, que se traduz em divergências entre o que se pensa, o que se diz e o que se faz. Discurso e realidade não coincidem. Vem isto a propósito do conteúdo do boletim informativo emitido pela autarquia de Fernão Ferro que é mais deformativo e esquizofrénico que propriamente informativo ou real.
Em Fernão Ferro, que não tem nem a dimensão nem a massa crítica de todo o concelho do seixal, a actual gestão comunista da freguesia “desperdiça” anualmente 5000 Euros (equivalente a 1000 contos em moeda antiga) ou seja 20 000 Euros por mandato com o seu Boletim Informativo para entre outras coisas mostrar obras virtuais! (apresenta fotografias de obras que ainda nem sequer se realizaram, designadamente o tão desejado Pavilhão Polidesportivo e o não menos ambicionado Cemitério). Este é ainda utilizado para divulgar as obras em curso a cargo da Câmara do Seixal (3 a 4 páginas!), isto é, não chega a sua comunicação quinzenal como ainda ocupam o espaço devido ao boletim da freguesia. Quando solicitado na última Assembleia de Freguesia, através de uma moção apresentada pelo actual presidente para a disponibilização de uma a duas páginas no referido boletim, para divulgação do trabalho realizado por este órgão autárquico de grande relevância, a votação dos eleitos da CDU foi um rotundo NÃO (votos contra da CDU e a favor do PSD, PS e Independente)! Mostrando a dura e inequívoca realidade que o tão propalado Abril e Democracia ainda não chegaram a Fernão Ferro criando um clima totalitário e até pernicioso! Certamente esta atitude levará à autodestruição deste executivo porque esquece que, hoje em dia, vivemos na Sociedade da Informação, com os meios de comunicação social ao dispor de todos os cidadãos, a informação está tão longe e tão perto de um de um simples clique de um mouse e por muitas barreiras e obstáculos que sejam criados, a informação irá sempre fluir e transbordar quando necessário. A falta de valores e de cultura altruísta propiciam este ambiente de individualismo exacerbado e de comunicação deficitária. O tratamento da esquizofrenia exigiria medidas drásticas, como a substituição imediata dos elementos de direcção da Junta. Há que cortar o mal pela raiz, antes da junta de freguesia sucumbir à loucura do egocentrismo organizacional. Uma possível solução para esta patologia poderá passar por outras pessoas com outras virtudes. É fundamental a injecção de novos valores na nossa Junta de Freguesia como a ética, humildade e confiança em Fernão Ferro. Pessoas e vontades não faltam para contrariar o actual status quo.
Franklim Vinhas
Candidato do PSD à Freguesia de Fernão Ferro

sexta-feira, junho 12, 2009

Entrevista para o Notícias do Seixal


A entrevista na sua totalidade pode ser encontrada aqui.


domingo, junho 07, 2009

Parabéns Dr. Paulo Rangel


Quando todas as sondagens nos diziam que não era possível, quando o caminho era árduo e complicado, houve alguém que ainda assim conseguiu fazer passar a mensagem aos Portugueses... Parabéns Dr. Paulo Rangel!

sábado, junho 06, 2009

Carta Aberta

Recebi esta carta aberta, que divulgo, para ser analisada e comentada.
Devo acrescentar que este tema já foi por mim abordado na Assembleia Municipal.

Carta Aberta ao Presidente da Câmara Municipal do Seixal
Como cidadão de pleno direito e munícipe deste Concelho, que por acaso tem os seus impostos em dia, não posso deixar de manifestar a minha profunda indignação pelos atropelos aos meus direitos (e dos demais munícipes) com que os responsáveis dessa Câmara nos têm “brindado”.
Isto tem a ver com o facto de me sentir privado do meu direito de livre circulação,num Concelho que se quer para todos mas que, em determinadas alturas, é só para alguns.
Hoje, mais uma vez, os “festejos com bombos” e os ditos “festivais desportivos”vieram sobrepor-se aos mais legítimos interesses dos munícipes.Não é admissível que logo pela manhã, num dia de fim-de-semana (ou outro),encontre barreiras logo à saída de casa, impedindo-me de me deslocar para o centro da cidade tendo fazer uns quantos quilómetros e, chegado à outra ponta dacidade, encontrar outras barreiras que me impedem de ter acesso ao referido centro.
Como se não bastasse, para me deslocar à Amora, no mesmo dia/hora, e após ter andado igualmente uns quantos quilómetros para chegar à rotunda da Torre daMarinha, o acesso à ponte da fraternidade encontrava-se também fechado, tendoque dar a volta pelo Fogueteiro.
Não contentes com isso, a partir da rotunda do E.Leclerc lá estava também o transito cortado…
Pergunto qual o interesse, para o Concelho e seus habitantes, dessas acções se realizarem na via pública, com cortes de ruas e estradas, obrigando a que as nossas deslocações tenham de ter o dobro ou o triplo do tempo de percurso, incluindo os transportes públicos, com prejuízo evidente para quem se quer deslocar inclusivamente para os seus locais de trabalho, com alterações dos percursos desses mesmos transportes públicos.
Será que não existem espaços neste Concelho para a prática desses espectáculos sem que os mesmos interfiram com a vida e a livre circulação das pessoas?
Pois eu penso que há muitos espaços onde essas acções podem ser levadas a cabo, indo quem quer e não obrigando quem não queira a ser prejudicado com isso.
Na minha opinião, este comportamento dos responsáveis dessa Câmara demonstra uma falta de respeito e até mesmo uma certa prepotência, pondo em causa os direitos individuais dos seus munícipes.
Cumprimentos,
Carlos Gonçalves
Arrentela, 31 de Maio de 2009

Europa - europeias - Eleições : VOTE!

Enviaram-me este texto.

Face à sua excelencia, parace-me pertinente publicá-lo no dia de hoje.

Não se esqueça, vá votar.




As eleições Europeias pedem muita atenção aos Católicos
A propósito da Europa, temos visto que nem toda a gente percebe algumas diferenças que se devem ter presentes quando somos chamados a tomar posição em eleições Europeias. Antes de mais, a grande diferença entre o Continente e a União Europeia. Não só o facto de nem todos os países do Continente europeu serem membros da União, mas também o facto de serem relações muito diferentes as que um país tem com outro porque é vizinho ou quando se trata de dois Estados membros de uma mesma realidade política. Existe em Estrasburgo uma coisa que se chama Conselho da Europa (e não Conselho Europeu) e que reúne 47 países do continente Europeu (mesmo os que não pertencem à União Europeia como a Rússia, a Geórgia, a Turquia, a Croácia, a Suíça, etc.). A missão do Conselho da Europa deve ser apenas a de vigiar pelo respeito dos Direitos Humanos, daquilo a que chamam os valores fundamentais comuns (alguns vêem aqui, por exemplo, o direito ao aborto!) da defesa do Estado de Direito e da democracia. Funciona através dum Comité de Ministros de Negócios Estrangeiros dos 47 Estados ou embaixadores seus delegados e sedeados em Estrasburgo e através duma assembleia Parlamentar com 318 membros (mais 318 suplentes), não eleitos mas escolhidos pelos governos nacionais. É interessante verificar que o Conselho da Europa, embora deva cuidar da democracia (o poder do povo), é um conselho aristocrático (poder dos mais capazes) visto que os membros só muito indirectamente são escolhidos pelo povo. As suas convenções ou tratados (que já são cerca de 200) têm força de lei e os Estados membros são “convidados” a adequarem as legislações nacionais a estes Tratados ou convenções. Isto, para além das recomendações aos governos em que se pretende definir princípios directores em matéria de direito, de saúde, de comunicação social, de educação ou de desporto. Por fim, pode ser útil informar que o Conselho da Europa tem uma Secretaria Geral, dirigida por um socialista inglês desde 2004, e que tem 1800 empregados e um orçamento de 200 milhões de euros!
O que agora vai ser votado, porém, é outra coisa, é a escolha dos deputados do Parlamento Europeu. Cada país tem direito a um determinado número de assentos que serão distribuídos pelos vários partidos nacionais em resultado das eleições. Estes partidos estão, por sua vez, ligados aos partidos ideologicamente próximos dos outros países da UE e das Comunidades e formam as grandes famílias dos chamados Partidos europeus. De entre estes os maiores são dois, representando as duas grandes famílias actualmente presentes na vida política europeia: o Partido Popular Europeu (de que o PSD é membro) e o Partido Socialista Europeu (de que o PS é membro). Existe ainda a Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa, que é actualmente o terceiro grupo político, o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia (composto por partidos de extrema esquerda e ex partidos comunistas – Bloco de Esquerda e PCP), mas há ainda lugar para outros pequenos grupos e até para certos partidos nacionais que não estão filiados em grupos europeus. Há, evidentemente, espaço para que surja outra força europeia que deixe de estar marcada pela agenda dos grandes e possa representar, quer quando aprova, quer quando propõe, a visão mais humanista e cristã. O Partido Popular Europeu tem, geralmente, posições mais próximas da Igreja, mas nem sempre e nem todos os deputados.
Outra coisa ainda é a Comissão Europeia, com comissários dos vários países, escolhidos pelo presidente indigitado em conjunto com o Conselho e que, depois de haver a aprovação do Parlamento Europeu, são nomeados pelo Conselho, também chamado Conselho da União Europeia. O Tratado de Lisboa prevê grandes mudanças neste órgão.
Outro órgão fundamental é o Conselho Europeu. Este Conselho (diferente do já referido Conselho da Europa e do Conselho da União Europeia) reúne os chefes de Estado ou de governo dos países membros da União, além do Presidente da Comissão, e tem uma Presidência rotativa, em cada semestre, alternando entre os países membros, até à entrada em vigor do Tratado de Lisboa. Este Conselho Europeu é a instância suprema a quem competem as grandes decisões políticas e estratégicas para a UE (criada através do chamado Tratado de Maastricht, de 7 de Fevereiro de 1992) e para as Comunidades (criadas pelos Tratados de Roma, de 25 de Março de 1957). O Conselho, ao invés, reúne os ministros dos vários países por temas, através dos ministros da especialidade, presidindo a cada reunião o ministro respectivo do Estado membro que detém no momento a presidência. Não deixa de ser importante referir a figura do Secretário Geral deste Conselho, que não é eleito, mas escolhido e que desde 1999 é Javier Solana, um socialista espanhol que antes havia sido secretário-geral na NATO.
Por fim, há ainda uma série de instâncias supranacionais e com estatuto de independência, como por exemplo, o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias e o Banco Central Europeu (o Banco Central da “zona euro”).
Diante desta grande panóplia de instâncias vale a pena tentar perceber o que se vota numas eleições europeias. Escolhem-se os deputados e com isso formam-se os grupos políticos no Parlamento Europeu. Tendo isto sido feito, prepara-se a escolha do presidente deste Parlamento. Mas também se dá uma indicação política para o Conselho escolher o próximo presidente da Comissão, que aliás não pode ser nomeado sem aprovação prévia do Parlamento. Aqui salta à vista que desde as eleições Europeias até à escolha dos “dirigentes” vai ainda uma grande distância. Contudo, há uma relação e é também esta que deve ser tida em conta quando se vai votar. Apesar de tudo quanto possamos fazer, é fácil que a União Europeia acabe por ser dirigida por aqueles que se chamam hoje os eurocratas e que podem ser facilmente colocados dentro da máquina da UE por grupos de pressão, ideológicos ou económicos. Estes funcionários da UE mantêm-se lá mesmo depois das eleições porque estão a contrato de trabalho e não são especificamente políticos.
Um outro aspecto fundamental a perceber é que o Parlamento Europeu é hoje – e sê-lo-á ainda mais se o Tratado de Lisboa entrar em vigor – um legislador de pleno direito no quadro europeu. E que a legislação europeia já representa, directa ou indirectamente, mais de metade de toda a legislação nacional!!
Salta por isso à vista a importância crescente deste órgão, mas também dos grupos, ONGs (Organizações Não Governamentais) e lobbies que vão fazendo pressão junto dos órgãos europeus para conseguirem influenciar a orientação das decisões que, mais cedo ou mais tarde, acabam por ter de ser aceites nas legislações nacionais e, por isso, por determinar o rumo da sociedade e da cultura. Estes grupos aproveitam-se de duas coisas: da discrição do seu trabalho, porque os eleitores estão nos seus países e não se dão conta do que se passa em Bruxelas; e do facto de que, apesar do princípio da subsidiariedade, aquilo que se decide nesses corredores é cada vez mais determinante para a acção dos governos e dos parlamentos nacionais. Este princípio da subsidiariedade, que é um princípio básico da Doutrina Social da Igreja Católica mas que é aceite por todos e que até tem estado presente nos tratados que vão surgindo no âmbito da União Europeia (incluindo as Comunidades), quer dizer que, ao nível das relações entre os Estados e a União, a UE, de acordo com este princípio, só pode decidir legislar sobre determinada matéria se os Estados membros não conseguirem, por si sós, adoptar as medidas necessárias para realizar o bem próprio ou se for necessária uma intervenção da Comunidade para o objectivo ser melhor realizado. É, por isso, muito sério e muito preocupante que estejamos a assistir na prática a uma inversão completa deste princípio e que, hoje em dia, mais de metade da legislação produzida num país tenha a sua origem nas instâncias europeias longe dos cidadãos e muitas vezes em matérias que são competência dos Estados.
Aqui liga-se a outra questão que tem estado muito presente nestes últimos tempos e que é, precisamente, o âmbito das competências da União Europeia, expressão que habitualmente é usada para designar o conjunto União-Comunidades, pelo menos até o Tratado de Lisboa entrar em vigor (passará então a existir apenas a UE). Em princípio, a Comunidade Europeia tem no seu âmbito as questões económicas (e, por isso, tenta conseguir políticas dos vários sectores da vida económica que possam integrar o bem de todos) e a adopção de regras que tenham em vista a melhoria da vida dos cidadãos e uma maior justiça social, com a promoção de políticas que facilitem a busca de emprego e a melhoria das condições de vida dos países mais pobres. Por seu turno, à UE competem sobretudo as questões de política externa que tenham interesse para todos e que visem preservar a paz e de cooperação em matérias policiais e criminais. Tudo isso importa e muito disso tem sido tentado e até, por vezes, realizado. É um facto que a União Europeia pode, por isso, ser uma coisa muito boa e já o tem demonstrado. Basta olhar para o desenvolvimento de Portugal e perceber o que se tem conseguido com o facto de sermos membros das Comunidades e, a partir de 1993, também da UE. Não só pelos subsídios, mas também pelas relações que se conseguem graças ao facto de sermos membros, e que nos ajudam a melhorar as nossas condições de vida.
Contudo, através de uma série de manigâncias políticas e de jogos de palavras, que se introduzem para fazer com que determinado assunto possa ser tratado pela União (ou melhor, muitas vezes pela Comunidade), têm saído directivas que parecem ultrapassar o âmbito das competências que os países lhe atribuíram e que apontam geralmente todas na mesma direcção. Por exemplo, uma questão do direito da família, que é da competência dos Estados, pode acabar por poder ser abordada nas instâncias europeias, quando se consegue que ela surja através do princípio da não discriminação que, por ser do âmbito dos Direitos Fundamentais, já pode ser considerado pela União Europeia, apesar de nem a Comunidade nem a UE disporem de competências em matéria de direitos fundamentais, como aliás demonstra a dificuldade na imposição jurídica da Carta dos Direitos Fundamentais. O casamento não pode ser discutido, mas então, para se falar do casamento entre pessoas do mesmo sexo, usa-se o princípio da não discriminação. Este princípio tem vindo a ser mudado para chegar a dizer que não se devem descriminar as pessoas não só por causa do sexo, da religião, da raça, do país de origem, etc., mas também por essa nova invenção que é a orientação sexual (coisa que já tem entrado, inclusive, nas constituições nacionais, por pressão de certos grupos), pela qual se diz que já não há dois sexos – masculino e feminino – mas 6 géneros. Com este uso da chamada “ideologia do género” há já quem ouse dizer que por causa da “orientação sexual”, a EU, se necessário impelido por decisões do Tribunal Europeu, pode obrigar os Estados a legislar sobre o chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nós diremos sempre que o casamento é outra coisa e que só é verdadeiro se for entre um homem e uma mulher, mas percebemos que, se nas leis aparece que uma união de duas pessoas do mesmo sexo também se chama casamento, aos poucos vai entrando na mentalidade que é tudo a mesma coisa e que, portanto, o facto de uma pessoa ser de um ou de outro sexo não a define. Por detrás desta mentalidade está claramente uma atitude anti-cristã, uma atitude que pretende dizer que o corpo e aquilo que a pessoa decide ser não precisam de estar de acordo, e isso porque, não acreditando num Criador e não aceitando o que a natureza mostra no corpo, se pretende ser capaz de decidir até contra Deus. Mas o facto é que esta mentalidade nasce em ambientes claramente ateus e seduz crentes distraídos e que já deixaram de aceitar a doutrina da Igreja em muitos outros pontos.
Estas e outras questões, que deveriam ser da exclusiva competência dos Estados, acabam por ser tratadas e objecto de “leis” a nível europeu, sem que se dê por isso. Muitas vezes, quem elabora as propostas nem sequer é deputado eleito. Mas, mesmo quando o assunto é debatido no Parlamento Europeu, a coisa é de tal modo distante do quotidiano dos cidadãos e tão manipulável pelos lobbies que, sem grande dificuldade, estes vão conseguindo que sejam dados passos numa direcção que, pelo que se tem visto, é oposta aos grandes princípios da Igreja.
Vemos, de facto, um crescimento daquilo que se chama laicismo, ou seja, duma corrente de pensamento que pretende fechar tudo o que diz respeito à religião na vida privada. Este laicismo pretende que todos os princípios morais que a Igreja defende, simplesmente porque são defendidos pela Igreja, não podem ser tidos em conta, porque, segundo essa ideologia, só assim se consegue ter uma espécie de moral não religiosa. O drama é que deste modo a moral e a ética ficam completamente incapazes de dizer o que é bom e o que é mau, nascendo e consolidando-se um relativismo e até um niilismo que nega que alguma coisa tenha consistência em si mesmo e que alguma verdade possa valer a pena de ser defendida. É assim que se fala da liberdade de recorrer ao aborto, da equiparação de uniões homossexuais a casamentos, da possibilidade de se fazer experiências com embriões humanos, da eutanásia ou do “testamento vital”, da hiperbolização dos sentimentos e dos afectos, ou, ainda, da obrigatoriedade de uma educação sexual despida de valores e em que os pais não são considerados. Estes e outros pseudo-valores parecidos, que procuram despir de qualquer sinal cristão a nossa sociedade, a par de toda a política económica muito facilmente influenciada pelos grandes grupos económicos, que também eles conseguem agir junto das instâncias europeias, são hoje em dia objecto de grandes “combates”.
A Igreja não tem estado fora de todo este processo. Ela não é, de modo algum, contra a União Europeia, ainda que possa ser muito crítica em relação ao caminho que esta está a tomar actualmente. A Igreja tem uma Comissão (a ComECE – Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia) com um secretariado em Bruxelas, composto por juristas e outras pessoas muito preparadas nos vários temas, para acompanhar o que se vai fazendo na União europeia, na Comissão, no Conselho e no Parlamento Europeu. A Santa Sé tem também um Núncio apostólico junto da União Europeia, que, tal como para os outros Estados, tem a função de ser embaixador atento aos assuntos ali tratados. O Vaticano, porque também ele é um Estado, tem, ainda, o lugar de Observador Permanente no Conselho da Europa. Deste modo, a Igreja Católica pode ir dando contributos positivos e denunciar decisões que sejam contra o Homem e contra a Verdade. Depois há os vários grupos informais e “Think tanks” católicos que tentam, de acordo com as suas possibilidades, influenciar as decisões, como um qualquer outro grupo. A grande diferença é que os “outros” têm orçamentos elevadíssimos e os nossos vivem de pequenos donativos! Por fim, a outra importante possibilidade de estarmos, como Igreja, presentes na vida política europeia é a de, através do nosso voto, escolher deputados que nos possam defender, o que pressupõe que haja católicos disponíveis para a vida política que aceitem ser candidatos e que sejam convidados pelos partidos.
Como se vê, hoje não podemos ficar distraídos com o que se passa na Europa. É demasiado sério. A escolha dos deputados, como tem vindo a ser dito pelos episcopados de toda a Europa, embora não seja capaz de resolver todos os problemas, é algo que pode ter uma enorme importância e nos interessa a todos. Escolher quem promova a vida, a família, a subsidiariedade e a liberdade de iniciativa, e quem defenda a liberdade religiosa, e não votar em quem defende coisas completamente contrárias ao bem comum ou à Verdade da mensagem de Cristo, como o aborto, a eutanásia ou o relativismo moral, está ao nosso alcance.
É preciso dar sinais de que estamos preocupados. E é preciso que mais católicos entrem na política. Sabemos que o jogo é complicado e que muitas vezes são afastados, ridicularizados e até maltratados. Mas não se espere que defender a Verdade, como fez João Baptista, possa ser “agradável”. Jesus nunca nos prometeu um paraíso na terra, mas sempre nos convidou a segui-Lo, pegando na Cruz para amarmos os homens e as mulheres como Ele nos amou e podermos melhorar a vida de quantos nos rodeiam. Cada um pense o que fazer à luz do que a Igreja ensina e esteja descansado que nunca lhe faltará a alegria própria de quem recebe de forma consciente todos os dias a vida de Jesus.
Pe. Duarte da Cunha,
Secretário-geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE)
Miguel Gorjão-Henriques,
Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Advogado.

quinta-feira, junho 04, 2009

Onde é que eu já vi isto?







Pois é, de tempos a tempos, os outdoors do PSD são vandalizados.



Penso que, infelizmente, já nem é notícia. Afinal de contas, se as redacções fizerem uma busca a notícias sobre o Seixal, os outdoors do PSD serem vandalizados, apenas muda a data.






Porém, não desisteremos! Aliás, estes actos inqualificáveis só nos dão mais força.






Deixo-vos com a Nota de Imprensa:






Nota de Imprensa:






O PSD Seixal, vem mais uma vez, denunciar e apelar à divulgação pública através dos órgãoes de Comunicação Social e de todos os meios ao seu alcance, o escândalo que se tem verificado sucessivamente relativamente à vandalização de todas as suas estruturas de publicitação da sua mensagem .






Ora, para além da própria sede e de inúmeras situações já anteriormente denunciadas, fomos mais uma vez confrontados com a vandalização das estruturas das mensagens políticas, quer do seu candidato a Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Edson Cunha, quer do cabeça de lista às Eleiçoes Europeias, quer ainda de uma simples mensagem política.






Ou seja, para os delinquentes, parece não existir qualquer distinção em relação à mensagem politica desde que esta seja apresentada pelo PSD.






Numa terra que se diz orgulhosamente de Abril, que apregoa os seus principios e que pomposamente comemorou os 35 anos dessa revolução, parece que no Seixal tudo não passa de bonitas e singelas homenagens sem qualquer aplicabilidade prática. Já não chega os partidos da oposição não terem acesso ao Boletim Municipal (dos mais caros do país), à publicidade institucional, nem aos demais meios de que o poder instituido dispõe, ainda temos de nos confrotar com estes bárbaros actos de vandalismo que em nada dignificam a democracia portuguesa.






O Presidente do PSD Seixal






Paulo Edson Cunha

quarta-feira, junho 03, 2009

Nestas Eleições para o Parlamento Europeu vou Votar no PSD porque...

Caros amigos,


Quando este jornal estiver nas vossas mãos, estaremos a 2, 1 ou no próprio dia das eleições, ou pior,´pode dar-se o caso das eleições já terem ocorrido.

Assim, antes de mais, quer vote no PSD, quer vote noutro partido, faço-lhe um apelo ao voto no próximo dia 7 de Junho (Domingo).

Relembro-lhe também que com o novo Cartão do cidadão, os cidadãos passam a votar na zona da morada que indicaram como habitação permanente. Portanto, tenha atenção e, se for caso disso, certifique-se antes de se dirigir à sua antiga mesa de voto.

Finalmente, dou-lhe a oportunidade de, neste espaço, com publicação no jornal "Comércio do Seixal e Sesimbra", apelar ao voto no seu partido ou candidato preferido.

Faça qualquer coisa como isto, mas adaptando aos seus argumentos:

Vou votar no PSD, porque me revejo nos ideais do partido, na família política onde o PSD está inserido no Parlamento Europeu.

Porque partilho das ideias políticas, inteligência, honestidade e capacidade de trabalho, do cabeça-de-lista, Dr. Paulo Rangel, assim como muitos elementos da lista, nomeadamente o Deputado Europeu Carlos Coelho.

Porque conheço e aprecio bastante as qualidades dos membros da lista residentes em Setúbal, a Dra. Mercês Borges, ex-Governadora Civil de Setúbal e o Dr. Paulo Ribeiro, meu ex-colega enquanto Director do Centro de Emprego de Setúbal.

Voto porque quero garantir, sem ambiguidades que o meu voto vai servir para votar Durão Barroso como Presidente da Comissão Europeia reeleito, quando a votação nocorrer no P.E.

Voto porque quero ver garantido, no P.E. a defesa intransigente dos interesses Portugueses, nomeadamente em questões de finaciamento de fundos, da sua gestão e aplicação (enquanto órgão fiscalizador da comissão), das prioridades para a economia nacional e, por propostas como por exmplo sobre o Erasmus.

Voto porque vejo no Dr. Paulo Rangel um político da nova geração, culto, inteligente e muito trabalhador e que vai, de certeza absoluta, dignificar os deputados europeus que representam o nosso País.


E você? porque vai votar no partido X ? Dê-nos a sua opinião e ajude a divulgar as suas ideias e, quem sabe, contribuir para a diminiuição da abstenção.



Aguardo as vossas respostas, ou em alternativa, poderão comentar no Blogue "Rumo a Bombordo" (Aqui).

Voto porque

segunda-feira, junho 01, 2009

PEDIDO DE VISITA / MERCADO DA CRUZ DE PAU

Recebi uma carta de um munícipe, com participação cívica suficiente para merecer o crédito de analisarmos ainda mais atentamente a sua exposição, que depois da natural autorização, transcrevo, para vosso conhecimento, apreciação, análise crítica e comentário.
"Caro AmigoDr. Paulo Edson Cunha-
Digníssimo Vogal da Ass. Municipal do Sexixal e
candidato à Presidência da C. M. do Seixal,do Partido Social Democrata
Receba os meus melhores cumprimentos.
Já tive o prazer de ter estado consigo à mesa em franca amizade, quer com assuntos ligados com a comunicação social local ou, mesmo noutras de carácter politico/partidária aqui no nosso concelho. Irei continuar a perfilhar a boa harmonia do seu convívio! Este email tem por objectivo denunciar a todos os níveis aqui na Autarquia, a questão do mercado da Praça da Cruz da Pau que urge resolver definitivamente pelos responsáveis da Autarquia.
Há anos que o mercado da Cruz de Pau tem sido "bandeira" nos programas da CDU e nos das oposições, tambem!Efectivamente, a desgraça desta praça tem por vergonha o que nela se esconde diariamente aos olhos dos que aqui não vivem! As fotos que estão em anexo dizem respeito ao dia 24 de Maio de 2009 ( Domingo ), tiradas pelas 13 horas!!!! É realmente uma verdadeira praça de 3º mundo!! Há responsabilidades a serem exigidas pelos autarcas.
Quais são as consequênciências que os moradores desta área estão sujeitos à sua qualidade de vida na saúde pública? Que limpeza vergonha é feita aqui nesta praça, por sinal a praça de maior movimento a nível do concelho!!!A quem cabe as responsabilidades a péssima qualidade de vida nesta área?! Gostaria que o Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata do Município do Seixal os Autarcas da Freguesia de Amora, viessem visitar inlocco a vergonhosa praça do mercado da Cruz de Pau e, que me convidassem nesse dia da visita, pois muito mais vos será informado!
Atenciosamente,
Joel Lira( munícipe do concelho do seixal )"

Para ti, criança

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No que depender de mim, quer como Pai, Tio, Amigo, Autarca, Advogado, defenderei intransigentemente que este dia e, estes direitos, se cumpram todos os dias do ano.
Feliz Dia da criança